Dizem que os caróceis estão sempre a girar.

Dizem também que nem sempre fazemos escolhas acertadas e que é preciso saber perdoar.

Assim sendo, lá se deu mais uma volta nesta relação cheia de voltas e voltinhas...

Como escrevi em cima, ele envolveu-se com a outra pessoa, não tendo existido relações sexuais. Acontece que com isso, percebeu um sem fim de coisas e afastou-se. De vez.

Ao afastar-se, foi-se aproximando de mim. Eu, ao vê-lo ou sentir-se tão mais lá do que cá, agarrei em mim, nos tarecos e em tudo o que mais tiver e usei aquilo tudo para impulsionar-me para cima.

Ora bolas! Sou uma mulher ou um rato? Chegou de chorar, de gritar, de espernear. Chegou e parei! Sinto-me bem. Afinal, fui capaz de muita coisa de que não sabia ser capaz.

Afastei-me, mesmo tendo dias e noites em que me "mordia", consegui sair vitoriosa comigo mesma, deste afastamento. Estou bem e consegui-o sozinha, por mim e para mim, mais ninguém.

A tal força, nem sei de onde veio ou sequer se chegou a vir. Só sei que me sinto confortável e bem comigo mesma.

No passado sábado, o nosso filho mais velho fez dois anos. Fim de semana, o pai fala comigo para saber como é que fazemos, para que eu descanse e como fazemos com o Henrique.

Tanto se me fez como se me fazia. Disse para fazer como assim entendesse.

Veio passar cá o fim de semana inteiro. De sexta a domingo. Foi agradável, prazeiroso, afectuoso e mimoso. E feliz. É acho que sim, que foi feliz!

Estavamos bem, conseguimos conversar várias vezes; coisa quase impensável há tempos. Falámos abertamente sobre o que sentimos, o que não sentimos, o que queremos e o que não queremos.

Da minha parte, afirmei que não quero mais viver com ele. Neste momento, não. Estou melhor sem ele, do que com ele, na mesma casa. Por outro lado, há este querer imenso em continuar a estar com ele, mas não todos os dias, não de forma rotineira, de forma a sentir-me menos bem ou mais mal tratada.

Quero estar com o meu namorado. Ponto!

O querer e o não querer são partilhados por ele. Estamos em sintonia.

A escolha dele, pode ter-nos ajudado. Podemos crescer, os dois, com tudo isto.

A oitava maravilha do mundo, transformou-se em algo menos feliz, mostrando-lhe a parte que é feliz.

"És-me muito presente" disse ele durante o fim de semana.

O meu menino, aquele de que falo no comentário anterior, está a regressar. Sozinho. Porque assim quer.

Os meus braços, estão sempre abertos para o menino e o meu peito também.

Que os deuses nos acompanhem e seja pelo melhor...

Antes demais, obrigada a quem teceu elogios à minha escrita. Muito, muito, muito obrigada!!!

Caradenestum, eu achei que o final tinha mesmo chegado. Ele estava tão bem no fim de semana em que foi ter com a outra pessoa. Estava verdadeiramente feliz. Pos isso, assumi que eles estavam bem, mesmo bem. Que já estavam juntos, blablablabla. Mas afinal enganei-me, eles iam estar juntos, não o tinham estado antes. Assim, a ânsia de estar com a pessoa, todos os planos que ele foi fazendo ao longo do tempo, iam condensar-se e concretizar-se naquela noite.

Depois disso e de outra situação menos feliz da parte dele, o que eu decidi foi parar de me lamuriar. E assim que decidi, parei. Percebi que é bom não ser mal tratada e por isto entende-se não ter alguém que nos ignore na nossa própria casa, alguém cuja indiferença é maior que tudo, alguém que vive connosco mas pensa constantemente noutra pessoa.

Senti-me a rasgar com as coisas que me deixavam mais triste ou menos animada, agarrei em mim, nas minhas trouxas e fui rebuscar-me. Ao que eu sou, deixando os muros, bolhas e conchas para trás.

Quando fiz isso, percebi que afinal estava bem melhor sem ele (sem esta pessoa que me desrespeitava) do que com ele. Criei hábitos e rotinas novas com os meus filhotes. Continuo a não conseguir sair sozinha de casa com eles, por causa do próprio prédio, mas também aí não preciso dele. Pode ser outra pessoa.

