Sou a Kate_78, perdi a senha deste username que tinha criado só para este tópico.
Este username com que me apresento é o que uso no Fórum de Mãe para Mãe.
Esclarecimentos à parte, venho dizer-vos que o meu casamento terminou... Ainda estamos nos procedimentos práticos, mas já não há volta a dar, a família ainda não sabe e a minha filha que agora tem 2 anos e meio já percebeu o que se passa...
Nunca me senti tão infeliz na minha vida, carrego o fardo da culpa por ter tido a iniciativa de "acabar" o que já não havia. Como eu desejei e lutei para ser apaixonada pelo meu marido, como eu pedi a Deus para que isso acontecesse, como eu desejei que este dia nunca chegasse... Mas infelizmente chegou! Sinto-me só, perdida e profundamente triste.
O meu marido acha que estou feliz, diz que vou ter o que sempre quis, mas não é verdade. O que queria era uma família feliz para a minha menina e isso ela já não vai ter. Estou a sofrer horrores só de pensar naquilo que ela possa estar a sentir, talvez a idade ajude a que ela não sinta culpa nenhuma, pois foi só a pensar no bem estar dela que decidi pedir a separação. Como podia a minha filha ser feliz, vendo os pais sempre a discutir, distantes, sem haver carinho e amor entre os dois... sei que ela sofria e não queria vê-la sofrer mais.
Ouvimos falar de separações/divórcios à distância de anos luz, estamos muito longe de imaginar o sofrimento e a angústia que provoca, pelo menos eu era ingénua a esse ponto.
Agora, estou cheia de medo das mudanças, da solidão, de enfrentar a vida sozinha com a minha filha. A minha família vive na Madeira, por isso, não tenho suporte familiar.
Se alguém passou por algo semelhante e queira partilhar comigo como conseguiu ultrapassar uma situação tão difícil, seria uma grande ajuda!
Parece que vou sufocar 
Pelo menos já desabafei um pouco...
Obrigada por me "ouvirem"
Bjs
Como te compreendo, passei por uma situação muito semelhante a tua.
Também eu terminei um casamento por não existir mais amor da minha parte, tentei de tudo para voltar a acender a chama, mas foi impossível.
Não tive o apoio da família, eles gostavam imenso do meu ex marido e preferiram ficar do lado dele.
Ele dizia-me que agora é que eu deveria estar feliz, que foi sempre a vida que eu quis, o que não era verdade.
Fiquei sozinha com os meus filhos, sofri imenso, passei muitos momentos de solidão, noites em claro, mas não podia continuar com um casamento seja lá pelo motivo que fosse se a base não estava lá: amor.
É uma caminha difícil, procura apoio, não te isoles, o tempo vai ajudar.
Qualquer coisa que precises estou aqui, muita força e coragem.
Bjs
Pelo apoio e força!!!
Sinto-me tão só nesta caminhada...
Eu faço psicoterapia e tomo medicação para ataques de ansiedade, se não fosse isso, acho que nunca teria tido coragem...
Espero que esta caminhada difícil passe depressa.
Obrigada!!!
Bjs
Eu tenho quase 32 anos, não sou casada, nunca tive muita sorte no amor, pois as minhas relações nunca foram nada de especial á excepção de uma que durou 2 anos, e com quem fazia intenções de viver, por motivos profissionais ficamos distanciados 200 km, so nos viamos de 15 em 15 dias, as coisas começaram a deteriorar-se e acabamos, durante 2 meses foi baba e ranho, que deprimida eu estava, até que um dia uma amiga em comum me disse que ele já vivia com outra.E isso para mim foi mais que revelador, nestas situações somos sempre umas parvas achamos que já não temos forças, que toda a gente nos condena, que se fo**am todos, enxuguei os olhinhos, passei dois dias num spa, mudei a cor do cabelo, e hoje não há homem que me rebaixe e muito menos que me faça ser dependente dele, se não aprendermos a ser felizes sozinhas nunca vamos ser felizes com ninguém, temos de gostar de nós primeiro e levantar a cabeça ás criticas, e não ficarmos com sentimentos de culpa, culpa devemos ter se não lutarmos para ser felizes. è claro que não comparo a minha situação com o fim de casamentos de anos e muito menos quando envolve filhos, mas custa-me muito ver que nós mulheres ainda estamos muito agarradas a preconceitos,culpas e medos que nesta altura do campeonato ja não deviamos ter. Força a todas. Beijinhos
Não podia concordar mais contigo Vitoria C
A minha luta diária é por causa dos valores/normas que me foram induzidos/impostos pelos meus pais e restante família, que agora recusam a apoiar-me e aceitar a minha decisão...
