Nãso sei bem onde encaixar este tema, até porque acho que nem tão pouco deveria existir!
Conforme os anos vão passando, vou-me apercebendo cada vez mais da existência deste problema que é bem real na sociedade!
Vi a minha mãe passar por ele, eu prórpia passei por ele ainda em namoro, e custei a libertar-me, tinha uma dependência daquele homem, não sei explicar, demorei muito a querer libertar-me dele! Hoje felizmente não passo por esse problema, mas demorei anos a admitir que tinha passado por ele! Nunca falei com ninguém durante esse tempo, sempre quis passar a idéia de que estava tudo bem, não por me sentir culpada, nem envergonhada, simplesmente porque sabia que as pessoas íam dizer que era um erro, e que tinha de o deixa e eu NÃO QUERIA!!!
Hoje olho para trás e vejo que me teria feito falta falar, e acho que todas as vitimas deste problema merecem falar nem que seja com um desconhecido para poderem desabafar!
Acho repugnate que homens/muheres tornem os seus ciúmes de tal forma doentíos que o seu companheiro(a), não possa sequer sair à rua, ou até mesmpo trabalhar, porque não pode tar junto de outras pessoas!
Acho ainda mais repugnate que uma pessoa se julgue superior ao seu companheiro, ao ponto de proferir contra ele qualquer tipo de violência!
Será que podemos dizer que estas pessoas tão doentes? Será que "loucura" é desculpa para tudo?
Que castigos deveriam ter estas pessoas?
Partilhem as vossas opiniões, explicações ou até mesmo vivências sobre o assunto!
Podemos com este tópico ajudar alguém que passe por esta situação e precise de algum apoio!
Acho e não me matem... Que tanto vitima e abusador precisam de tratamento.
A vitima para apreender a confiar em si, e a valorizar-se pois geralmente as vitimas de violência são pessoas com baixo auto estima, pouco seguras de si e determinadas... e após abuso necessitam de superar o trauma e a confiança e aprenderem a ser valorizar.
O abusador para além de uma pena de prisão com trabalhos forçados, deverá ter tratamento para controlar a sua agressividade e frustração de modo a conseguir viver bem consigo e com os outros. Nada justifica a violência mas já pensaram que o abusador pode ter sido vitima em pequeno? Ou pode ter simplesmente como no outro forum uma mãe preocupada com uma filha que bate nela própria e em objectos quando se sente frustrada? tem dois anos? Será um monstro? Não é simplesmente alguém que necessita de controlar a frustração e direccionar para outro lado.
Claro que podem dizer que existem pessoas mas e cada caso é um caso, mas acho preferível tentar tratar essa pessoa do que ela andar na rua a abusar das pessoas.
P.S - Acho que todos nós somos um pouco violentos e agressivos, que atire a primeira pedra quem nunca deu um estalo ou murro ou afins a alguém.. O problema é quando isso é constante na vida da pessoa.
Nãso sei bem onde encaixar este tema, até porque acho que nem tão pouco deveria existir!
Conforme os anos vão passando, vou-me apercebendo cada vez mais da existência deste problema que é bem real na sociedade!
Vi a minha mãe passar por ele, eu prórpia passei por ele ainda em namoro, e custei a libertar-me, tinha uma dependência daquele homem, não sei explicar, demorei muito a querer libertar-me dele! Hoje felizmente não passo por esse problema, mas demorei anos a admitir que tinha passado por ele! Nunca falei com ninguém durante esse tempo, sempre quis passar a idéia de que estava tudo bem, não por me sentir culpada, nem envergonhada, simplesmente porque sabia que as pessoas íam dizer que era um erro, e que tinha de o deixa e eu NÃO QUERIA!!!
Hoje olho para trás e vejo que me teria feito falta falar, e acho que todas as vitimas deste problema merecem falar nem que seja com um desconhecido para poderem desabafar!Acho repugnate que homens/muheres tornem os seus ciúmes de tal forma doentíos que o seu companheiro(a), não possa sequer sair à rua, ou até mesmpo trabalhar, porque não pode tar junto de outras pessoas!
Acho ainda mais repugnate que uma pessoa se julgue superior ao seu companheiro, ao ponto de proferir contra ele qualquer tipo de violência!
