Enfermagem- sim ou não?

Eu não sou da area da enfermagem mas por aquilo que sei está cada vez mais complicado para os enfermeiros. Cada vez está tudo mais preenchido, fazem muito trabalho que ninguem quer fazer (até porque são as suas competencias tratar dos doentes) e a nível de ordenado tambem já se ganhou melhor. Claro que é como tudo, podes ter sorte e conseguir arranjar uma boa colocação e como é obvio ganha-se melhor a trabalhar no privado do que no publico. Quando me referi a ordenado estava a falar do publico porque no privado varia bastante.

Quanto a conciliar emprego com curso de enfermagem deve ser bastante complicado. Falo por mim, tambem estou num curso de saude e é muito dificil. É uma carga de trabalho imensa que é legitima. Estamos a lidar com a saude das pessoas é normal haver um nivel de exigencia elevado. Depende tambem do local onde pretendes tirar o curso de enfermagem porque pode haver ou não obrigatoriedade de frequentar aulas práticas/laboratoriais e se houver é ainda mais complicado conciliar.

Posso te dizer que tenho dois amigos que os pais são enfermeiros e aconselharam os filhos a não seguirem a mesma profissão. Num dos casos, um dos enfermeiros da aulas numa escola de enfermagem publica.

Mas lá está. Para tudo é preciso ter sorte. Se é o teu curso de sonho pondera bem os prós, os contras, aquilo que tens de investir não só a nivel financeiro mas tambem a nivel emocional, a nivel de tempo, tudo. Enfermagem é realmente uma profissão em que o lado humano é muito importante e portanto se for o teu sonho darás uma excelente enfermeira.

Boa sorte!

Olá VSA. Tendo tu pedido uma opinião sobre este assunto eu vi-me "obrigada" a responder-te e a elucidar-te. A minha resposta é - Enfermagem, nem penses nisso! Neste momento só quem não conhece a realidade é que se vai colocar nesta profissão. Sou enfermeira e sei do que falo... Adoro a minha profissão mas, infelizmente, neste momento não há perspectivas mínimas de emprego para centenas de licenciados. Os meus colegas que finalizaram o curso na minha altura estão neste momento todos a "saltar" para fora do país, principalmente Inglaterra. O trabalho que os recem licenciados vão conseguindo em Portugal é por empresas de prestaçao de serviços, estagios profissionais, todos os concursos que abrem são para enfermeiros que têm vínculo com a funçao publica, os outros nem sequer podem concorrer.
Quanto ao que perguntas em relação à possibilidade de poderes conciliar trabalho com o curso digo-te que é bastante dificil, é um curso bastante exigente tanto em termos teoricos como praticos. Tens de fazer estagios curriculares, fazes horario rollement e(manhas, tardes, noites) em que se torna dificil conciliar com outro emprego. Pelo menos na minha turma no inicio haviam 2 ou 3 alunos trabalhadores estudantes mas nenhum deles conseguiu conciliar.
E aqui esta a minha opinião... Talvez não fosse isto que quisesses ler mas sinceramente senti-me na obrigação de te informar!
Beijinho *

Olá VSA! Enfermagem não é fácil, quer a nivel de curso, quer a nivel de trabalho. No entanto, se achas que é mesmo isso que queres, força! Mas analisa tudo muito, muito bem. Eu sou estudante do 1º ano de Enfermagem, e acredita que não é fácil....trabalhar e estudar é muito complicado mas talvez não seja impossivel.Eu bem que pensei nisso, mas com uma filha e a uma hora de caminho da faculdade....Tens de ter a certeza do que queres e se estás disposta ao sacrificio. Bom sorte!!!

Muito honestamente, pensava que as coisas estivessem melhor no dominio da enfermagem. Quando eu tinha 18 anos os meus pais praticamente obrigaram-me a entrar nesse curso e eu como sabia que não era a minha vocação bati o pé. Na altura (e não foi á muito tempo, foi á 5 anos ) diziam que era o curso com mais saídas...

Nunca pensei ver enfermagem como um curso sobrelotado. Principalmente porque as 4 das minhas colegas que seguiram enfermagem ( resende e cruz vermelha ) todas arranjaram trabalho bem rapido e perto de casa.

Pelos vistos estava a viver na sombra do problema.

