Traição - Não é o que se faz mas a forma como se diz
Já por algumas vezes me senti tentada a intrometer num tópico criado sobre traição, mas para não "estragar" o ambiente cor-de-rosinha que por lá se vive, abstive-me.
O que me faz confusão nesse tópico especificamente não é o que o autor escreve mas sim os comentários que vejo. Se aquilo fosse uma página do FB aposto que tinha "likes" às centenas.
Este post leva-me a questionar o seguinte:
- é de mim ou quem trai é abordado de forma diferente do traido
- o que importa não é o que se fez mas sim a forma como se relata
- a traição no masculino ainda é vista de forma diferente da traição no feminino
Eu recordo-me de um post (cheio de piada e humor) de uma user casada que se dizia atraída por um padre (ou algo do género)... atraída apenas... algumas users quase que a matavam... este post que está ai na "berra"... só lhe falta atribuir o prémio nobel da traição.
Será que ando mal da cabeça ou andamos com os valores um bocado desajustados para as mesmas situações embora protagonizadas por sujeitos diferentes?
Eu acho que tudo depende de muita coisa! 
Ora vamos lá especificar...
O post a que te referes que anda aí na berra, ainda estou para descortinar se é ficção ou realidade; seja como for, há dois aspectos fundamentais: o gajo escreve bem (sem dúvida alguma) e traição não deixa de ser traição. Mas já se sabe: novela, enredo, escrita bonita e toda a gente pensa naquilo como um romance. Houve alguém - não me lembro quem - que logo no início desse post fez uma ressalva igualzinha à que estás aqui a fazer, e à qual ninugém ligou.
Em relação às tuas questões:
1. Quem trai é o mau da fita, o traído é o coitadinho a quem o mau da fita enganou. Friamente, é isto.
2. Para mim, traição é traição, e podem escrevê-lo sob forma de romance ou da forma mais fria e directa, que bem espremido, o sumo continua a ser exactamente o mesmo.
3. Para esta questão, respondo-te com uma simples frase, muito conhecida, que explica bem o que grande parte da sociedade pensa: homem que conquista muitas mulheres é um garanhão, mulher que conquista muitos homens é uma p***. Para algumas pessoas (não arrisco dizer a maioria, mas pronto!), a traição é consentida no masculino e não consentida no feminino.
Eu acho que tudo depende de muita coisa!
O post a que te referes que anda aí na berra, ainda estou para descortinar se é ficção ou realidade; seja como for, há dois aspectos fundamentais: o gajo escreve bem (sem dúvida alguma) e traição não deixa de ser traição. Mas já se sabe: novela, enredo, escrita bonita e toda a gente pensa naquilo como um romance. Houve alguém - não me lembro quem - que logo no início desse post fez uma ressalva igualzinha à que estás aqui a fazer, e à qual ninugém ligou.
Em relação às tuas questões:
1. Quem trai é o mau da fita, o traído é o coitadinho a quem o mau da fita enganou. Friamente, é isto.
2. Para mim, traição é traição, e podem escrevê-lo sob forma de romance ou da forma mais fria e directa, que bem espremido, o sumo continua a ser exactamente o mesmo.
3. Para esta questão, respondo-te com uma simples frase, muito conhecida, que explica bem o que grande parte da sociedade pensa: homem que conquista muitas mulheres é um garanhão, mulher que conquista muitos homens é uma p***. Para algumas pessoas (não arrisco dizer a maioria, mas pronto!), a traição é consentida no masculino e não consentida no feminino.
Membro desde: 07.07.2011