Será que podemos dizer que estas pessoas tão doentes? Será que "loucura" é desculpa para tudo?
Que castigos deveriam ter estas pessoas?
Partilhem as vossas opiniões, explicações ou até mesmo vivências sobre o assunto!
Podemos com este tópico ajudar alguém que passe por esta situação e precise de algum apoio!
No entanto, é muito importante que se continue a falar sobre isto
De qualquer forma, deixo-te aqui um link sobre este tema, onde deixei a minha opinião:
http://anossavida.pt/forum/violencia-relacionamento
;)))
Assisti durante vários anos a cenas violentas cá em casa. O meu pai tornou-se alcoolico, e todos os fins de semana havia algum problema cá em casa... Quando não havia violência física, havia dela psicológica.
Há dois anos, ajudei a minha mae a dar um passo em frente. Apresentou queixa, e apesar de tudo mantivemo nos em casa. Bem sabemos o duro que foi, e o complicado que pode ser para uma pessoa denunciar um agressor.
Hoje, o meu pai tratou-se e consigo afirmar que finalmente tenho uma família normal.
Olá Caty,
Há muito a dizer sobre este assunto. Tanto ...
A lingua portuguesa é traiçoeira neste aspecto. É que quando alguém diz "a minha mulher" esquece que é a mulher dele, mas não é dele no sentido de lhe pertencer, não é propriedade sua. De igual modo, quando uma mãe diz "o meu filho", muitas vezes esquece que o filho não lhe pertence. O filho é uma pessoa independente, e deve ser respeitado e amado mas não controlado nem tratado como propriedade da mãe ou do pai.
Outro aspecto : as pessoas costumam distinguir entre "carrasco" e "vítima", entre "culpado" e "inocente". Na verdade, essa distinção é falsa. Se um marido é agressivo, isto deve-se a uma incompatibilidade entre a maneira de ser dele e a maneira de ser da mulher. Ambos são infelizes, e ambos mantêm a respectiva relação por opção própria, ninguém os obriga a continuar. Qualquer acontecimento da nossa vida é uma consequência directa das nossas escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes.
Há duas maneiras de evoluir : pela consciência ou pelo sofrimento.
Na maior parte dos casos, os respectivos estão juntos porque atraíram-se. O destino juntou-os para trabalharem em conjunto, para cada um moldar a energia do outro, para evoluirem juntos. Os conflictos e o sofrimento aparecem porque as pessoas tentam a todo o custo mudar o parceiro, em vez de olhar para dentro de si próprias.
Por mais incrível que pareça, conheço casos de mulheres que saíram (a custo) duma relação violenta para depois juntar-se a outro homem, também violento. Isso acontece porque a origem de qualquer violência está em nós próprios.
Abraços,
Olá Caty,
Os conflictos e o sofrimento aparecem porque as pessoas tentam a todo o custo mudar o parceiro, em vez de olhar para dentro de si próprias.
Por mais incrível que pareça, conheço casos de mulheres que saíram (a custo) duma relação violenta para depois juntar-se a outro homem, também violento. Isso acontece porque a origem de qualquer violência está em nós próprios.
Abraços,
Cara angel.espiritualidade,
Em parte concordo contigo, conheço de perto casos de mulheres que voltaram a ter relacionamentos com homens violentos! Quanto à violência estar em nós próprio, como disse no inicio do tópico, eu própria fui vítima dessa mesma violência, por parte de uma pessoa que já o tinha feito pelo menos em 3 relacionamentos anteriores, e continua a fazê-lo ainda hoje no seu actual relacionamento! Não acho que tenha aprendido nada no relacionamento que mantive com ele, numa relação apenas consegui perder o amor próprio e voltar a ganha-lo! Mantenho neste momento uma relação à já 6 anos, 3 de namoro e já 3 de união de facto, sem nunca ter existido qualquer tipo de violência de nenhuma das partes! Por tanto, não acho que o problema tivesse estado em mim! Nunca fiz nada para o merecer, a não ser na imaginaçã do mesmo. Não mudei nada no meu comportamento da minha actual relação, para a relação que tive anteriormente.
Também sei que é verdade, que muitas vezes essa violência se dá por um querer mudar o outro e não olhar para si próprio.