Curiosamente, a minha família está "recheada" de casamentos infelizes, que não são exemplos para ninguém, mas como diz os "bons costumes" o casamento é para toda a vida e portanto é completamente irrelevante o ser-se feliz...
Pois eu decidi que queria ser feliz, mas também queria que a minha filha e o meu ex-marido fossem felizes, daí a minha decisão, é pelos 3. Mas poucas pessoas compreendem e percebem isso, as poucas pessoas que me compreendem dizem que sou uma mulher de grande coragem, pois fui capaz, contra tudo e todos, meter um basta num casamento que só causava infelicidade aos 3. Tem sido muito, muito doloroso, mas não estou arrependida, descobri em mim uma mulher cheia de garra e valores (que apesar de diferentes daqueles que me foram transmitidos) são de grande valor também.
Foi um longo percurso de auto-conhecimento, que ainda não terminou, mas que tem me ajudado muito neste processo tão difícil!!
Obrigado a todas pelos vossos testemunhos, algumas mensagens privadas que me enviaram, infelizmente não consegui responder porque perdi a password, mas obrigada do fundo do coração.
Coragem e força!!
Bjs
Bom dia. Sei que este post já tens uns aninhos. Li-o todo e foste muito corajosa Lili_sunset. Estou a passar uma fase difícil e daí a minha curiosidade neste post. Posso saber como está a tua vida neste momento? Óbvio que não quero saber no sentido de curiosidade, mas sim como forma de perceber como as pessoas superam situações difíceis. Sentes que foi o melhor para a tua filha? E a relação com o teu ex marido? E neste momento os teus familiares já não te condenam? Desculpa tanta questão. Espero que estejas mais feliz desde essa altura. Tenho a certeza que sim.
É simples...estás a desvaloriza-lo. Deixa-o. Vais ver que pouco depois te apaixonas por ele quando ele arranjar outra e te aparecer com ela "nas barbas"! Já vi este filme milhares de vezes...
Só correr um risco...é ele não se apaixonar por ti, mas sim por outra.
Eu divorciei-me há 6 anos. Estou sózinha, mas muito bem. O pai da minha filha voltou a casar e teve um filho há pouco tempo. Ambos, tomamos a decisão de forma consciente e não nos arrependemos. Estamos melhor agora e a minha filha é uma menina muito feliz. Por fim, só acrescento que o seu comentário foi desagradável e completamente despropositado, até porque este post tem anos...
Não muda uma linha do que eu disse.
Que ele está melhor é óbvio...e também fácil em comparação com a vida que ele tinha contigo.
Quanto a ti...só confirmas aquilo que eu disse.
Está redondanente enganado, mas diálogos com pessoas presunçosas, é perda de tempo!!
Sou muito feliz e estou só por opção. Acha mesmo que se estivesse a florear a minha vida, dava-me ao trabalho de responder-lhe??? Sinceramente, tenha bom senso.
Estás sozinha por opção?! Quem não está??? Actualmente o que não falta é gente que queira outros...agora que nos convenha e agrade e vice versa...isso já é outra história!
Está sozinha porque fizeste merda na vida! O que te sobram agora são solteirões que só querem "ir ao circo" contigo, e isso, com a idade que tens, já experimentaste que chegue. Depois há os "queimados" gajos que já vão em divórcios com filhos, compromissos, ex-mulheres, casas, dividas, etc. Por último tens os "falhados", gajos com fracos empregos, burros, má formação, impossíveis de aturar, com mau aspecto...Enfim, os que te querem, para te levar a sério, são os que tu não queres. Os que tu até poderias ter interesse já estão casados, ou só querem ir ao "circo" contigo e tu já não está muito para isso.
É assim a vida!