Deixei de lhe dizer o quer que fosse desde o fim de semana. Se era para acabar, era para acabar. E acabou. Consegui fazer o corte do cordão umbilical. Foi de tal modo cortado, que na sexta feira, quando cá chegou, em vez de dizer ao Henrique que tinha chegado o pai, disse que tinha chegado o Tiago...

Conforme eu me afastei, ele aproximou-se e quanto mais eu me vou afastando, mais ele se vai aproximando... Bicho estranho, o Homem.

Conversámos, antes de ele vir para cá... Ficámos a falar até bem tarde, no pc, na noite de 5ª. Tanto conversámos que acabamos por falar sobre nós. Na 6ª, houve uma reaproximação um pouco a medo, no sábado, andavamos a apalpar terreno durante o dia ou algo que o valhe. À noite, percebemos que o melhor seria conversar sobre tudo (eu, ele, nós, ele e a outra pessoa, só a outra pessoa), conversámos com calma, sem que nenhum puxasse para lado algum, dissemos o que sentíamos. Fazia tempo que ele não fazia isso sem estar exaltado e com vontade de partir tudo o que lhe aparecesse à frente.

Mais uma vez, adormecemos no chão da sala - esta sala e os fins de semana devem estar de mãos dadas com as epifânias que ele vai tendo - domingo, fomos passear os cinco, quando regressámos a casa, os bebés foram dormir e nós ficámos a namorar.

Há tanto, mas tanto tempo que eu não namorava com ele... Ou melhor, que ele não namorava comigo....

Acho que sim, que estamos bem assim. Ele diz não haver pressão, nem núvem negra e acredita que isto, é o início da luz ao fundo do túnel.

Vamos ver. Se a luz estiver com ele, sem ser só no fundo do túnel, parece que sim. Que aos poucos, a seu tempo, vamo-nos recuperar.

Por aqui, o afastamento foi completo e total...

Nem perguntava pelos filhos Disse que não fez para não invadir o meu espaço. Mas qual espaço?

O que eu acho é que ele não consegue distinguir a Sofia-mãe da Sofia-mulher e depois dá uma salganhada do catano.

Preferiu afastar-se custou o que vos tenho dito e mais um pedacinho. Durante o afastamento, várias foram as desilusões que me deu. Ainda assim, o tal sentimento feliz, sempre se manteve, mesmo quando os menos nobres eram imensos.

Na última desilusão, lá se me fez o click do "ou te orientas ou ficas na lamúria tempo demais e não vale a pena." E não vale!

Não estava, de modo nenhum, à espera desta reviravolta tremenda. Quer dizer, no fundo de mim, sempre quis que ele voltasse. Dizia isso várias vezes, que tinha a certeza que não queria mais estar com ele nestas circunstâncias, mas ainda assim, queria muito estar com aquele que foi o meu namorado. Andava aqui a bambolear entre o não querer e o querer. Fiquei-me pelo não querer e aprender a lidar com o querer.

Quando isto acontece, ele regressa. Como namorado.

Já o disse, mas repito. Bicho estranho, o Homem...

Regressa meigo, ternurento, afável... Regressa. Ponto!

Ambos sabemos que há muitas arestas a serem limadas dum lado e do outro. E acho que estamos dispostos a fazê-lo. Não sei durante quanto tempo, sei que agora estamos.

Não sei, também se andará a brincar comigo. Acho, sinceramente, que não. Creio que tudo isto se deve em conjunto com outros factores, à falta de experiência dele em relação a tudo, à imaturidade e outras coisas que tais.

A ver vamos.

Que corra pelo melhor e pelo que tiver de ser.

