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Retrato de omanu
Seg, 07/03/2016 - 16:59
omanu:
Membro desde: 06.04.2013

Acho sinceramente que o vosso casamento ja terminou, acho que existe uma falta de respeito de ambas as partes. Deus me livre de insultar assim o meu marido ou ele a mim, acho que no dia em que isso acontecesse que terminava logo

Retrato de lover93
Seg, 07/03/2016 - 17:15
lover93:
Membro desde: 13.03.2012

É complicado... Ele provavelmente chegou mesmo ao limite e por isso fez-te isso, mas mesmo assim não se justifica. São atos irrefletidos no momento. Digo o mesmo para o que tu lhe chamaste.

Conversem sobre isso, explica-lhe o que achas e o que sentes. Se ele achar que fez bem em gastar dinheiro, porque não fazem as contas em separado? Isto é, apontas o que cada um gasta que é para os dois, por exemplo, renda da casa, supermercado, água, etc. No fim vês o que pagou menos do que o outro e esse dá ao que pagou mais a diferença, de modo a pagarem o mesmo. Por exemplo, tu tinhas gasto 100€ e ele 40€, a despesa total é de 140€ por isso cabe 70€ a cada um. Ele no fim do mês tinha que te dar 30€. É assim que divido as contas e não há chatices com isso Smile Assim já nem te vais chatear tanto com o que os pais fazem dele empregado, passa a ser um problema dele (é claro que não gostamos de ver, mas pelo menos sabes que não és tu que andas a pagar essas despesas)

Agressão física e verbal não dão em nada, só estragam ainda mais as coisas.

Retrato de babysitterOeiras
Seg, 07/03/2016 - 17:23
babysitterOeiras:
Membro desde: 12.03.2013

Olá Crism03,

Não leve a mal o que lhe vou dizer mas sinceramente acho que devia ter ajuda para conseguir controlar melhor esses ataques de fúria.
Por muita razão ou não que possa ter para tudo há limite. Se calca e calca e calca apesar do seu marido lhe pedir para acabar com a discussão, se chega ao ponto de lhe forçar fisicamente que ele olhe para sí (e isto para mim é abuso da sua parte) e mais grave de tudo insulta a familia dele (sim porque filho da p... é insultar a mãe dele ao máximo) é natural que o vosso casamento não dure muito.

Retrato de deusvult
Seg, 07/03/2016 - 18:56
deusvult:
Membro desde: 02.03.2016

Olá!

Acho que a partir do momento em que se é capaz de chamar filho da p* na cara de quem supostamente amamos é porque o que quer que tenha havido no passado terminou. Quando insultamos alguém faltamos ao respeito a essa pessoa, se não a respeitamos dificilmente a verdadeiramente amamos.

O facto de ele te ter magoado nunca poderá ser justificado nem com calores do momento nem com coisa nenhuma. Não deixes que nada te tape os olhos em relação ao facto de que ele te podia ter morto nesse dia. Separa-te dele assim que possível, não queiras vir nas notícias.

Desculpa ser um bocadinho "crua" de mais mas às vezes é preciso um abre olhos a sério.

Desejo-te as maiores felicidades!

Retrato de deusvult
Seg, 07/03/2016 - 19:56
deusvult:
Membro desde: 02.03.2016

Posso dizer-te que também muitas vezes desejei que a minha mãe morresse pois ela também me atormentou psicologicamente durante mais de 20 anos. No entanto também me recordo de coisas boas dela (poucas em relação às más mas boas de qualquer forma).

Quando ainda morava com a minha mãe tinhamos um vizinho que todos os dias ligava o motor da sua mota pelas sete horas e só saía de casa meia hora ou quarenta minutos depois. Ele punha a sua mota em frente à porta do nosso prédio e a janelas dos nossos quartos reverberavam com o motor (nós moravamos no rés do chão e ele e a namorada no 1º ou 2º não me lembro).

A minha mãe pediu-lhe delicamente várias vezes se ele não podia pôr a mota noutro sitio ou só ligar a mota e depois ir embora, porque realmente aquilo incomodava-nos e era uma coisa sem exagero de segunda a domingo. Ele demorava tanto tempo porque ele descia ligava a mota e ficava à espera da namorada com a mota ligada.

Um belo dia cheguei a casa da escola, na altura tinha dezoito anos e estava a acabar o secúndário e a minha mãe veio à porta de casa assim que cheguei, coisa que ela nunca fazia e achei imediatamente estranho.
Vira-se ela e diz num voz entre o aliviada e o amedrontada:

"Ai filha ainda bem que cá não estavas"
"Porquê?"
"Veio cá a namorada do (já não me lembro do nome dele lol) dizer para não o chatear mais com a mota e ela quase entrou para me bater"

Em casa nós tinhamos aquelas correntes que não deixam abrir totalmente a porta.