Olá! Eu estou a acabar o curso de enfermagem! O que te posso dizer é que uma pessoa hoje em dia não pode pensar no curso que tem mais saidas, ou menos, porque em portugal todos estão mal. A unica ajuda que te posso dar é que penses positivo, porque na área da saude a probabilidade de haver mais emprego na área de enfermagem é provavelmente maior do que por exemplo analises clinicas, radiologia, fisioterapia, farmácia, etc etc. Não estou a dizer que enfermagem é melhor que esses cursos, nem coisa parecida, porque todas essas áreas são precisas, o que eu quero que percebas e eu vou te dar exemplos é que, por exemplo, num hospital precisa-se de 100 enfermeiros, enquanto que no resto das áreas bastam 2 ou 3. Ou seja, embora esteja tudo cheio, é sempre necessário mais enfermeiros, e no entanto há emprego em lares, hospitais, centros de saude, clinicas, farmácias, Cadeias, etc etc. E é sempre em maior quantidade do que em outras áeras. Mas uma coisa que te pode ajudar, é ir para o estrangeiro, pois ha bastante preocura de enfermeiros portugueses principalmente na suiça, porque o curso tirado em portugal é bastante valorizado, e ganham cerac de 3000 mil euros, ou mais até! Eu conheço amigos que estão lá a trabalhar e adoram, têm uma qualidade de vida espetacular, onde não diferenciam profissão alguma, tratam os enfermeiros como tratam os médicos, os auxiliares e as ouars respectivas profissões! E lá está, já vi emailes a pedir: 6 enfermeiros para X e Z siteos, 1 fisioterapeuta etc.. Porque tal como ja referi, enfermeiros quer-se sempre em maior quantidade! Mas acima de tudo é importante gostar daquilo que se faz, eu sempre quis enfermagem, e agora que estou a terminar o curso adoro e estou bastante satizfeita! Espero ter ajudado, alguma coisa pergunta! sempre posso ajudar! beijo

Olá eu acho que se tu achas que enfermagem é a profissão que tu gostavas de ter e se é isso mesmo que gostavas de fazer acho que deves arriscar, porque tenho colegas meus que acabaram há pouco tempo o curso e já estão a trabalhar, e outros que não. Depende muito dos locais onde vais estagiar, e da sorte claro.

Eu sinceramente se soubesse o que sei hoje nunca teria ido para este curso, por tudo o que implica, trabalhar por turnos, tratamento diferenciado, remuneração baixa etc, mas acho que devemos sempre escolher o que nós gostamos, até eu estou a pensar tiraar agora um novo curso na área da decoração pois foi aquilo que sempre me fascinou.

Boa sorte

Tudo depende das razões que te levama tirar um curso!!

No meu caso, que tenciono concorrer este ano, muito sinceramente as minhas razões passam mais pela realização pessoal.. É claro que o ordenado também conta, mas ganhar mais que o que ganho agora não é dificil (ganho o ordenado minimo)..

Quando decidí voltar a estudar, vieram as dúvidas sobre o curso a que seguir..

Quando era adolescente, os meus sonhos passaram pelo jornalismo, direito, psicologia e depois ganhei uma grande paixão pela medicina..Como não tinha média, tive uma visita de estudo a uma faculdade de enfermagem e fiquei fascinada..Cheguei a ir buscar os papeis de inscrição, mas acabei por desistir..

Hoje secallhar vejo as coisas doutra maneira, pois peso muito os pós e os contras das profissões..
Andei a sondar os mesrcados de trabalho e claro, está mau para todos, mas há aquelas profissões onde a taxa de desemprego é muito mais elevada..e isso para mim conta..Tentei conciliar o mercado de trablho com os meus gostos, como é óbvio..Uma coisa é certa, tem de ser um curso ligado à saúde

Neste momento enfermagem vai ficar em 2ª hipótese

De que me adianta tirar um curso, ser colocada, mas não gostar do que faço?!!

Isto para mim, claro..

Se é mesmo o teu sonho, segue em frente..

Acho bem que as pessoas te elucidem de forma a que a tua decisão seja bem pensada e ponderada...
Se mesmo com o que as pessoas te elucidam, continuas com esse desejo, segue em frente!!

Tens de te preparar para a hipótese de não seres colocada logo que acabes o curso, nem onde queiras, mas isso é algo por que todos os licenciados passam!!

