Eu espero não repetir algum tópico já lançado, mas com este desejo colocar o assunto numa vertente mais especifica.
O cenário de estar desempregado é assustador no contexto actual. Uma coisa é lermos na net ou vermos nas noticias, ou sabermos de alguem conhecido que está desempregado, outra coisa bem diferente é quando toca a nós.
Neste momento, ainda tenho emprego, mas parece que o fim dele é um cenário cada vez mais proximo face às dificuldades aqui na empresa. Caso tal aconteça, como já aconteceu com muitos do foristas aqui, eu sei que não irei encontrar nada a fazer o mesmo que até aqui fazia, ou seja, trabalho administrativo como técnico de contabilidade. Até pode acontecer, mas tenho a plena noção que isso será uma lotaria.
Por isso, eu sei que terei que procurar mudar o meu rumo profissional. Sei que terei que escolher uma area, um oficio novo, que seja minimamente do meu agrado. Mas essencialmente que seja algo util e que permita uma subsistência economica (porque os filhos continuam e os encargos idem).
Ora para seguir esse ofício, diferente, há 1 factor determinante, que é a necessidade de fazer formação na area.
O objectivo deste topico é trazer os vossos comentários sobre que profissões escolheriam e que tipo de formação obteriam para seguir essa profissão. Mas não queria incluir as situações de formação superior. Peço desculpa a todos os licenciados e os que pretendem seguir essa via. Não quero deixar de ouvir esses comentarios, mas estamos a falar de casos de situações de pessoas com filhos menores, perto da casa dos 40 ou mais, com despesas certas, e economias limitadas, o que torna inviavel o esforço financeiro e temporal que um licenciatura acarreta.
Claro que há profissões que requerem uma licenciatura, mas queria limitar as opiniões às chamadas profissões tradicionais.
No meu entender, essas profissões que foram descontinuados, são as que são uteis na sociedade e comunidade e quem é especializado posso dizer que ganha e ganha bem. Falo de profissões como electricista, canalizador, carpinteiro, etc. Sei que há algumas areas que também só vingarão aliadas a alguma inovação e empreendedorismo.
Gostava de saber as vossas opiniões, mas sobretudo que deixem conselhos praticos e motivadores. A minha inclinação seria ser electricista. E a vossa?
Lembrem-se que estar parado a espera do emprego, em Portugal significa desistir. Sei que cada um de nós é activo. Não é preciso ter uma licenciatura. Ponham as vossas sugestões neste topico. Pode ser que motive uma mudança na nossa vida.
(peço desculpa pelo longo tópico)
Eu diria coisas de caracter de restauro e arranjo. Do tipo canalizdor, electricista, carpinteiro, mecanico.. Algo assim nestas areas.
Se o meu marido perder o trabalho será por esses campos que pensamos. Ou entao abalamos daqui para fora.
Eu diria coisas de caracter de restauro e arranjo. Do tipo canalizdor, electricista, carpinteiro, mecanico.. Algo assim nestas areas.
Se o meu marido perder o trabalho será por esses campos que pensamos. Ou entao abalamos daqui para fora.
Para já queria excluir a parte da emigração. Acho que só em ultimo caso e com solidas garantias no país de destino.
eu escolheria cozinha ser cozinheira ou na área pasteleira ou algo do género
tenho ouvido baixo desemprego desses ...
o meu primo tem curso profissional de electricista e não arranja emprego
o bom desses trabalhos é que se pode trabalhar facilmente por conta prorpia
eu escolheria cozinha ser cozinheira ou na área pasteleira ou algo do género
tenho ouvido baixo desemprego desses ...
o meu primo tem curso profissional de electricista e não arranja emprego :S
Na minha opinião, uma das vantagens das chamadas profissões tradicionais, é a autonomia que pode dar, ou seja, a possibilidade de trabalhar por conta propria. Esse teu primo não encontra emprego ou não encontra trabalho? Se eu fosse electricista, muito sinceramente, não ia procurar emprego.
Acho que quem pode dar emprego a electricistas são a) as grandes empresas como a Siemens ou Efacec, mas que já devem estar saturadas, ou b) construtoras que estão em fase descendente. A não ser que emigrar seja uma opção; por essa via, tenho a certeza que ele encontra o trabalho que quiser lá fora, se for especializado.