A minha mãe nessa altura era uma pessoa qb débil. Tinha Parkison a avançar a olhos vistos.

Quando ela me contou isto eu percebi o porquê de ela ter dito o que disse porque realmente se eu estivesse lá em casa a ouvir a conversa eu tinha aberto a porta e desancado a "senhora".

Uns dias depois vinha lá ela toda lampona a descer o último lance de escadas para o rés do chão e eu quase a sair pela porta do prédio, por acaso olhei para trás, foi como se a tivesse cheirado que eu nunca me virava para trás para dizer nem bom dia nem boa tarde a ninguém (muito mau feitio eu ) e disse-lhe qualquer coisa como "Nunca mais voltas a falar assim com a minha mãe!" e disse-lhe isto com uma cara e tom de voz que a mota a partir desse dia passou a ser ligada às sete horas bem ao fundo da rua. Se ela achava que tinha ido meter medo à minha mãe parece que quem meteu o rabo entre as pernas foi ela.

Uma história real para te dizer que nós filhos ou filhas sempre vamos defender as nossas mães. Porque mãe é mãe.

Retrato de sphiren
Seg, 07/03/2016 - 20:17
sphiren:
Membro desde: 04.09.2011

O seu marido começou por ser vítima de violência, sendo você a agressora, já reparou nisso? No fim a atitude dele foi como uma defesa, um grito de socorro para se libertar de tanta pressão continuada, tanta agressão e opressão.
Quero apenas que reflita um pouco pois tem mesmo que aprender a controlar as suas explosões de fúria e talvez até ajuda de profissionais iria ser melhor, pense bem nisto! Pode não parecer mas iria ajudá-la imenso!
Não sei que quantias de dinheiro o seu marido gastou mas o que conta aqui foi uma falta de respeito tanto de si para ele como dele para si em última instancia.
O facto de lhe agarrar a cara não só é agressão como demonstra um pouco que você é egoísta no que diz respeito a que pensa que só você tem razão e quer "dominá-lo" á força, é usar força para controlar alguém, tornar esse alguém submissivo ou, vítima. Ele não tem que ser forçado a ouvir nada nem você tem que o controlar! Independentemente de estar cheia de razão ou não!
Nunca você deveria ter-lhe chamado o que chamou que, aos meus olhos, é muitissímo pior que chamar nomes como falsa. Ofender a nossa mãe é o fim da linha. Mãe é mãe! Mesmo que fosse a pior mãe do mundo!

Recomendação: procurem terapia de casal se ambos estiverem a fim de mudar. Psicólogos ou psicoterapeutas. Acho que poderá salvar o que ainda possa restar da relação pois conheço casos assim.

Retrato de omanu
Seg, 07/03/2016 - 21:07
omanu:
Membro desde: 06.04.2013

Acho que nada justifica a sua atitude, acho que devia procurar um psicologo e sinceramente pelo que conta acho que o seu marido é mais vitima do que o agressor... Faltas de respeito é grave e nao compreendo como estao juntos pk quando se chega a esse estado ja nao ha amor, quanto muito ha comodismo de ambas as partes e medo do desconhecido...

Retrato de omanu
Seg, 07/03/2016 - 23:56
omanu:
Membro desde: 06.04.2013

Pelo que percebi quem o agrediu primeiro foi voce ao agarra-lo na cara, sinceramente a atitude que ele teve nao me mostra nada simplesmente houve uma reacao da parte dele à sua atitude, nao foi a mais correta, mas eu no ponto dele faria o mesmo ou lhe daria um grande estalo. Peco desculpa nao escrever o que queria mas é a minha opiniäo. E claro que a culpa é dos dois, quando ha um divorcio a culpa nunca é so de um. Se queria resolver as coisas devia saber que nao é assim que se resolve, acho que tudo deve ficar dito mas nao com ofensas. Ha palavras\ gestos ditos que por mais que queiramos esquecer ficam sempre e um dia vem tudo ao de cima....

Retrato de csofia_
Ter, 08/03/2016 - 05:33
csofia_:
Membro desde: 19.12.2012

Independentemente de quem começou e de quem insultou, deitar a mão ao pescoço e tentar sufocar não é normal.
Acho que ele não tem controlo sob a raiva, e um dia uma discussão pode escalar para uma coisa mais grave e aí podem não estar terceiros à volta para lhe imporem a ele outro comportamento.

