Bolsa de estudo da faculdade
Boa tarde, quando se faz a bolsa há uma parte em que se tem de referir o valor do património mobiliário.
A minha dúvida é a seguinte - este valor refere-se a automóveis e ao dinheiro do banco, certo? Mas eles têm acesso ao dinheiro que tenho no banco?
É que estou a pensar em candidatar-me à bolsa e não é que tenha muito € no banco mas se de facto têm acesso pode ser já uma limitação e não sei se perco tempo com estas coisas.
Desde já, agradeço a atenção.
Olá... =)
Não te sei responder, mas se não te importares, vou-me colar pk também pretendo candidatar-me a uma bolsa =) gostava de saber como é feito o calculo.. =\
O meu ordenado é baixo, tenho casa comprada sozinha e tenho as contas todas para pagar... será que tenho hipótese? =S
Será que alguém me sabe informar?
Obrigada =)
Boa tarde, quando se faz a bolsa há uma parte em que se tem de referir o valor do património mobiliário.
A minha dúvida é a seguinte - este valor refere-se a automóveis e ao dinheiro do banco, certo? Mas eles têm acesso ao dinheiro que tenho no banco?
É que estou a pensar em candidatar-me à bolsa e não é que tenha muito € no banco mas se de facto têm acesso pode ser já uma limitação e não sei se perco tempo com estas coisas.
Desde já, agradeço a atenção.
Eu penso que tenham!Eles agora têm acesso a tudo e vasculham tudo...E atenção a dados fraudulentos!Pode se ficar sem poder inscrever se no ensino superior público durante um tempo!;)
Ola Ritylui, não percebo muito mas o que sei é que quanto mais pessoas tiveres a viver contigo que não contribuam com € para a tua vida mas que façam com que dispenses para eles (ex.: filhos e irmãos que não trabalhem) mais são as hipóteses de receberes. Quanto menor o valor que surge no teu IRS, > a probabilidade.
Se é como descreves acho que vale a pena te candidatares.
Acabei de falar com uma amiga que me disse que mesmo que tenham acesso ao que tenho no banco que recebo porque é bem pouco. Por isso acho que vou tentar. Mas mantenho a curiosidade se têm acesso ou não ao € do banco.
Ola Ritylui, não percebo muito mas o que sei é que quanto mais pessoas tiveres a viver contigo que não contribuam com € para a tua vida mas que façam com que dispenses para eles (ex.: filhos e irmãos que não trabalhem) mais são as hipóteses de receberes. Quanto menor o valor que surge no teu IRS, > a probabilidade.
Se é como descreves acho que vale a pena te candidatares.
Acabei de falar com uma amiga que me disse que mesmo que tenham acesso ao que tenho no banco que recebo porque é bem pouco. Por isso acho que vou tentar. Mas mantenho a curiosidade se têm acesso ou não ao € do banco.
Obrigado Aravia,
Não tenho filhos nem ninguém a viver cmg... sou mesmo sozinha, mas de irs eu até recebo um valor "jeitoso" pelo que até posso ter sorte... vamos lá a ver... vou tentar =)
Não te sei dizer agora os cálculos, mas tens de entregar uma declaração das finanças com o valor total do teu património e de todas nas pessoas que habitam contigo, eles vão contabilizar 5% deste valor como rendimento.
Terás de entregar o saldo ou o extracto do dia 31 de Dezembro de 2011 de todas as contas em teu nome e das pessoas que vivem contigo, destes valores vão também contabilizar 5%.
Terás, tu e as pessoas que vivem contigo, assinar uma declaração em que dás permissão para terem acesso às finanças e segurança social, nomeadamente para verificar se tens dividas.
Além do IRS do ano anterior, são ainda contabilizadas baixas e outras prestações pagas pela Segurança Social.