MarleneVasconcelos wrote:

Sofia tenho de dizer te uma coisa:

Tenho a sensação que és uma mulher inteligente, pela forma como escreves, como descreves o que te vai na alma. O teu sentido de humor, até contigo própria é mais um sinal de inteligência. A par disto pareces uma pessoa sensivel, cuidadosa com os que te rodeiam. Ou seja, não é dificil alguém te amar concerteza. Se não for tudo às direitas como sei que desejas (já passei por isso) tem fé e acredita em ti porque é bem verdade, és uma pessoa interessante. Não te conheço mas acredito que qualquer pessoa à tua beira deve estar bem disposta, tens uma energia positiva...e isso atrai tudo e todos. Beijinhos

Eh, Marlene.... Obrigada por tanto elogio ao mesmo tempo.

Considero-me algumas das coisas que enumeras, sim. Sei também que "causo" paixões, muitas por sinal... Acho é que ele nunca percebeu muito bem esse lado.

Acho inclusivamente que nunca se preocupou em conhecer o meu lado que eu considero interessante. Ou então fui eu que nunca me preocupei em mostrar-lho por achar que não valia a pena. Afinal, estávamos a namorar e isso era suficiente.

Neste momento, o que eu sinto é que a pessoa que eu era antes de estar com ele, também me regressou. O que é bom. Quer dizer, para mim, é.

Deixei de andar com a cabeça baixa, mesmo que durma muito pouco - com três bebés não é fácil, estando sozinha com eles -, voltei a arranjar-me para mim mesma, para o mundo ou para ambos, como diz um amigo meu, voltei a ser "cheguei!".

Sinto-me bem assim. Em ter-me de volta

Nós, temos conversado durante a semana. Diz ele que sente que estamos no bom caminho, mas que temos de ir devagar, com calma, xálálá, xálálá... E com calma e devagar, lá vamos nós.

Diz igualmente que se nos deixarmos agora e mais uma vez, seria uma catástrofe amorosa para os dois... Ora pois que acho que só para o lado dele é que assim o seria, neste momento.

Mas vamos dando um passinho de cada vez. Pode ser que seja mesmo desta vez que encontramos a solução para nos passar a zanga, mágoa e ira toda.

O fim de semana está a bater à porta e com isso, vamos estar juntos. Todos!

Que seja um fim de semana tão ou mais feliz do que o que passou.

Abracinho e mais uma vez, obrigada pelos elogios.

Era chegado o fim de semana.

Recebi uma mensagem, na sexta a dizer, entre outras coisas "estou a ficar com saudades tuas."

Devia ser bom sinal, pensei eu. E era!

Há saudades fofinhas boas de se sentir. Acho que eu também as tinha.

Não veio na sexta; a vontade de estar com ele ia aumentado exponencialmente e por isso, sim. Eu também tinha saudades.

Trazia com ele, no peito, mimos, ternura, carinho e amor na voz. Tanto amor naquela voz...

Domingo, fomos passear, só os dois. Ele fazia por me ter sempre por perto, sempre nas mãos, no toque e no beijo.

Parou, ficámos algum tempo, na dança de um abraço, envolvidos por festas no cabelo, chegou-se ao meu ouvido e disse "amo-te muito!". Eu respondi-lhe com regozijo e o peito a transbordar de felicidade: "também te amo muito".

Esperemos, calma e tranquilamente, que este carrocel fique durante algum tempo neste "amo-te muito". Ficará tanto tempo quanto dele assim tratarmos. Temos vindo a cuidar do "nós". Cada vez mais.

Deixo-vos uma imagem do nosso passeio Depois apago. Uma amiga minha, diz que parece que nos conhecemos agora e que começámos a namorar há pouco tempo. Às tantas, era "só" isto que nos fazia falta. Um afastamento, para que nos pudessemos voltar a sentir assim. E ele ir lá à busca das tais coisas novas, para perceber que afinal, não as há.

Obrigada, a quem me lê, a quem vai torcendo por mim ou por nós, mesmo sem opinar, a quem opina, a quem pensa nesta nossa relação... Obrigada, obrigada!!!

(imagem removida)

"Adeus". Nunca foi capaz de lhe dizer "adeus". No fundo, ele não queria fazê-lo. Queria paz. Repeita-o vezes sem conta. "Quero estar em paz".
Ela, por sua vez, não queria ouvir o "adeus", nem o "até já" nem qualquer coisa que adivinhasse que não estariam mais juntos, mesmo sabendo que no firmamento, os dois iam ser sempre a mesma estrela. Cresceram em uníssono. Aprenderam juntos. Amaram-se e foram felizes... Por se terem um ao outro.