Também conheço um caso em que é o homem que muitas vezes passa por violência da parte da namorida, só porque ela quer varrer a casa e ele tá em casa nessa altura, porque ela quer por o candeeiro à esquerda e ele quer que fique à direita.... Não acho normal este tipo de situação.... mas enfim... E ainda menos normal acho quando as pessoas dizem que ele é um "maricas" porque ela faz-lhe tudo e ele não lhe dá um estalo! Não acho que um homem seja menos "másculo" apenas porque não responde a violência com violência.
Acho que raras são as vezes em que a culpa da violência é da vítima e do agressor.
Olá Caty,
Parece-me que partilhamos o mesmo ponto de vista em muitos aspectos.
Diz-me que já esteve numa relação violenta e que não mudou em nada o seu comportamento, e contudo agora está com um companheiro com quem se dá bem. Como não conheço em pormenor o seu trajecto de vida, a opinião que vou exprimir baseia-se em informação incompleta. Mas parece-me que alguma coisa deve ter mudado em si. Pelo menos, à segunda soube escolher melhor, não foi ? Isto já é uma lição, já é uma aprendizagem.
Diz-me que "raras são as vezes em que a culpa da violência é da vítima e do agressor". Eu não penso em termos de culpa. Acho que ninguém tem culpa. Simplesmente creio que a causa (e não a culpa) da violência nunca está dum só lado. Às vezes podemos atrair violência porque o destino quer ensinar-nos uma certa lição, ou está a dar-nos a oportunidade de limpar uma parte mais "suja" da nossa alma. A vida é feita de alegrias e de sofrimento em partes iguais, não é possível termos só uma delas, não faz sentido rejeitarmos uma delas, mas sim aprendermos e evoluirmos com tudo que nos acontece.
Abraços,
angel.espiritualidade wrote: Às vezes podemos atrair violência porque o destino quer ensinar-nos uma certa lição, ou está a dar-nos a oportunidade de limpar uma parte mais "suja" da nossa alma.
Acredita mesmo nisto? Peço desculpa de estar a "contrariar", mas eu gostava de perceber o que leva uma pessoa a achar isto...
Acredita mesmo nisto?
Peço desculpa de estar a "contrariar", mas eu gostava de perceber o que leva uma pessoa a achar isto...
Olá Hera,
Na verdade, não preciso de acreditar, basta observar em mim e nas pessoas à minha volta. Creio que tudo que nos acontece, acontece por uma razão, serve para evoluirmos, desde que nós não recusemos essa proposta, desde que consigamos abrir-nos e aceitar o desafio.
Ha um provérbio que data da Grécia antiga, "Conhece-te a ti próprio", que me parece mais actual que nunca. O ser humano é muito complexo, e a maior parte das pessoas nem sequer tentam conhecer-se a si próprias em profundidade, e ainda pretendem conhecer os outros ...
Mas acho que estamos a afastar-nos do assunto original ...
Abraços,
_Hera_ wrote:
angel.espiritualidade wrote: Às vezes podemos atrair violência porque o destino quer ensinar-nos uma certa lição, ou está a dar-nos a oportunidade de limpar uma parte mais "suja" da nossa alma.Acredita mesmo nisto? Peço desculpa de estar a "contrariar", mas eu gostava de perceber o que leva uma pessoa a achar isto...
É a lógica do "se Deus te marcou, algum mal te achou". Como se ser espancado dentro de casa fosse algo que se procura. É uma conspiração do "universo" e dessas energias todas que andam por aí à solta. Para nos fazer crescer porque é a apanhar pauladas dentro de casa que se cresce espiritualmente. E se se leva é porque se merece.
É a lógica do "se Deus te marcou, algum mal te achou". Como se ser espancado dentro de casa fosse algo que se procura. É uma conspiração do "universo" e dessas energias todas que andam por aí à solta. Para nos fazer crescer porque é a apanhar pauladas dentro de casa que se cresce espiritualmente. E se se leva é porque se merece. 8|
Olá Sibilla,
Concordo consigo que ninguém merece "apanhar pauladas dentro de casa". O que eu digo é diferente : nós atraimos situações (boas ou más) em função da energia que temos no nosso peito. Essa atração manifesta-se através das escolhas que fazemos, consciente ou inconscientemente, em cada munuto das nossas vidas.