Julgamentos é no tribunal. Santos no céu. Diabos no inferno. Malucos no Júlio de Matos. Ou seja cada um no seu lugar. Cada um sabe do sua vida e comentários desse tipo, revelam uma necessidade urgente de tratamento de transtorno de personalidade. Portanto, , transtornados e preconceituosos num psiquiatra. Com todo o respeito. Procure e vai ver como se tornará uma pessoa mais humana carlos. Já agora, cada um é feliz a sua maneira.
Essa psicanálise de algibeira deve resultar na sua vida. Mas continue com diagnósticos clínicos que eu continuo a limitar-me a constatar a realidade.
Uau!! Quanta raiva reprimida... lamento muito por si.
Nem durmo a pensar nisso!
Acho que o objetivo aqui não é fazer juízos de valor por ninguém, nem andar aqui , um mata outro esfola. a vida é curta malta não podemos perder tempo com estas discussões parvas. estamos aqui porque estamos a passar uma fase ma na vida cada um a sua maneira, outros já ultrapassaram.
Já não chega o stress do dia a dia e da fase que cada um passa. aqui devia de servir para ao menos falarmos com alguém e ter um pouco de paz e opiniões construtivas.
beijinhos e abraços
Concordo com muito do que foi dito aqui pelo Carlos_Gomes, não sei neste tópico ou se noutro falou do romantismo, de as pessoas acharem que o amor acaba quando acaba a paixão e a "tusa".
Sinceramente, por certo, muitos de vocês ainda terão os vossos pais juntos, eu tenho os meus juntos desde o início dos anos 80, por muitos altos e baixos e discussões que passaram, ainda estão juntos e não ponderam divorciar-se, nem andam a lamentar-se por já não haver paixão na vida deles. É o ciclo da vida, o ciclo do amor, com teorias que apontam para o facto de, partindo do facto de que o Homem é um mamífero também, a fase inicial da paixão serve para procriar e manter os progenitores juntos até a cria já ter uma idade segura e não necessitar da protecção daqueles...
No mundo de hoje em dia, parece-me que as pessoas sofrem muito de dramas, de vazio emocional, nunca estão contentes com nada e usam o motor da paixão para se drogarem de felicidade e quando o efeito acaba e a ressaca começa, terminam as relações porque "já não são felizes".
Os milhares de casais que já bateram os quarenta, cinquenta, sessenta e setenta e que continuam juntos, acham mesmo que a paixão já não terminou, que já não discutiram, traíram, mentiram, enganaram, roubaram, etc? Amor é isso mesmo, um compromisso, um contrato de partes, uma capacidade de aceitar o diferente e contrário, o de errar e saber perdoar, uma cedência de património, de tempo, de espaço e de família.
Quando a tusa acaba, basta olhar para a volta e ver motivos para continuar feliz, como os filhos, a carreira, viagem, lazer, natureza, animais, arte e todo um conjunto de factores que também nos fazem felizes e não apenas a dependência da tusa e da paixão!
E mais uma vez concordo com o Carlos sobre a questão dos encalhados a partir de determinada idade.
O mercado do amor é um mercado com tempo e validade: aos 20 anos quer-se uma coisa, está toda a gente solteira, a estudar, sem filhos, sem dívidas e sem compromissos e a partir dos 30 a malha vai ficando mais pequena - mais gente casada, mais gente bem sucedida e que procura alguém igualmente bem sucedido ou uma "jóia de pessoa", etc, e com o tempo a passar, as pessoas que vão ficando disponíveis ou são os e as independentistas de si mesmos que acham que só o mundo as merece e que a sua liberdade individual é o valor máximo e absoluto, os demasiado picuinhas que ainda acham que para casar é preciso a pessoa certa e ideal e nunca duram muito com ninguém porque descobrem que têm defeitos, ou os desempregados, arruinados pela vida, divorciados com filhos dum primeiro e segundo casamento, alcoólicos postos fora de casa pela ex mulher, "gold diggers" descobertas tarde pelo ex marido, os "bon vivants" da noite e das discos, homens sem formação e sem qualificação e homens e mulheres com má aparência, excesso de peso, etc.