Ele quis seguir em frente e ficou estagnado no tempo, no seu próprio tempo. Emaranhado naquela que dizia ser a sua paz.
Aos poucos, as emoções voltavam-lhe. O que fazia ele? Como assumir tamanho erro? Afinal, a paz não estava em lado nenhum... Ele é que a havia perdido, fazia tempo.
Falou com ela. Ela escutou, retorquiu, como é seu hábito. Um dos hábitos irritantes que ele não suporta, mas que ela não consegue evitar.

Tinham tudo e tanto para ter uma história de amor, como aquelas das princesas e principes encantados...
Num vendaval, tudo parecia destruído.
Ela decidiu que ia ser feliz. Sozinha. Conseguiu-o. Descobriu que é feliz sozinha. E que vitória grande, ela me sussurrou ao ouvido.
Ele que tanto quis a paz, acabou por reencontrá-la onde tanto não quis. Nela!
Ela é-lhe mais que tudo e ele é-lhe mais que muito! As estrelas assim nos dizem quando olhamos para o céu.
Estão os dois a crescer, a caminhar no mesmo sentido... Vejo-os algumas vezes no meu peito. E sinto-os tão felizes quando estão juntos.

As saudades, essas fazem bater o coração de forma acelerada, devolvem às mãos todo o carinho que se julgava perdido. Ao peito todo o amor que nunca chegou a terminar. O "adeus" não podia ter sido dito. Nunca!
Recuperam a cada dia, um novo grão de pó mágico de perlimpimpim que se julgava ter extinguido... Passeiam, saltam, pulam, pululam e dizem-se felizes.
Num hiato, ele parou. Ficaram algum tempo na dança de um abraço, envolvidos por festas no cabelo. Chegou-se ao ouvido dela e disse "amo-te muito". Encantada, respondeu-lhe com regozijo e o peito a transbordar de felicidade: "também te amo muito".

Ele, regressando cada vez mais à paz que tanto disse querer, dá-lhe palavras do Manel Cruz, dizendo que se sente como ele, naquela música onde se escuta: "Meu desejo é morrer na paz do teu bejio. Sem futuro, é lutar por um beijo mais puro."
E ela... Ela é feliz assim, com ele.

Tania Vares wrote:

Sigo os teus tópicos ao TEMPO...mas nunca comentei!!
Fazes-me lembrar muito uma amiga minha que escrevia com o coração e uma pessoa lia e até se comovia... PARABÉNS, tens um dom para escrever!!
Mas...como esta tudo linda? Estás bem voces estão bem?
Não nos deixes sem noticias!! Torço muito por um final feliz!!

Bjnhs

Olá, Tânia.

Como estás?

Obrigada pelo elogio à minha escrita. Ando a tratar de agarrar em mais tarecos e lançar-me na edição de um livro. Importa o primeiro, para ver a aceitação por parte das pessoas e depois, espero que se sigam mais. Que eu o consiga fazer. Aos anos que andava a bater à porta das editoras, mas apesar de comentários agradáveis à escrita, acabava sempre por não conseguir levar tudo para a frente.

Agora, surgiu uma oportunidade e há que agarrá-la com unhas, dentes e outras partes que se assemelhem.

Obrigada também, por acompanhares os meus tópicos (que são imensos, ali ao lado) e pela preocupação connosco.

Nós, estamos bem. Estupidamente bem. Mantemo-nos a pairar neste "amo-te muito" e temos andado os dois a trabalhar para o manter.

Parece que sim, que desta vez vamos conseguir.

Xi-coração!

Pois é, Maria Tão bom... E fazia tempo que por aqui, não se escutava de forma tão bonita o "amo-te muito". Sabe bem voltar a estar assim. Mesmo.

*

Caradenestum, porque não tentas também?

Deixo-te o link para que te possas também candidatar e deixa que quem de direito decida e aprecie a tua escrita. Mais que não seja, é isso que acontece. Mostras a tua escrita a alguém entendido na matéria e em edições de livros.

http://www.worldartfriends.com/pt/Quer-Editar-o-seu-Livro-ou-publicar-os...

