mentir

Depende do tipo de mentira.

É muito diferente o marido dizer: ''querida menti-te desculpa, não bebi uma cerveja, bebi duas'' do ''querida menti-te, não fui ver o jogo com os amigos, fui jantar fora com uma colega de trabalho por sinal bastante jeitosa.''

Há Mentiras e mentirinhas...

SiMaCa wrote:

Depende do tipo de mentira.

É muito diferente o marido dizer: ''querida menti-te desculpa, não bebi uma cerveja, bebi duas'' do ''querida menti-te, não fui ver o jogo com os amigos, fui jantar fora com uma colega de trabalho por sinal bastante jeitosa.''

Há Mentiras e mentirinhas...

depende da mentira! Se fosse traição, por muito que o amasse, acabaria com a relação, pois conhecendo-me como me conheço, a confiança não seria a mesma. Agora tratando-se de outro tipo de mentira, não sei, só vendo.

... acho que as mentiras devem ser avaliadas em 3 perspectivas.

1ª - tratar-se de um assunto sério. Temos de perceber se o que está em causa é de facto uma "MENTIRA" - ou como dizem acoma, uma "mentirinha". Vou dar exemplos: se o meu marido me dissesse sempre que munca teve nenhum relacionamento significativo antes de me conhecer, e eu descobrisse por acaso que ele até tinha chegado a viver junto com alguém... isso é mentir num assunto sério. Mas se ele me tivesse dito sempre que era portista, por saber que eu adoro o FCP, e agora eu descobrir que ele no fundo é sportiguista... bem, isto é mentir num assunto que não é sério... Veredicto: no primeiro caso, eu nunca mais ia conseguir confiar; no segundo caso, ia mandar-lhe umas bocas toda a vida, e mais nada!

2ª o "mentiroso" ter consciência da gravidade do assunto. Isto é: há coisas que para uma pessoa são extremamente importantes, e que para outra não são. POr serem distraídas, ou não darem valo a certas coisas, não percebem que estão a magoar o Outro, faltando á verdade. Exemplo prático: eu sou um bocado obsessiva em questões de saúde. Uma das coisas que quis saber sobre o meu marido quando namorávamos foi se ele alguma vez tinha tido uma "doença grave". Ele sempre disse que não! Há pouco tempo, a minha sogra contou-me que ele tinha tido uma hepatite em adolescente que o tinha deixado em repouso absoluto por 3 meses. Eu fui questioná-lo - porque achei que ele "tinha mentido". Ele ficou um bocado apalermado a olhar para mim... porque para ele essa hepatite não era "doença grave". Percebi o ponto de vista - e é claro que deixei de considerar isto uma "mentira".

3ª - o "mentiroso" querer de facto deliberadamente enganar, com a mentira, o seu parceiro. Imaginem por exemplo a situação de alguém que nunca assume que tem dívidas sérias a pagar, que lhe comprometem a maior parte do rendimento - e apenas refere, como situação económica e financeira a sua boa colocação profissional e respectivo vencimento. O parceiro cria expectativas em relação à qualidade de vida futura em comum - e depois descobre que afinal tem de suportar a maior parte ou a totalidade das despesas, uma vez que o rendiemnto do outro está judicialmente comprometido com as dívidas. Outra situação, acontece quando alguém oculta por querer que tem um ou mais filhos de relacionamentos anteriores...

Portanto, há de facto várias diferenças na forma e no conteúdo da "mentira" que me levariam a encarar as coisas e a sentir, de maenira muito diversa.

Espero ter ajudado a reflectir!

beijinhos

Tal como as meninas das respostas anteriores "mentira" por si só não chega para responder à tua pergunta.
Apesar de uma mentira ser sempre uma mentira e, por uma questão de princípio, não se espera que aconteça no meio da nossa relação, não podemos negar que a gravidade depende da mentira em si...

Tive um colega de escola, ue mentia constantemente... Dizia que tinha isto e aquilo, depois eu pedia emprestado ele dizia que sim, e nunca trazia, mesmo lembrando-lhe.. E aos poucos comecei a perceber que tudo o que dizia era mentira... inventava tudo para ter algo pra dizer, para se "integrar".
E como é logico depois deixei de pedir coisas e já nem acreditei em nada que viesse a dizer...
Há uns meses reencontrei-o na rua, e notaa-se que continuava igual... A dizer que estava a tirar um curso de cozinheiro... Mais tarde, já tava a dizer que terminou esse curso e estava a fazer outro totalmente diferente...
Torna-se alguém que tem vergonha de contar o que se passa na sua vida, e inventar essas coisas, é triste porque vive numa mentira pegada.

O problema é que, depois já não acredito em nada do que diz... e acabo por conhecer alguém que não conheço nada sobre a vida dele... Mesmo que já o conheça há muitos anos...

Mas eu acredito que deva ser alguma doença psicologica... Não é muito normal!

Eu já menti, mas foram mentiras simples,
Existe outras mais serias, mas são mentiras que ninguem tem nada haver com isso.
Por exemplo: Nunca namorei, mas como sei que não é "normal", digo que já... Pronto.. nada de mais...
É uma mentira para me proteger de pessiveis criticas ou perguntas que depois não vou saber responder.

Outro exemplo: tenho cenas no passado que foram más, e no meio de uma conversa com colegas de trabalho, não vou conta-las... logo perfiro inverter a historia...

TUdo isso para não mostrar meu passado, minha historia é demaciado má e triste...
Mas quando conheço alguem assim tipo, amigo, não tenho problemas em contar...

Mas tento sempre, ao inves de mentir de omitir... é sempre melhor!
O pior é quando me perguntam coisas...
Agora mentir sobre tudo como o tal ex colega, não faço... nem gosto...

Agora, se alguem perderia a confiança em mim por mentir nesses assuntos, não faria sentindo... Acho que a pessoa iria conpreender e como confiei nela para contar a verdade, aconteceria o oposto, mais motivos tinha essa pessoa de confiar em mim, visto que partilhei historias que antes tinha mentido...