Atrevo~me a dizer até que algumas pessoais que comentaram aqui a dizer que estavam a passar por situações semelhantes, hoje ainda estão no mercado negro dos encalhados...
É evidente! E o caso que aqui foi ilustrado e tópico de discussão é um "encalhe tipíco", em que a mulher tem pouca maturidade emocional.
É absolutamente isso mesmo. O mercado estreita, a escolha fica estreita, até porque depois dos 30 a pessoa também percebe que uma "cara laroca" não chega (algo que aos 20 não se sabe). A oferta depois dos 30 começa a piorar a passos largos, porque uma percentagem elevadissíma do mercado chega a idade comprometida e os que vão aparecendo disponíveis são os que o mercado não absorve por algum motivo (dos que já foram apresentados). Há muita gente com pouca maturidade emocional que acha que vai fazer uma grande coisa em deixar o marido/esposa/companheiro/companheira para encontrar "o grande amor"...Nada mais errado, vulgarmente quem procede dessa forma dá-se mal porque frustra-se rapidamente ao perceber que também por uma qualquer outra pessoa a paixão passa, mais ainda, descobre que o mercado é muito fraco na oferta e o que está disponível não lhe interessa.
Sim, descobrem e mal que afinal toda a gente tem defeitos e que estariam melhor com o/a anterior companheiro/a, porque não tinha filhos de anteriores relações e não tinha que levar com o ex marido ou ex mulher todos os fins-de-semana nem com os familiares daqueles sempre a envenenar a cabeça aos miúdos contra o outro progenitor sem a guarda da criança e o seu companheiro; descobrem que o antigo companheiro não era alcoólico, endividado, desempregado, que a actual companheira é uma "drama queen" mais insuportável que anterior ou é uma quenguita sem ter onde cair morta,etc etc...
Dos casos de pessoas encalhadas para cima dos 30 e tais vejo que só arranjam situações de lixo: o namorado/a tem dois filhos pequenos, os quais não gostam da/o companheira/o, a/o companheira/o queixa-se que tem que ver a ex mulher/marido várias vezes ou que os miúdos lhe olham de lado; alguém endividado e divorciado que se tenta prender a outra pessoa que já tem despesas dos filhos para ajudar a salvar-se do sufoco das dívidas; pessoal com problemas de álcool, depressão, jogo e que arrasta outra pessoa para o buraco; pais que o foram muito cedo e que não viveram a juventude a comportar-se como adolescentes...
E depois há os restos que ninguém quer: pessoal desdentado e com os dentes amarelos do tabaco que não entende porque é que ninguém lhes pega; super gordos e super gordas sebosas; pessoal anti-social com tendências para o obscuro e tretas do além; pessoal que não sabe que vestir uma camisola não significa vestir três números acima ou dois abaixo; pessoal bipolar, malcriado, que não sabe tratar um homem ou mulher; pessoal com o 9 ano a quem acabou o RSI; gajos de quarenta anos que vivem com a mãe viúva ou divorciada e acham tristemente que foi a única mulher que algum dia os amo; pessoal labrego que nunca viajou nem saiu da terra,, etc, etc.
Sim, uma situação de "encalhe típico" de alguém que deixou o ex marido porque não era o amor da sua vida, no entanto arrastou, casou e teve uma filha, a qual hoje em dia cresce com a infelicidade e trauma de ter pais divorciados e que os vê a saltar de amores em amores ainda sem conseguir compreender as teias das relações.
Mais tarde, foi em busca do amor platónico, aventurou-se por aí embarcando embalada pelos filmes da Disney com que cresceu e percebeu que os príncipes que ia apanhando do seu barco voador ou eram casados e não lhe disseram até ao dia seguinte, ou só a queriam comer e fingiam aceitar a sua filha ou era a tal oferta de mercado de produto fraco e barato que não tem procura.
Infelicidade e trauma??? Sinceramente, não sabem o que dizem. Não vou admitir mais este tipo de comentários presunçosos e insultuosos, que nada tem a ver com a minha pessoa. Não me conhecem, não sabem nada da minha vida e estão a criar histórias. São histórias dignas de novela de 5 categoria.
Não vais admitir!...está bem, então não admitas.
Subscrevo tudo!
Membro desde: 31.08.2008