No final eles vão somar o valor de todos os IRS de 2011 + 5% do património + 5% de todas as contas bancárias / pelo nº de pessoas do agregado familiar, depois (11*IAS + Valor da Propina) - o valor anterior = bolsa anual
Olá. Eles não têm acesso ao dinheiro que tens no banco, se tu não lhes deres essa autorização. E eles só te vão pedir essa autorização se desconfiarem de alguma coisa. Se tu tiveres um grande património mobiliário e depois declarares valores muito simbólicos no banco, eles vão desconfiar de certeza. Se fores coerente (não necessariamente honesta), eles deixam passar. Eu caí no erro de declarar os valores exactos, porque as consequências eram demasiado más se eles me descobrissem a mentir e, por ter sido honesta, lixei-me. Eles não foram verificar nada e perdi cerca de 80% da bolsa. Depois, quando fui à faculdade falar com a senhora responsável pelo departamento de apoio ao aluno, ela disse que muitos alunos inventaram as quantias e ninguém foi verificar nada. Arrependi-me tanto...
Pedem extractos bancários? Então é porque as coisas mudaram. A última vez que pedi bolsa (há dois anos atrás), não pediam extractos. Lembro-me, inclusive, de achar que eles iriam pedir os tais extractos e avisar o meu pai para ir ao banco tratar do assunto. Depois não foram precisos para nada. Havia umas perguntas que tinhamos de responder, referentes ao nosso património. Era só dizer sim ou não, e nas perguntas de resposta aberta responder aquilo que queríamos. Eles aceitaram tudo o que eu disse sem questionarem (também não disse nada que não fosse verdade). Mas houve alunos que correram o risco e safaram-se bem. Agora, pelo que percebi, as coisas mudaram e estão mais controladas. Se pedem as provas a priori, então não há nada a fazer.
Pedem extractos bancários? Então é porque as coisas mudaram. A última vez que pedi bolsa (há dois anos atrás), não pediam extractos. Lembro-me, inclusive, de achar que eles iriam pedir os tais extractos e avisar o meu pai para ir ao banco tratar do assunto. Depois não foram precisos para nada. Havia umas perguntas que tinhamos de responder, referentes ao nosso património. Era só dizer sim ou não, e nas perguntas de resposta aberta responder aquilo que queríamos. Eles aceitaram tudo o que eu disse sem questionarem (também não disse nada que não fosse verdade). Mas houve alunos que correram o risco e safaram-se bem. Agora, pelo que percebi, as coisas mudaram e estão mais controladas. Se pedem as provas a priori, então não há nada a fazer.
Por aqui já me pediram esses documentos no ano lectivo de 2010/2011 e no último ano lectivo estava difícil, o Millenium cobrava à volta de 50€ para um duplicado do extracto, pois a minha mãe já não tinha o extracto referente a Dezembro de 2010...
Além disso, os teus colegas podem ter-se safado, mas se não terminaram o curso nesse ano, correm o risco de depois com esses documentos numa nova candidatura, eles desconfiarem e terem de repor tudo...
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Além disso, os teus colegas podem ter-se safado, mas se não terminaram o curso nesse ano, correm o risco de depois com esses documentos numa nova candidatura, eles desconfiarem e terem de repor tudo...[/quote]
Sim, isso é verdade.
Quanto ao resto, não posso ajudar. Contei a minha experiência. Na altura, se soubesse não tinha dito o que disse. Agora, ao que parece, já é mais difícil aldrabar.
Não sei como foi realizada a tua candidatura ainda na altura, mas durante a minha licenciatura foi sempre em papel e não pediam os tais documentos, no entanto fui para outra Universidade tirar mestrado e nessa já era através da plataforma da DGES e aí sim pediam todos os documentos...
Penso que agora já todos os alunos usam a plataforma da DGES...
Penso que agora já todos os alunos usam a plataforma da DGES...
Sim agora é tudo feito pela DGES e tem que se dar acesso a tudo inclusivamente contas, finanças, seg social, tem que se dar os extratos de todas as contas bancarias do ultimo dia do ano passado...mas é tudo pedido no momento em que se está a fazer a candidatura e de ano para ano mudam algumas coisas (por acaso também concorri à 2 anos pela primeira vez e já na altura tive que dar isto tudo inclusive dar permissao de acesso às finanças). Neste momento o site permite fazer quase tudo, mesmo o tratar de documentos antes de enviar a candidatura - pois pede-os antecipadamente o que não acontecia antes.
