Emigrar e deixar dividas às finanças

Não podes fugir as responsabilidades, apesar de ires embora as dividas não acabam, o processo em tribunal tambem não e serás sempre obrigado a pagar a pensão de alimentos, alias mesmo estando noutro pais podem dar voz de detenção caso não cumpras com as tuas obrigações... Ou seja, se estiveres ca em portugal caso não pagues eles acabam por hipotecar o teu salario, o que vai acima do sálario minimo, caso emigres sem dar satisfações podem dar voz de detenção e não te preocupes que eles encontram-te... Por isso aconselho a resolveres as coisas!

um conselho que te dou é sim vai trabalhar para fora se tens essa oportunidade mas manda dinheiro para alguém de confiança e paga as tuas dividas!
Eu estou em Angola vai a caminho de 4 anos e graças de Deus não devo nada a ninguém e saímos de portugal com tudo organizado e tudo pago.
Mas tenho um conhecido que também esta em angola saiu de portugal com muitas dividas e foi encontrado foi chamado ao consulado de Portugal em Angola e agora todos os meses anda a pagar as dividas mais os juros da mesma e ainda tem para uns 4 anos a pagar!!!

Olá,

Cuidado com o deixar dívidas.

O meu conselho é antes de ir, pagar todas as dívidas se possível, ou tentar arranjar uma outra solução.

Quanto à pensão de alimentos se não tem qualquer tipo de rendimento, também não lhe podem exigir que a pague.
Porque não pede ajuda por exemplo à Deco para tentar resolver a sua situação? Ou tente, se possível, chegar a um acordo com as finanças.
Pode sempre declarar-se insolvente, mesmo sendo particular.
Informe-se do que pode fazer.

Vou-lhe só contar uma situação:

Tenho um colega em que os sogros se divorciaram à 5 anos, entretanto o ano passado o sogro dele foi para o estrangeiro, neste caso para o Brasil, mas antes de ir fez um monte de dívidas que não pagou (não sei se foi nas finanças), no momento ninguém sabe se ele continua lá ou não.
Pois esse meu colega e a mulher está farto de receber chamadas, até já foram bater-lhe à porta.
A ex-mulher do sogro dele, ou seja a sogra, apesar de já estarem divorciados à 5 anos está também sempre a receber chamadas, também já foram bater-lhe à porta e até ao trabalho dela já foram.
O que quero dizer com isto, é que ele fugiu, desapareceu e agora andam atrás da família que sem ter culpa, tem que passar por situações constrangedoras, e pela vergonha.
Para além de que já foi emitido um mandato de captura, ou seja se o senhor resolver pôr os pés em Portugal é preso.
É óbvio que isto é uma situação extrema, mas para mim dá que pensar.

O meu conselho é sim ir trabalhar para o estrangeiro, mas pagar as dívidas antes, ou assim que possível, não há nada como estarmos de consciência tranquila. Até porque nunca sabemos o dia de amanhã, e um dia podemos ter de voltar.

Acontece tão simples como, pessoas são julgadas à revelia e no dia que em vão ao consulado para renovar documentos de identificação, são impedidos por terem processos pendentes. Se viajarem para Portugal, são detidos à chegada.
O melhor, é mesmo pagar.

acerca dos 1000 às finanças deve ir falar com chefe da sua repartição e explicar que por motivos de desemprego não tem como assumir o pagamento da mesma, embora neste momento tenha uma hipotese de vir a ter rendimentos no exterior, pode acordar um plano de pagamentos e tentar que o começo seja apos receber o primeiro vencimento. ou deixar alguem encarregue dos pagamentos por cá.

Na parte de pensão de alimentos se nao tem rendimentos não pode suportar a pensão mas de certeza que terá apoio juridico neste caso, no limite é obrigado a pagar as pensões em atraso.

Numa situação limite de partir e deixar tudo para trás pode recair sobre familiares diretos a penhora de bens ou vencimentos , ou então nunca mais por os pés em Portugal sob pena de detenção.
Tentar a falencia pessoal também é uma hipotese mas mais arriscada e só daqui a 5 anos volta a estar livre

Primeiro que tudo, organize bem a sua vida nesse ponto. Dirija-se a quem deve e exponha o seu caso. Eles decerto que hão-de aceitar, porque sem trabalho que lhe dê o suficiente para viver ben e pagar o que deve, não se pode negar.

Se já souber a sua direcção no estrangeiro, dê-a porque nada tem a esconder e sera prova de que está a ser honesta.

O pagamento das suas dívidas poderá ser feita do estrangeiro por si mesma através do Banco no estrangeiro e, assim terá provas de que pagou. Nunca se sabe quem está à espreita de mais.

Decerto que, uma vez no estrangeiro, também quererá ir a Portugal de férias e, então, também poderá fazer os pagamentos das dívidas. Mas o meu principal conselho é começar a pagá-las assim que puder.

Eu perdi a confiança em todos, especialmente na maneira como as Finanças de Portugal funciona.