Se se trata de um sonho, segue-o..deve ser fascinante trabalharmos com total dedicação...mas, certa de que vais encontrar obstáculos, preparada para o pior, porque para o melhor estamos sempre preparados!!

Não sei se me fiz entender

Quanto à questão de trabalhar e estudar..tudo depende da pessoa, mas sei que todos os cursos de saúde são muito exigentes e trabalhosos..Tenho muitos colegas que seguiram enfermagem e todos têm a mesma opinião, de que é um curso realmente intenso..
Não estou a dizer-te que não consegues, nada como tentares..mas é realmente um curso exigente, mas tem de ser, pois é um curso que exige muita responsabilidade!!

Desejo-te muita sorte qualquer que seja a tua decisão

Eu sou realmente defensora de que devemos estudar aquilo que realmente gostamos. Custa tanto estudarmos coisas tão complicadas, que exigem tanto de nós que se não gostassemos então seria terrivel andar 4 ou 5 anos a aguentar coisas que não gostamos. Eu falo por mim. Adoro o meu curso, já fiz estagios extra-curriculares que adorei mas mesmo assim as vezes entro em pânico com tanta coisa para estudar. Por isso é que é tao importante gostarmos do que estudamos!

Como te disse aquilo que me dizem não é uma boa perspectiva do curso de enfermagem mas tambem depende um pouco daquilo que ambicionas, se queres trabalhar no publico ou privado, da zona onde pretendes trabalhar. Se não é indiscrição qual é a tua formação actual? Claro que se não quiseres revelar eu compreendo...:)

Eu no meu curso tenho alguns colegas trabalhadores estudantes que realmente conseguem conciliar. O que muitos deles fazem é optar por não se inscreverem as cadeiras todas. Ah, e como trabalhadora estudante tambem tens uma epoca especial o que tambem ajuda bastante (penso eu!).
Aconselho-te a tentares obter mais informações junto de enfermeiros sobre o trabalho em si, satisfaçao pessoal para ver se um dia tambem gostavas de fazer disso a tuz profissão.
*

Olá. Bom, falo por mim que trabalho à 4 anos na área.
* Horário por turnos (claro que pode-se sempre pedir para só se fazer manhãs, mas o valor do ordenado base é o correspondente ao de um bacharel pelo que, com descontos, não é assim tão "significativo).
* Responsabilidade acrescida pela vida das pessoas principalmente quando quem devia estar presente ou responder à tua solicitação não está.
* Pode haver quem não concorde/aceite mas és um trabalhador do senhor doutor porque a autonomia está cada vez a ficar menor; por mais que demonstres ser competente e responsável alguns consideram que lhes estás a passar a perna...
* O contacto com os doentes é variável de serviço para serviço mas nalguns só consegues desenvolver tarefas e não tens tempo para "estar" com os doentes porque cada vez há mais tarefas, algumas nem são tuas mas há que "tapar buracos" (muita burocracia para tratar).
* As pessoas não te valorizam, algumas até acham que aquilo que tu fazes são ordens médicas... Até pode ser, mas se achares que determinado medicamento não está a ser o adequado, ou que há uma infecção urinária (por ex.) podes sempre alertar o médico para isso para o bem do doente...
* Às vezes também não tens hora de saída tal como acontece em muitos empregos. Até podes ser “rendida” mas tens que terminar aquilo que devia ter sido feito naquele turno, inclusivamente as notas de enfermagem, ou porque um doente que tem fazer um exame exactamente antes da passagem de turno, enfim, pelos mais variados assuntos.
* Contudo, vantagem nas trocas o que permite tirar uns dias de férias:) sobrecarregando-se noutras alturas do mês. A relação que se tem com os outros/contacto humano.
Não estou a dizer que as outras profissões é que são boas, mas aquela imagem de que vamos cuidar/ajudar as pessoas e somos devidamente recompensados não é bem a realidade. E a nível de encontrar emprego as coisas estão difíceis em qualquer lado, neste caso o pessoal tem dificuldade em reformar-se e quando isso acontece não metem gente a substituir (porquê ter 3 se podemos ter 2 enfermeiros). Tenho amigas que andam a saltitar com trabalhos temporários, outras nem conseguiram nada na área. É uma questão de sorte.
Gosto muito do trabalho que desenvolvo, mas também vou ser honesta: estou muito desiludida com os contornos e evolução da mesma... E se calhar o meu discurso foi um pouco negativo mas gostava que me tivessem dito “a verdade” quando escolhi o curso e pus o pé na escola de enfermagem. Mas se sentes que te identificas com a enfermagem porque não segui-la? Pode ser que até sejas uma contribuição para a evolução! Mas trabalhar em simultâneo com o curso será uma árdua tarefa principalmente em altura de estágio: turnos e entrega de trabalhos em simultâneo será exigente...