Vejamos um exemplo : Se aproximarmos um íman dum montinho de pregos, os pregos precipitar-se-ão em direção ao íman. O íman não fez nada para merecer levar com os pregos em cima; simplesmente atraiu-os - é uma lei do Universo. Uma lei semelhante faz como que as pessoas atraiam situações semelhantes à energia que têm no peito. Se quisermos alterar as situações que a vida nos traz, a única maneira é alterando a polaridade do nosso íman. Recomendo-lhe vivamente os livros de Alexandra Solnado, que explicam isso melhor que eu.
Há ainda um outro pormenor relevante : estamos a falar de pessoas que vivem naquela casa, naquele ambiente, por escolha própria. Não estamos a falar de vitimas de sequestro, pois não ?
É a lógica do "se Deus te marcou, algum mal te achou". Como se ser espancado dentro de casa fosse algo que se procura. É uma conspiração do "universo" e dessas energias todas que andam por aí à solta. Para nos fazer crescer porque é a apanhar pauladas dentro de casa que se cresce espiritualmente. E se se leva é porque se merece. 8|
Olá Sibilla,
Concordo consigo que ninguém merece "apanhar pauladas dentro de casa". O que eu digo é diferente : nós atraimos situações (boas ou más) em função da energia que temos no nosso peito. Essa atração manifesta-se através das escolhas que fazemos, consciente ou inconscientemente, em cada munuto das nossas vidas.
Vejamos um exemplo : Se aproximarmos um íman dum montinho de pregos, os pregos precipitar-se-ão em direção ao íman. O íman não fez nada para merecer levar com os pregos em cima; simplesmente atraiu-os - é uma lei do Universo. Uma lei semelhante faz como que as pessoas atraiam situações semelhantes à energia que têm no peito. Se quisermos alterar as situações que a vida nos traz, a única maneira é alterando a polaridade do nosso íman. Recomendo-lhe vivamente os livros de Alexandra Solnado, que explicam isso melhor que eu.
Há ainda um outro pormenor relevante : estamos a falar de pessoas que vivem naquela casa, naquele ambiente, por escolha própria. Não estamos a falar de vitimas de sequestro, pois não ?
Ok, alguém que me recomenda coisas da Alexandra Solnado tem problemas bastante sérios. Pensei que estivéssemos a falar a sério sobre violência doméstica. Não é atracção ou "desatracção". É azar. Pode acontecer com qualquer um, sobretudo se for alguém mais desatento ou mais sensível.
Acho chocante como é que alguém fala com tanta leviandade de violência doméstica quando nem sabe do que fala.
Violência doméstica não é só entre casais, é entre pessoas que coabitam o mesmo espaço. Vá dizer a meninas de 5 anos violadas e espancadas pelos pais que o problema está no peito delas (WTF?!) e que são livres de se porem a andar. Ou a rapazinhos queimados com pontas de cigarro que são eles que andam a atrair más energias. Ou a mulheres que têm filhos, se vêem ameaçadas perante a eminência de ficarem sem eles por não os poderem sustentar sozinhas que a culpa de o marido se enfrascar e lhes bater é delas. Ou a pessoas deficientes que toda a vida viveram em pocilgas junto dos porcos, afinal de contas deve ter sido a deficiência mental que atraiu a má sina do universo.
Deixe-se de incensos e filosofias de ponta. Isto é um insulto a todas as vítimas de violência, e espero que o saiba.
Há ainda um outro pormenor relevante : estamos a falar de pessoas que vivem naquela casa, naquele ambiente, por escolha própria. Não estamos a falar de vitimas de sequestro, pois não ?
Certamente - e que sorte a sua - nunca passou por uma situação de violência doméstica. Isto não é, nem nunca será assim tão linear.
De uma forma geral, as vítimas de violência doméstica vivem sob ameaça. Muitas vezes a família mais próxima (pais do agressor, por exemplo) e vizinhos sabem o que se passa e não ajudam a dar a resolver a questão - por ser tudo tão difícil.
E infelizmente, apresentar queixa não resolve o problema no imediato. A vítima vai apresentar queixa e tem duas soluções: ou abandona o lar e refugia-se num abrigo para vítimas de violência, ou volta para a sua casa e espera que o agressor receba uma carta da polícia a ser chamado para interrogatório.