Retrato de sphiren
Ter, 08/03/2016 - 09:21
sphiren:
Membro desde: 04.09.2011

Muito antes de lhe agarrar na cara já o submeteu a imensa pressão por "persegui-lo" com discussão (provavelmente aos gritos) mesmo ele pedindo para parar.
Sei perfeitamente que há pais que não são pais. O meu pai agradia a minha mãe e a mim de formas grotescas (inclusive quando eu era recém nascida), e hoje em dia eu não tenho qualquer compaixão por aquela besta. Mas isso jamais daria o direito do meu companheiro chamar-me "filha do ****" ou algo assim. Jamais mesmo!!!
Outra coisa que vejo é que você pensa mesmo que tem sempre toda a razão! Não digo isto por mal, acredite! Mas tente ver as coisas de outra perspectiva. Se está assim tão mal, por favor mude-se! Acabe essa "fita", esse casamento e vá á sua paz! Porque isso assim é a casa dos horrores com tanta falta de respeito e violência!
Dizer "ah eu bati porque ele bateu primeiro", por exemplo, não é desculpa.
O "ir a u psicólogo" a pessoa pensa logo "ah vou para lá falar... o que é que isso muda?", muda acredite, eles são profissionais e vão tentar perceber o seu comportamento e fazê-la compreendê-lo também melhor e aprender a lidar com ele de forma saudável em vez de explodir para tudo o que é lado.

Retrato de csofia_
Ter, 08/03/2016 - 10:13
csofia_:
Membro desde: 19.12.2012

Crism03 wrote:
O meu feitio já não ajuda muito porque eu nunca me calo, enquanto não resolver o assunto e então numa discussão acesa isto piora. Sei que é algo que tenho de mudar, mas a personalidade está vincada em nós, podemos é aprender a controlar certas atitudes desnecessárias... sei que também estou errada e tenho acumulado estas chatices com famílias que se intrometem demasiado na nossa vida

Isto é verdade, a nossa personalidade não muda.
Há pessoas que são mais caladas, e o silêncio irrita os companheiros e há discussão, depois há pessoas que falam de forma mais repetida e isso também irrita os companheiros e também há discussão.
Devemos estar com uma pessoa que goste da nossa personalidade, que tolere os nossos lados menos bons e os aceite com tolerância, tal como aceitamos da outra pessoa.
Imagino que uma pessoa numa relação assim, se quiser que as coisas reusltem, acabe por ficar mais submissa, mais quieta, com receio que as coisas aconteçam outra vez. Isso não é vida, até porque há uma grande probablidade das coisas acontecerem outra vez.

Retrato de sphiren
Ter, 08/03/2016 - 11:52
sphiren:
Membro desde: 04.09.2011

Já passei por algo semelhante e resolvi, acredito que você possa fazer o mesmo independentemente se essa relação ainda terá futuro.
O que fazer? Ele tem a familia dele e você a sua, não se meta na familia dele. Isto é, se ele quer ir a casa da mãe ou fazer-lhe algum favor, ele terá esse direito. Você tem que aprender a dar-lhe esse espaço. Claro que não digo que você tem que ser submissa ou deixar andar caso ele esteja 24h/dia aos encargos da familia dele... mas poderá acontecer numa fase ou outra (imaginemos que a mãe fique acamada... não lhe negue ele ver a mãe ou ajudá-la ou passar horas a fio com ela... é normal).

Retrato de andreisse
Ter, 08/03/2016 - 12:07
andreisse:
Membro desde: 15.07.2013

Olá,

Não vou estar a dizer que o que você lhe disse e o que ele fez é correto, porque não é... Mas também não vou ser mais papista que o papa. Numa discussão acesa em que já pouca racionalidade existe quase toda a gente já disse algo menos próprio, só que a generalidade não gosta de o admitir devido ao politicamente correto.

Adiante...

Você tem a sua razão... Gastar dinheiro que custa a juntar sem motivo aparente é um absurdo. Gastar dinheiro dos dois sempre em coisas da família dele também não considero nada correto. Uma coisa é uma ajuda pontual, um problema pontual, outra é orientar as vossas economias para algo que não são as vossas despesas, isso eu também não considero justo.

Quando se trata do dinheiro dos dois você tem todo o direito em se meter. Nas restantes questões, deixe ele lidar com a família da forma como quer, pois tem direito a esse espaço. Desde que isso não interfira consigo e vossa rotina, ele que resolva e lide com os conflitos dele, como pretender. Afinal, no fim de contas, a família é dele e não sua...

Boa sorte*

Retrato de Mamã Sofia
Ter, 08/03/2016 - 12:07
Mamã Sofia:
Membro desde: 15.07.2010

Bom... problemas todos temos.
Pelo que me parece a vossa relação não tem só problemas, também tem falta de respeito mutuo. Eu também discuto com o meu marido mas nunca lhe chamei nomes nem ele a mim e nunca nos tocámos.
Creio que no dia em que qualquer dessas situações aconteça, o casamento não faz mais sentido.

Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:22
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:23
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:23
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:24
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:24
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Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:25
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:25
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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:26
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:26
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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:27
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Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:27
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Membro desde: 03.07.2015

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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:28
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Retrato de Crism03
Qui, 10/03/2016 - 18:29
Crism03:
Membro desde: 03.07.2015

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