Resposta repetida... Desculpem

VSA wrote:

Olá a todas as menina e meninos que por aqui andam...Ando com um enorme dilema na minha vida...Tenho um curso superior que sempre me pareceu o ideal, porém com o passar dos anos e o respectivo estágio verifiquei que aquilo não era bem o que queria (bem sei que hoje em dia não está fácil arranjar trabalho)...Com o passar do tempo, falando com enfermeiros e contactando até com a profissão surgiu-me a ideia de juntar o útil ao agradável...A Enfermagem complementa-se muito bem com o meu actual curso...E agrada-me o pouco que contactei.A minha dúvida é como andam os enfermeiros/as do nosso país em termos de empregabilidade, ordenados, satisfação pessol...É que tem de ser uma decisão ponderada pois ainda são uns anitos...Já agora consegue-se tirar enfermagem e trabalhar em simultaneo?
Obrigada desde já a todos os testemunhos.
Beijnhos e bom ano de 2011*** ;)

(Alerto para que poderá ferir susceptibilidades. Especialmente as de enfermeiros. Será sempre a minha opinião)

O curso em si é bastante acessível. Disciplinas de 1º ano como Anatomia, Bioquimica, Microbiologia, é que podem desmotivar um pouco. Umas por serem essenciais e difíceis. Outras porque, sinceramente, são absurdamente difíceis para o uso que se lhe dá.

Quanto à questão de emprego... "ah e tal está muito mal" "ah e tal coitadinhos dos enfermeiros que ninguém os valoriza". Permite-me que diga, mas são TRETAS! Consulta a página do netemprego na secção de saúde. Em 10 ofertas de emprego, 8 são de enfermagem, em média.

(Nas outras áreas como tecnologias da saúde, do género de cardiopneumologia ou radiologia, isso não se verifica. E esses sim, estão numa situação negra)

Mas essas ofertas para trabalho não agrada ao "fulano" porque é longe de casa. A "cicrano" não agrada porque não gosta do serviço onde serão inseridos. No geral, especialmente aos recém-licenciados, não agrada porque o ordenado é baixo. Querem todos começar a carreira e ganhar milhares. Quando o mínimo de qualificações que têm (falo na maioria, atenção) é aquilo que é dado no curso. Exclusivamente isso e mais nada. Basicamente, não se valorizam.

A enfermagem está mal sim mas pela crise de valores instalada. Mas é em enfermagem e nas outras áreas todas da saúde em Portugal.
Quer pelas politicas governamentais quer pelas pessoas que ingressam nos cursos de saúde.

Boas escolhas e ponderadas, é o que te desejo

Pode até haver propostas de trabalho, que as há, mas a ganhar 2 euros por hora, trabalho realmente precário. E uma pessoa não está 4 anos a estudar para depois ir ganhar uma miséria. Até num call center se consegue ganhar mais,

E eu entre um trabalho precário em enfermagem ou ir para uma loja de roupa em que vou ganhar mais prefiro a 2ª opção. E as pessoas só vão dar valor à profissão como dão no estrangeiro, quando começarem a sentir a falta de enfermeiros neste pais

Buttafly wrote:

Pode até haver propostas de trabalho, que as há, mas a ganhar 2 euros por hora, trabalho realmente precário. E uma pessoa não está 4 anos a estudar para depois ir ganhar uma miséria. Até num call center se consegue ganhar mais,

E eu entre um trabalho precário em enfermagem ou ir para uma loja de roupa em que vou ganhar mais prefiro a 2ª opção. E as pessoas só vão dar valor à profissão como dão no estrangeiro, quando começarem a sentir a falta de enfermeiros neste pais

Será assim tão precário? Estás a par daquilo a que um técnico de saúde como, por exemplo, na área de cardio, está sujeito? Por cada exame que faz pagam-lhes 3 centimos. Sim, já houveram propostas de trabalho assim. E, atenção, só ganhariam os 3 centimos se houvessem marcação e se de facto o doente aparecesse.

ok, 2€ por hora é pouco. Mas nada de exagero. Para início de carreira não é catastrófico de todo. Trabalhar assim, investir na formação profissional, mostrar que são bons no que fazem. Aí sim exigir uma remuneração à altura. Se não for aceite... outro sítio a dará. Sem dúvida. Basta procurar.