A primeira alternativa, é dura. Implica deixar tudo para trás, as roupas, as recordações, tudo o que dá o minimo de conforto às nossas vidas. A segunda, pode ser fatal.
Engane-se quem pensa que as vítimas de violência doméstica podem sair facilmente desta espiral.
Ok, alguém que me recomenda coisas da Alexandra Solnado tem problemas bastante sérios.
Todos nós temos os nossos problemas, mais sérios ou menos sérios.
Deve ser ingenuidade minha, mas eu continuo a achar que a vida constrói-se a partir das nossas escolhas.
Engane-se quem pensa que as vítimas de violência doméstica podem sair facilmente desta espiral.
Concordo que não é fácil. Quem disse que a vida era fácil ?
Os casos de violência doméstica que eu conheço pessoalmente (alguns, infelizmente, de muito perto) dividem-se nas seguintes categorias.
1. Mulheres que simplesmente escolheram mal o marido, porque o avaliaram mal, ou porque deixaram os pais escolherem por elas. Meses ou anos depois, percebem que escolheram mal mas têm vergonha de o reconhecer ou têm medo das dificuldades que um divórcio acarreta. Escolhem continuar naquele casamento, preferem enfrentar umas dificuldades em detrimento doutras.
2. Mulheres que escolheram bem o marido, mas pelas razões erradas: ou por ser rico, ou por ser famoso, ou por ser o mais bonito da escola. Por saberem que a escolha foi feita pelas razões erradas e que um marido rico/famoso/bonitão pode deixar de gostar delas a qualquer momento, fazem todos os possíveis para engravidarem depressa, para "cimentarem" o casamento. E cimentam assim a sua própria prisão.
3. Mulheres que até escolheram bem o marido, mas que têm dentro delas uma energia de agressividade. Querem moldar o marido à sua imagem, são controladoras, são exageradamente ciumentas, querem ter sempre razão, não sabem ouvir e respeitar as opiniões de outros... Nalgumas mensagens neste fórum, reconheço facilmente algumas destas características.
Não digo que não haja casos fora destas três categorias. Digo que os casos que eu conheço pessoalmente enquadram-se aqui, e que a grande maioria dos casos de violência doméstica enquadram-se.
Repito, não acho que alguém mereça receber um tratamento violento, independentemente da "categoria" onde se enquadra. Mas acho que a causa da violência não está apenas no outro.
Eu costumo pensar (ou pelo menos tentar pensar) sempre nos pensamentos e emoções de todas as partes envolvidas. O que estará a pensar e a sentir o agressor ? Eu acho que ele não está feliz. Não é possível sentir bem-estar num casamento conflituoso. O agressor tem alguma mágoa ou algum conflito interno que não sabe gerir e que verte contra os mais próximos sob forma de agressão. Pode ter sido ele próprio violentado na infância, ou pode ter outro problema emocional qualquer. Nem por isso deixa de ser responsável pelos seus actos, e certamente deve ser condenado. Mas não pensem que ele bate por prazer, não pensem que ele fica bem e contente com aquela situação. Fala-se muito no problema do alcoolismo, e é verdade que o alcoolismo conduz frequentemente a violência doméstica. Mas não pensem que os alcoolicos são felizes. Os alcoolicos que eu conheço são pessoas extremamente sensíveis, totalmente infelizes e deprimidas, que não sabem lidar com a dor emocional e que bebem para apagá-la, sem saber que a dor não se apaga com álcool.
ola axei interesante as coisas k dixeste e concordo com isso e desa ves kero mudar, ja reparei k atraio mt coisas parecidas na mimnha vida cm homens k me traem e tem filho com outras e me deixam, sei k estou a intrometer no topico de outra pessoa mas gostari de saber a sua opiniao e o k como posso mudar isso na minha vida?podes me ajudar? obrigada
Não digo que não haja casos fora destas três categorias. Digo que os casos que eu conheço pessoalmente enquadram-se aqui, e que a grande maioria dos casos de violência doméstica enquadram-se.
Repito, não acho que alguém mereça receber um tratamento violento, independentemente da "categoria" onde se enquadra. Mas acho que a causa da violência não está apenas no outro.