Eu ia era procurar oferecer os meus serviços. Em ultima analise poderia inovar, procurando ideias inovadoras para apresentar ao mercado. Por exemplo, efeitos luminosos para stands ou bares e restaurantes (apenas uma ideia...) Ou então mudar a vertente do trabalho dele... porque não especializar em electricidade auto? Se pensarmos que os carros hibridos têm tendência a aumentar, pode ser a safa dele nos proximos tempos.
Eu já pensei imensas vezes sobre isso, e agora que sei que vou ficar desempregada por estar grávida (claro que vai ser encoberto por outro motivo)a questão é escolher e bem. Eu como tenho uma licenciatura em Marketing, Pós-Graduação e um Mestrado a meio (por falta de €€€), tenho noção que por ter um bebé não vou poder aceitar o pouco que há de trabalho nesta área, não só por onde se centra a maioria da oferta destes trabalhos, mas também por causa do horário (quando trabalhei na área tínhamos jornadas de 18 horas para cima constantemente). A minhas opções passam por fazer formação em programação java ( fazendo uma pesquisa rápida pelos sites de emprego é o que procuram mais e sistematicamente - e posso trabalhar apartir de casa). Outra opção é agarrar a profissão da mãe, da qual já tenho alguma experiência, de ajudar nas férias e fins-de-semana: estofadora - reparação de estofos.
Tens que ter em atenção uma situação, qualquer profissão que esteja ligada ao sector de construção neste momento é dificil encontrar um emprego/trabalho; falo por experiencia propria porque trabalho numa empresa de instalações eletricas; e tenho visto muitas boas empresas a fecharem, como tal podes tentar trabalhar por conta propria, fazer uns "biscastes", mas tb nestas situações pode ser dificil, pois muitos empregados que sairam das empresas que fecharam estão a fazer o mesmo, mas não desanimes, tens que apostar em ti e podes sempre apostar no mercado externo
Homem sem significado... é simples falar
trabalhar por conta própria pode ser o buraco do buraco :\
os meus pais sempre o foram a vida toda sei do que falo
não tem metade dos direitos que o trabalhador por conta de outrem basicamente nao podes ficar doente porque só recebes da baixa depois de 2 meses e em 2 meses passas fome e as contas que esperem...
conheço um mecanico auto que não tem emprego com curso
a vida tá mais dura do que imaginado
e antes disso trabalhava sem seguro ilegal numa oficina 10h por dia sabados e tudo e recebia 600 euros
Homem sem significado... é simples falar
trabalhar por conta própria pode ser o buraco do buraco :\
Mari,
No meu topico mencionei a autonomia, como recurso final.
Sabendo de antemão que não deverei encontrar emprego, eu não posso ficar de braços cruzados a espera que a minha familia morra a fome. EU, COMO QQ PESSOA, TEM QUE FAZER ALGUMA COISA! Tem que se mexer! Se a fazer o que fez durante anos já não dá, não vou ficar de braço cruzados. Tenho que procurar alternativas! Eu sei perfeitamente que em Portugal, quem se mete num negocio por conta propria é como se meter no alto mar num bote!
O objectivo deste topico é trazer os vossos comentarios de modo a que se possam conseguir alternativas viaveis, quando a busca de emprego não resulta... pq não há empresas que possam dar emprego.
Eu neste momento não estou desempregado, mas temo que a empresa não sobreviva a 2013. Eu tenho que ir pensando em alguma coisa! claro que a primeira opção será procurar exaustivamente emprego. Mas sou realista e sabendo que isso será mto dificil de acontecer, então tenho que ter alternativas... não achas?
Tens que ter em atenção uma situação, qualquer profissão que esteja ligada ao sector de construção neste momento é dificil encontrar um emprego/trabalho; falo por experiencia propria porque trabalho numa empresa de instalações eletricas; e tenho visto muitas boas empresas a fecharem, como tal podes tentar trabalhar por conta propria, fazer uns "biscastes", mas tb nestas situações pode ser dificil, pois muitos empregados que sairam das empresas que fecharam estão a fazer o mesmo, mas não desanimes, tens que apostar em ti e podes sempre apostar no mercado externo
Pois, tulicreme, obg por trazeres esse aspecto à atenção!
