Gostava de Partilhar isto com vocês . Rapaz do Norte , com uma visão clara sobre o emprego

Espectáculo!!
Fabuloso mesmo!

Pois...as universidades haviam de nos ensinar a descobrir qual é o nosso produto e ensinar-nos a vender o nosso produto......não a fazer o que fazem.....teoria+teoria, prática desajustada com a realidade que se pratica no mercado de trabalho e toneladas de cursos que a maioria deles não se entende à 1ª o que são e para que servem!!

Enfim, é o país que temos!
Mas ainda bem que há mentes como esta do vídeo!

Beijinhos

Daniela2011 wrote:

http://www.youtube.com/watch?v=Py0CL2v_590

Isto sim , è a geração do Futuro !Quem pensa pra frente .Nâo perde tempo em mexericos e coisas inuteis .

http://youtu.be/Py0CL2v_590 Um exemplo de esperança !

Se não conseguirem visualizar , basta irem ao youtube e procurarem por Pros e contras , esperança no Futuro por Miguel .

Isto é *tão* 1889 que até dói. Desde sempre que se compra e vende trabalho. É o mais elementar princípio da economia, especialmente desde a revolução industrial.

Depois, "vender" ideias a empresas é o maior ERRO que se pode cometer. Conheço quem tenha tentado ir por aí e se tenha dado estupidamente mal. Porque "sim, tens um projecto, mas não estamos interessados em ti. Obrigados pela sugestão, vamos por o nosso pessoal a fazer isso e daqui a 6 meses a tua ideia está no mercado. Não a patenteaste? Azarito"

A seguir a história do (anormal? estranho? impossível?) rapaz que andou 8 meses a programar em papel (seriously? e como é que testava o código? era tão genial que não precisava? Mais; não tinha nenhuma biblioteca pública no raio de 5 kms onde pudesse usar um pc?! WTF?!) cheira tão a demagogia barata e escovanço ao bom do sr empresário que por caridade lhe deu um portátil. Que bonzinho que foi o senhor, awwwe.

Finalmente, a ideia de fazer pitch (=auto-promoção) é francamente palerma. É incentivar ainda mais a precariedade e teres que arranjar quem te sustente (tipo...pais) até conseguires uma ideia brilhante com a qual te possas vender... ideia essa a que pode acontecer o que já foi dito no 1º parágrafo.

Para terminar, eu acho bem que as pessoas tenham genica e iniciativa, sem dúvida. Mas a maioria das empresas perante isto ou ri, e fica com as ideias mandando os putos passear, ou então não está para aturar pedinchas que não lhes saem da porta com ideias geniais. Além de que, lá está, é apelar ao foguetório, à propaganda de personalidades "pró-activas" e "empreendedoras" (palavras tão vazias de sentido, meu deus), quando o que se devia apelar é para a aposta em pessoas qualificadas e competentes. Não aos Miguéis deste mundo que são uns fixolas e batem punho e até fazem barulho e coiso. Que, enfim, vendem bem uma empresa que no fundo é quase uma casa de tias a mediar entre empresas e putos meio tapados e iludidos por um discurso cheio de falácias e demagogia.

Mas, hey, há que louvar o Miguel nisso. Levou mais de metade da geração à rasca a achar que ele é "the next big thing". pena é que a geração à rasca tenha tanta gente a não ver o quão vazio é o seu discurso e o quanto este tipo de propostas conduz a mais precariedade.

There, my two cents. Agora trucidem-me.

Daniela2011 wrote:

. Estes não perdem tempo a mencionar nos cheques que são Doutores .Estes , não precisam .Porque eles sabem o seu verdadeiro valor

Já agora, os bancários fazem imensa questão nisso, mesmo contra a vontade dos próprios, porque ganham comissão pelo maior nº de títulos conseguido. Daí que muita gente tenha Arq., Eng., ou Dr. no cartão de multibanco e nos cheques sem ter pedido e às vezes a contra-gosto. Os bancos têm interesse em clientes com potencial financeiro futuro, e os graus académicos concedem essa hipótese. Olha, o meu namorado não tem curso e a senhora que lhe tratou do crédito quase lhe implorou para que ele entrasse na ordem para que ela pudesse ter mais um cliente com título na carteira de clientes dela. A sério, isso dos drs que não querem trabalhar ou que têm a mania do título é mais uma falácia que vos/nos querem impingir.