1º A maioria dos casos de violência doméstica passa-se entre pais e filhos nos dois sentidos. Crianças maltratadas e abusadas - muitas vezes sem que haja um abuso físico evidente, mas por exemplo casos de abandono encoberto, como os que deixam os filhos no infantário das 8 da manhã às 8 da noite para irem à praia. Até há os pais controladores obsessivos, como o que tentou matar a filha por causa do namorado que ela escolheu.
E idosos maltratados e abusados - que são deixados sujos, sem receberem medicação, roubados, insultados, esquecidos. Como os habituais que são despejados à porta do hospital na altura do natal e das férias pelos filhos.
Como vê, o mundo da violência doméstica é muito maior do que a violência conjugal. Mas vamos por aí também.
2º Essa desculpabilização do marido que coitadinho não recebe a atenção necessária, ou que foi mal escolhido (ela é que é uma sonsa ou tapadinha, estava mesmo a ver-se!) é conversa de amante. Eles não têm culpa de nada, elas é que são umas vadias, umas bestas, enfim, más mulheres. São burras, e ainda por cima não desamparam a loja a eles, que coitadinhos as espancam porque estão tristes. Eles nem querem, mas tem que ser. Eles até podem estar deprimidos ou terem sido violados em miúdos, mas não são eles que têm que se tratar, são elas que foram as burras que escolheram mal, ou as bestas que não sabem como agradar a um homem.
Se um homem é doente, trate-se. Dizer que elas é que procuraram a situação, ou é o destino ou o caraças é ridículo. Por este discurso, uma mulher maltratada é que tem que se pôr a andar, fazer pela vida ou ao menos aprender a lição que o sr. karma está a mandar. Já ele, olha, coitadinho, bate porque sofre. WTF?!
Este discurso é talvez das coisas mais abjectas que já li neste fórum, e já li aqui coisas beeeeem estranhas.
3º O que está em causa na violência doméstica é apenas e só uma relação de poder. Um elemento de uma família que precisa de abusar de outro para se sentir mais forte. Não é o mais fraco que teve culpa ou procurou aquilo, é o mais forte, o abusador, que tem que se tratar.
ps. e lá está, estamos a pegar numa ponta do iceberg da violência doméstica. Há muitos homens abusados, mas a vergonha e pressão social ainda lhes dificulta mais a vida.
Recomendo-lhe vivamente os livros de Alexandra Solnado, que explicam isso melhor que eu.
Também eu pensava que falavamos de assuntos sérios!
Eu, que trabalho na área, acho que as pessoas devem deixar de ser "obcecadas" e ver apenas para um lado. Tudo o que fazemos na vida tem efeitos. No entanto, há muita coisa que escapa a essa "relação", uma vez que não depende apenas de nós.
Violência é violência e tem de ser denunciada e penalizada!
Rejeito qualquer ideia que defenda que estamos numa relação violenta porque merecemos. Eventualmente, poderemos deparar-nos com tal situação, de forma a que se torne uma aprendizagem. Isso não significa que a merecemos e, muito menos, que tenhamos de viver com ela.
Sugiro que leias Louise L. Hay e Brian Weiss.
Olá linandlyan,
Eis alguns conselhos de natureza geral.
1. Pense nalguma coisa boa que tenha na vida, ou que lhe tenha acontecido. Pode ser uma altura em que alguém foi carinhoso consigo, ou uma pessoa que esteja ao seu lado e que goste de si (filho, mãe, ou outra pessoa). Arranje pelo menos 20 minutos todos os dias e pense nessa coisa ou pessoa boa da sua vida, concentre-se nessa emoção boa, sinta a gratidão. Faça isso todos os dias : durante 20 minutos, relaxe e deixe-se mergulhar por uma sensação boa. Depois dos 20 minutos, pode continuar com a sua vida. Aos poucos, a vida começará a devolver-lhe a gratidão.
2. Leia um ou dois livros da lista bibliográfica que eu redigi em http://angel-espiritualidade.blogspot.com/p/bibliografia.html Sugiro-lhe Eckhart Tolle, ou Brian Weiss, ou Alexandra Solnado.
3. Entre em contacto com o Projecto Alexandra Solnado http://www.alexandrasolnado.com e marque uma limpeza espiritual. Não é caro e ajuda-la-á a conhecer-se melhor. Conhecendo-se, poderá melhorar a sua relação consigo própria, com a sua luz interior.