Se tiver que optar para um trabalho mais manual, é esse o meu receio. Tb não queria investir na minha formação em algo que depois não tenha saída. Dei o exemplo da profissão de electricista mas de facto o aspecto q trouxeste a atenção tem mto peso se for isso de facto que se verifica.
Com relação ao mercado externo, não está contemplado nos meus planos. Isso só numa situação mto extrema. Mas sei que é sempre uma alternativa.
A minhas opções passam por fazer formação em programação java ( fazendo uma pesquisa rápida pelos sites de emprego é o que procuram mais e sistematicamente - e posso trabalhar apartir de casa). Outra opção é agarrar a profissão da mãe, da qual já tenho alguma experiência, de ajudar nas férias e fins-de-semana: estofadora - reparação de estofos.
tanokas,
para obter formação em java é preciso que tipo de formação? É preciso formação superior? Se for, está fora de hipotese (sem ser radical, claro). E é preciso ter alguma bases na area?
Não, aliás são poucos os cursos superiores que ensinam realmente trabalhar em Java (as escolas apostam mais em c, c++, PHP, SQL; e outras linguagens mais usadas pela Microsoft). Como se diz na Novabase quando chega pessoal novo: esqueçam o que aprenderam que agora nós vamos-vos ensinar....este tipo de formação tira-se em empresas de formação. Tem que ser pago, mas o investimento compensa. Claro que se se tiver algumas luzes de como se processa o desenvolvimento de software/aplicações ajuda mais, mas este tipo de informação é dada em módulos/formação de Java I.
Não se assuste: em qualquer formação de linguagem ou desenvolvimento software ensinam sempre o básico, tudo o resto acaba por ser aprendido com a prática, quer seja em universidades ou em outras formações.
estranho dei sql e php (entre outros) num curso profissional.
Pensei que na univ dessem linguagens mais interessantes!
De facto não. Só se houver um projecto qualquer em que os professores se queiram envolver. No início da minha vida profissional trabalhei na minha área (Marketing) numa empresa de desenvolvimento de software, e era o que se constatava, assim como nas outras empresas do grupo (tudo relacionado com desenvolvimento de software, programação). Como as linguagens estão em constante mutação e aparecem novas linguagens em espaços de tempo cada vez menores, creio que deve ser por isso que ensinam nas universidades as linguagens mais standard, ou seja que à partida a "grande empresa" (Microsoft) tão depressa não altera, ou se alterar vai ser para uma linguagem que seja a progressão de uma que já utilizem.
Para me manter algo actualizada (para o caso de precisar) vou perguntando aos rapazes da família que trabalham na área ou que estão a terminar cursos se algo tem mudado, e eles dizem-me que se mantém a mesma prática.
Isso é surreal. Quer dizer por exemplo a passagem de asp para asp.net ha diferenças claro, mas nada assim muito gigantesco. E eu dei as duas numa escola profissional. Se é para ter noçoes ou ser standar pascal chega lololololol
E java já existe ha tanto ano.. acho tão estranho.
java existe há imenso tempo mas é a linguagem mais usada em aplicações para redes sociais; tablets e smartphones, e para software que se queira "leve" e com design mais atractivo (para além de desenvolvimento de web design). Posso indicar que a linguagem agora mais concorrida para software mais robusto e seguro é Python. Mas em caso de dúvida é ir ver os programas lectivos das universidades
Para desenvolver CRM, BI, Gestão documental, ERP em pascal não creio que tenha muitas hipóteses. Pascal é mais indicado para soluções mais "micro" (exemplo que conheço: software para escolas - excluindo facturação, que foi integrado com outro software). É como usar Ajax para desenvolver ERP: se fica com um design brutal?Fica sim senhores!Se confiava os dados mais críticos de uma empresa minha num software de facturação/ERP numa solução destas? Não, de todo.
As universidades vão ensinar o que a Microsoft usar no desenvolvimento do seu software, primeiro porque é dos maiores empregadores, mesmo que indirectamente (são poucas as empresas a usar as alternativas aos produtos da microsoft, logo mesmo que trabalhe numa empresa independente da Microsoft, vai ter que trabalhar ou "ligar" software ao da Microsoft); segundo a linguagem que eles usam é das mais conhecidas do mundo - porque eles a usam.
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