Que tudo corra pelo melhor!

*

Ella, não estamos a viver juntos. Há ainda muita coisa a ser moldada para que voltemos a viver juntos. É preciso recuperar a confiança nele, a segurança na relação e sentir que não vou voltar a ser mal tratada.

Quando isso acontecer, se acontecer, voltamos a viver juntos.

Aos pouquinhos, vamos recuperando aquilo tudo e fortalecendo a relação, crescendo como pessoas e casal.

Por enquanto, estamos bem assim. Cada um em sua casa. Cimentando o que há para cimentar. Sentindo aquelas saudades boas. Criando a base - que parece que é o que nos tem faltado - para que quando voltemos a viver juntos, o façamos de forma harmoniosa.

Se ele quiser cá vir dormir, vem. Se quiser ver os filhotes, vem. Mas viver cá, trazendo os tarecos e traquitanas todas, ainda não quero e ele também não.

É isso mesmo!

Baby steps. Um de cada vez, para não torpeçarmos muito que ultimamente andamos com queda para cair, cada um para seu lado.

Então, temos que ir devagar, devagarinho. Ao nosso próprio ritmo e há alturas em que já vamos no prego a fundo... Mas se nos sentimos bem é porque é essa a velocidade certa para determinado momento.

A parte boa é que começamos a traçar metas (que loucura na cabeça dele) e a viver um dia de cada vez para que as possamos alcançar (doideira na minha cabeça). Para além de traçarmos as ditas metas, estamos a conseguir conversar sobre elas, dar ambos a nossa opinião. Isto é bom.

Claro está que as mágoas, medos e inseguranças não desapareceram, mas a continuarmos assim, são mais facilmente arrumáveis. Não sei se alguma vez vão desaparecer por completo, mas quero acreditar que sim. Que tudo isto, este valente trabulhão e turbilhão serviu para fortalecer aquilo que temos, aprender a dar valor ao que se foi construindo e a unir-nos mais. Pelo menos, é o que tenho sentido, que tem servido para estas coisas todas.

Se não for para nada daquilo, para alguma coisa será.

Xiribica wrote:

Sofia,

fiquei tão feliz por saber que vais editar um livro.

FINALMENTE!!!!

Adoro a tua escrita, sempre que te leio (há muito tempo), penso: "esta miúda devia escrever um livro".

Tens muito mais talento que muita gente que escreve livros em Portugal, mas de longe. Tens um dom, era uma pena não o aproveitares.

Tu melhor que ninguém saberás sobre o que te apetece escrever, mas eu cá já tinha pensado que deverias escrever um livro sobre a tua história.

Sabes contá-la tão bem e envolver de tal forma quem te lê que seria daqueles livros que começas e não apetece pousar até chegar ao fim.

Um livro assim podia ser um "abre-olhos" para muitas meninas acabadas de casar ou grávidas de 1ª viajem que ainda estão na fase do conto de fadas e nunca estão devidamente preparadas para o embate com a realidade que vem a caminho.

Porque os contos de fadas existem sim, mas na realidade os principes também tem duvidas e precisam de um tempo, e as princesas tem dias em que mal tem tempo para tirar o fato de treino e passar uma escova no cabelo (maquilhagem e ginástica nem pensar) porque tem 3 piolhos lindos a depender de si.

E o felizes para sempre inclui muitas noites mal dormidas, muitas fraldas, biberões e discussões.

Mas os contos de fadas existem e muitas relações passam por isto e o amor resiste, aumenta, sai fortalecido.

A cumplicidade de quem sabe as dificuldades que passou junto, (depois de passar a tempestade) e olhar para trás e ver tudo o que construiu e viveu junto é muito, muito boa.

Já me alonguei de mais, mas fique tão feliz por saber que ías escrever que comecei a divagar

Beijinhos e tudo de bom >:D<

Quanta felicidade! Obrigada pelos elogios!

Agarrei em mim, nos tarecos e afins e comecei neste fim de semana, depois de escutar um sem fim de sugestões.

Mas... O livro de que falo no comentário anterior é a junção de alguns dos meus textos, não é o de uma história ou algo que se assemelhe.

Um abracinho grande, grande, grande!!!