4. Tenha mais cuidado na redacção das suas mensagens. Para além de mostrar respeito para com o seu interlocutor, assim os outros terão mais facilidade em compreender o que você quer dizer, e em compreender os seus problemas e dificuldades.
Abraços,
Eu continuo a achar que a minha vida é determinada pelas minhas escolhas, mas nunca determinada por energias. Aliás, não acredito em energias. Tão simples quanto isto.
Curiosamente já li Brian Weiss e foi o dinheiro mais mal gasto em livros. Não me trouxe nada de novo nem de especial.
Eu continuo a achar que a minha vida é determinada pelas minhas escolhas, mas nunca determinada por energias. Aliás, não acredito em energias. Tão simples quanto isto.
Curiosamente já li Brian Weiss e foi o dinheiro mais mal gasto em livros. Não me trouxe nada de novo nem de especial.
leste na altura errada
Quanto aos livros que recomenda :
Sugiro que leias Louise L. Hay e Brian Weiss.
Devo dizer-lhe que Brian Weiss é um dos meus autores preferidos, já li praticamente tudo o que ele escreveu. Fico contente por ver que concordamos também neste aspecto. Quanto à Louise L. Hay, ainda não li nada dela, e agradeço a sua sugestão.
Louise Hay e Brian Weiss são duas das pessoas mais influentes na área do auto-conhecimento, nos últimos 10 anos. Conhecer Alexandra Solnado e não conhecer Louise Hay é, para mim, muito estranho.
Lamento ver que a menção do nome de Alexandra Solnado provoca tanta irritação a algumas pessoas que participam neste fórum. Na minha modesta opinião, os seus livros emanam uma extraordinária sabedoria, ancestral e ao mesmo tempo contemporânea.
Desconheço o grau de relação que tem com o trabalho de Alexandra Solnado mas eu falo do que, infelizmente, conheço. Não me refiro à pessoa em si mas sim aos métodos que usa e à forma como decidiu fazer "carreira".
Olá Catarina,
Catarina Neves wrote: Rejeito qualquer ideia que defenda que estamos numa relação violenta porque merecemos. Eventualmente, poderemos deparar-nos com tal situação, de forma a que se torne uma aprendizagem. Isso não significa que a merecemos e, muito menos, que tenhamos de viver com ela.
Concordo consigo. Aliás, as minhas mensagens anteriores diziam isso mesmo. Permita-me relembrar-lhe dois fragmentos da minha mensagem de Sábado, 30/04/2011 :
angel.espiritualidade wrote: não acho que alguém mereça receber um tratamento violento, independentemente da "categoria" onde se enquadra. Mas acho que a causa da violência não está apenas no outro.
angel.espiritualidade wrote: (o marido) pode ter outro problema emocional qualquer. Nem por isso deixa de ser responsável pelos seus actos, e certamente deve ser condenado.
Quanto aos livros que recomenda :
Catarina Neves wrote: Sugiro que leias Louise L. Hay e Brian Weiss.
Devo dizer-lhe que Brian Weiss é um dos meus autores preferidos, já li praticamente tudo o que ele escreveu. Fico contente por ver que concordamos também neste aspecto. Quanto à Louise L. Hay, ainda não li nada dela, e agradeço a sua sugestão.
Lamento que a menção do nome de Alexandra Solnado provoca tanta irritação a algumas pessoas que participam neste fórum. Na minha modesta opinião, os seus livros emanam uma extraordinária sabedoria, ancestral e ao mesmo tempo contemporânea.
Abraços,
Olá linandlyan,
Estava quase a esquecer-me de dizer-lhe o seguinte. No final dos 20 minutos de meditação sobre uma emoção positiva, se conseguir chorar um bocadinho, ajuda imenso. Não chorar com raiva mas com aceitação. Não há nada melhor do que chorar com gratidão para limpar a dor da alma.
Abraços,
Eu continuo a achar que a minha vida é determinada pelas minhas escolhas, mas nunca determinada por energias. Aliás, não acredito em energias. Tão simples quanto isto.
Curiosamente já li Brian Weiss e foi o dinheiro mais mal gasto em livros. Não me trouxe nada de novo nem de especial.