Penso que quem dá informações erradas para alem de lhe ser retirado qualquer beneficio também tem uns anos (só não sei quantos) em que não lhe é permitido concorrer.
Muito honestamente acho bem pois havia muita gente a receber indevidamente e outros que precisavam a receber o mesmo que gente com muito mais €€.
Conheço uma pessoa que recebeu bolsa quase total durante uns bons anos - já dava para ter tirado mais que um curso- (andou sempre a pular de curso em curso, só usa roupa de marca, boas ferias, os pais tem 2 casas, etc) à dois anos reduziram-lhe a bolsa para o minimo e este ano que passou não teve direito a bolsa alguma a meu ver isso é bom pois eu conheço muita gente que se "esfola" para conseguir estudar e não tem mesmo posses e esse tipo de pessoa andava mesmo a brincar com o €€ do estado (já nem digo do dos pais).
Eu concorri à bolsa no ano passado e, felizmente, tive direito.
Fiz a minha candidatura pela DGES, já o tinha feito noutros anos mas ficou incompleta. A mim não me pediram extratos bancários nenhuns. Os documentos que me pediram foi a declaração de IRS, e as autorizações que eu e o meu agregado temos de assinar para autorizar o tratamento dos dados pessoais. Depois fui chamada à assitente social que faz as perguntas que deve fazer e pode, eventualmente, pedir outros documentos.
Mas isso de não ser honesto é com cada um. Sei que muita gente não o é e o problema nesses casos é que os prejudicados são as pessoas que realmente necessitam. Conheço pessoas que, por acaso até não se candidataram mas podiam, os pais recebem uma reforma pequena mas depois trabalham por fora sem declarar e vivem muito bem de vida, tão bem como terem uma casa bem grande, a filha comer todos os dias fora e gastar quanto quer, terem BMW, etc... Por isso acho que isso de pedir os extratos até é uma boa prática, embora a mim não me tenha pedido, se disseres tudo corretamente não tens nada a temer e pronto.
Eu concorri à bolsa no ano passado e, felizmente, tive direito.
Fiz a minha candidatura pela DGES, já o tinha feito noutros anos mas ficou incompleta. A mim não me pediram extratos bancários nenhuns. Os documentos que me pediram foi a declaração de IRS, e as autorizações que eu e o meu agregado temos de assinar para autorizar o tratamento dos dados pessoais. Depois fui chamada à assitente social que faz as perguntas que deve fazer e pode, eventualmente, pedir outros documentos.Mas isso de não ser honesto é com cada um. Sei que muita gente não o é e o problema nesses casos é que os prejudicados são as pessoas que realmente necessitam. Conheço pessoas que, por acaso até não se candidataram mas podiam, os pais recebem uma reforma pequena mas depois trabalham por fora sem declarar e vivem muito bem de vida, tão bem como terem uma casa bem grande, a filha comer todos os dias fora e gastar quanto quer, terem BMW, etc... Por isso acho que isso de pedir os extratos até é uma boa prática, embora a mim não me tenha pedido, se disseres tudo corretamente não tens nada a temer e pronto.
Pelo que me parece é que deve depender mesmo muito. Eu nunca fui chamada à assistente social, no primeiro ano tive que mostrar os extratos bancários, tive que pedir uma declaração na seg social (já não me lembro do quê) mas, no ano passado já só tive que dizer qual o valor que estava no banco. Mas como lhes assinei o acesso a tudo eles podem ir ver - pelas finanças acabam por saber o que tenho. Este ano ainda não fiz e não sei o que mudou ao certo desde o ano passado excepto a situação de já pedirem os documentos antes de enviar-mos a candidatura (ou seja supostamente temos mais do que 5 dias para ir tratar dos mesmos)
Eu também tenho tido bolsa felizmente.
Membro desde: 11.08.2012