A sua relação está doente?
As relações amorosas são como as montanhas-russas: muitos altos e baixos, muitas emoções e sentimentos fortes. E, tal como esses complexos mecanismos de engenharia, necessitam de manutenção cuidada e contínua. No entanto, por vezes, a rotina está de tal forma instalada na vida a dois que nem se dá conta que a relação pode estar doente… até ser tarde de mais. Previne-se, estando atenta aos 8 sinais de alerta.
- Discutem por tudo e por nada, ou seja, já não se lembra de uma noite ou fim-de-semana em que não discutiram e, infelizmente, esses momentos já se tornaram uma regra, quando deviam de ser a excepção.
- Passou a procurar compreensão, conforto e carinho longe do seu namorado – seja refugiando-se com a família, os amigos ou os colegas de trabalho.
- Já não se lembra o que a atraiu no seu namorado inicialmente e não faz a mínima ideia o que ainda está a fazer com ele; sente que merece mais e melhor.
- Os momentos íntimos passaram a ser muito menos ou então são já inexistentes – ou porque estão constantemente a discutir, ou porque ele já não dorme lá em casa e, claro, a consequência é que há cada vez menos interesse e desejo.
- Passam cada vez menos tempo juntos e ainda não deu por ela ou então é isso mesmo que pretende ao substituir o namorado pelos amigos ou a família.
- Reage às situações com o coração e não com a cabeça, ou seja, acha que ele já não a ama porque não gostou da nova decoração que fez no quarto ou do seu novo corte de cabelo.
- O trabalho passou a ser a sua grande prioridade, consumindo todo o seu tempo e deixando-a indisponível para dedicar tempo e carinho à relação.
- Em vez de alegria, amizade e amor, sente ansiedade, tristeza, frustração e raiva, pensa que a relação chegou ao fim mas não sabe o que há-de fazer: se lutar pela sua salvação, se colocar um ponto final? Vive dias confusos, não sabe que caminho seguir e não consegue tomar uma decisão. A situação arrasta-se há semanas, ou pior, meses.
S.O.S.
Embora qualquer uma das situações acima descritas possa parecer e até ser uma fase menos feliz e passageira, é necessário estar atenta a estes sinais de alerta – são eles que podem determinar um prognóstico saudável ou fatal para a relação em questão. Se não tomar medidas imediatas, toda a situação pode piorar: cenas de ciúmes; um aumento das discussões, que podem tornar-se mais graves e até violentas; infidelidade; longos períodos de silêncio; distanciamento físico e emocional. Quanto mais tempo esperar, mais ressentimento e hostilidade se vai acumular, o que vai levar a relação a um ponto de ruptura crítico. Entretanto, a esperança de dias felizes, como antigamente, esfumam-se. O que fazer?
- Conversem. Não há nada como uma conversa franca e aberta para descobrirem o que está realmente a passar-se, qual a vontade de ambos e como resolvê-la. Mesmo que tenha de ceder, esta conversa é inadiável.
- Dediquem-se à relação. Se conseguirem voltar a encontrar o vosso caminho a dois, há que trabalhar a dobrar para esquecer, de uma vez por todas, esta crise ou quase-crise. Entreguem-se à relação a 100%, apoiem-se mutuamente, quebrem a rotina, divirtam-se, amam-se! Se não fosse por tudo isso, não havia casais.
- Dêem um tempo. Embora seja uma das frases mais clichés do mundo dos relacionamentos, não deixa de ter o seu sentido e, em situações de alerta, pode muito bem ser o melhor remédio. Uma pequena interrupção temporal e distância física pode ser o suficiente para perceberem os vossos erros, o tempo que andaram a desperdiçar, as saudades que têm um do outro… ou não.
- Procurem ajuda profissional. Se chegaram à conclusão que querem estar juntos e resolver as dificuldades e os obstáculos que ameaçam a relação mas, mesmo tentando tudo e mais alguma coisa, não conseguem avistar o arco-íris no meio da tempestade, procurem ajuda profissional. Este pode ser outro "tabu" a enfrentar – uma vez que nunca ninguém acha que necessita de ajuda profissional – no entanto, um bom terapeuta, alguém que não vos conhece mas que tem muita experiência na resolução de problemas amorosos, é sempre uma mais-valia. Nada como experimentar para crer… a bem de uma relação 100% saudável.
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