O que me vale é nem ter gastado o dinheiro. Também não acredito nessas coisas energéticas nem de karmas e destinos. A nossa vida fazêmo-la nós, mas às vezes shit happens. E auto ajuda... nhé, passo para as secções ao lado, que história da religião tem bem mais interesse que isso.
Olá Marta,
_Marta_ wrote: Eu continuo a achar que a minha vida é determinada pelas minhas escolhas, mas nunca determinada por energias. Aliás, não acredito em energias. Tão simples quanto isto.
Compreendo muito bem a sua atitude. Eu próprio, alguns anos atrás, só acreditava naquilo que podia ver, tocar, ou provar cientificamente. Mas depois reparei que, por exemplo, existem comunicações telepáticas entre mim e pessoas próximas, que não podem ser explicadas pelas noções da ciência tradicional. E depois continuei a reparar noutras relações causais e, aos poucos, estas reflexões conduziram-me a um caminho espiritual que hoje dá-me bem-estar, confiança em mim próprio e no futuro. E, sobretudo, responde à pergunta que poucos se atrevem a fazer : o que estou eu a fazer neste mundo, qual é o próposito da minha vida ?
Gostava de salientar que as energias referidas são as energias que nós próprios emanamos, e que cada escolha nossa molda essas energias. Portanto, não vejo uma separação total entre escolhas e energias.
Há ainda outro aspecto : nos seus desenvolvimentos mais recentes, a física quantica já confirma muitas possibilidades mencionadas pelos esotéricos e pelos mediums. Há um filme que explica isto em linguagem acessível, chama-se "O que raio sabemos nós?" http://www.whatthebleep.com/ Acho que se encontra à venda na FNAC. Mas estamos a afastar-nos bastante do assunto ...
Confio que encontrará o seu próprio caminho. O mais importante é ser sempre você própria, não trair a sua essência.
_Marta_ wrote: Curiosamente já li Brian Weiss e foi o dinheiro mais mal gasto em livros. Não me trouxe nada de novo nem de especial.
É engraçado que eu também quando peguei pela primeira vez num livro de Brian Weiss não gostei. Creio que era "Same Soul, Many Bodies" (Uma alma, muitos corpos). Anos mais tarde, retomei a obra de Brian Weiss começando com o princípio, com o primeiro livro dele "Many Lives, Many Masters" (Muitas vidas, muitos mestres) e adorei. Depois li os outros, por ordem cronológica, e continuo a gostar muito. É uma questão de abrirmo-nos a outras possibilidades ...
Abraços,
Eu sou aberta a todas as perspectivas. Aceito-as de forma empática: coloco-me no lugar do outro e compreendo a sua forma de pensar e de lidar. No entanto, não adopto essas perspectivas apenas porque sim. Nem tudo tem de ter uma explicação científica, mas daí a explicar tudo com energias, incluindo violência doméstica... Alto e pára o baile.
Tenho alguns amigos voltados para o esoterismo e não deixei de me dar com eles por causa disso. Respeitamos um princípio base: eu não lhes impinjo nada e eles nada me impingem. Convivência pacífica.
As minhas escolhas não resultam de energias. Não o entendo assim. Não escolho nada na vida apenas por me atrair ou repulsar energeticamente. Escolho porque de acordo com as minhas vivências, esquemas mentais, cultura, educação, etc, opto por determinada coisa para determinada situação da minha vida. As minhas escolhas não moldam as minhas energias: apenas moldam a minha vida.
Em relação à questão "o que estou eu a fazer neste mundo, qual é o próposito da minha vida?", acho que todos fazemos essa questão e todos encontramos, à nossa maneira, a respectiva resposta. Conheço bem o meu caminho, a minha essência e os meus objectivos de vida. Não é ninguém que me vai ensinar isso!
ola boa noite e obrigada pela atençao,vou fazer o que me diz,por acaso ja recebo mensagem no meu mail todas as semanas da alexandra solnado e parece que sabe o que se passa nessa semana comigo.
e vou escrever melhor as vezes e o habito de escrever rapido comemo ou modo as letras.obrigado
descupe marta intromneter mas como e possivel que nao acreditas em energia ? nos somos a energia tanto que se esfregares o pente na cabeça ou o corpo e meteres com os teus fios de cabelo nota se a electricidade,ou simplesmente um balao tenta fazer isso e veras se n somos a energia,olha e como o desporto quanto mais praticas mais energia tens
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