Boa sorte

olha eu tenho 21 anos e estou a estudar para o exame para me candidatar a enfermagem. Claro que o mercado de trabalho está mau, mas hoje em dia o que nao está assim? Este é o meu sonho e estou disposta a arriscar, posso vir-me a arrepender mas espero que não. Se é essa a tua vontade segue em frente, em relaçao a conseguires conciliar com um trabalho eu acho que é mais dificil mas com força de vontade tudo se consegue.

força
bjs

pastel de nata wrote:

Olá VSA. Tendo tu pedido uma opinião sobre este assunto eu vi-me "obrigada" a responder-te e a elucidar-te. A minha resposta é - Enfermagem, nem penses nisso! Neste momento só quem não conhece a realidade é que se vai colocar nesta profissão. Sou enfermeira e sei do que falo... Adoro a minha profissão mas, infelizmente, neste momento não há perspectivas mínimas de emprego para centenas de licenciados. Os meus colegas que finalizaram o curso na minha altura estão neste momento todos a "saltar" para fora do país, principalmente Inglaterra. O trabalho que os recem licenciados vão conseguindo em Portugal é por empresas de prestaçao de serviços, estagios profissionais, todos os concursos que abrem são para enfermeiros que têm vínculo com a funçao publica, os outros nem sequer podem concorrer.
Quanto ao que perguntas em relação à possibilidade de poderes conciliar trabalho com o curso digo-te que é bastante dificil, é um curso bastante exigente tanto em termos teoricos como praticos. Tens de fazer estagios curriculares, fazes horario rollement e(manhas, tardes, noites) em que se torna dificil conciliar com outro emprego. Pelo menos na minha turma no inicio haviam 2 ou 3 alunos trabalhadores estudantes mas nenhum deles conseguiu conciliar.
E aqui esta a minha opinião... Talvez não fosse isto que quisesses ler mas sinceramente senti-me na obrigação de te informar!
Beijinho *

O que tenho ouvido dizer, devido a vários amigos e conhecidos serem estudantes de enfermagem ou já enfermeiros, é precisamente a que a Pastel de Nata refere. Os que trabalham, fazem-no longe das suas casas, estão a contrato, ganham mal, alguns a recibos verdes... Outros vão emigrar, porque estiveram desde Julho (altura em que acabaram o curso) até agora a entregar currículos e candidaturas espontâneas de Norte a Sul do país (e digo isto literalmente), sem terem sido chamados para uma entrevista sequer... Alguns vão para Inglaterra, outros França, e ainda Suíça... Outros, é verdade, tiveram sorte, e também é precisa muita na vida, e conseguiram arranjar logo emprego, com ordenados relativamente confortáveis (face à actual conjectura económica).

Não sou enfermeira, mas encontrei o texto seguinte que reflecte aquilo de que muitos amigos e conhecidos enfermeiros se queixam... Se algum(a) enfermeiro/a passar por aqui e vir estas palavras, diga de sua justiça em relação a elas, se tal corresponde à verdade ou não.

Quote:

Como Enfermeiro, estive hoje de greve assegurando cuidados mínimos. Revejo-me integralmente nas reivindicações da classe. Mas pergunto-me como as outras pessoas vêm a nossa classe, a nossa profissão, a nossa posição na sociedade. Será que não seremos o parente pobre de um sistema de saúde que só tem olhos para outros interesses…

Sou licenciado. Ganho como bacharel ou nem isso. Deveria fazer 140h por mês e trabalho 160 ou mais. Não recebo nada por essas horas a mais, acumulando horas. Tenho colegas com quase 200h positivas, ou seja, 200 horas que prestaram serviço de qualidade e que não viram compensado o esforço, e porque não dizê-lo, dedicação à causa pública, fazendo os possíveis todos os dias para não faltar nada em termos de cuidados de enfermagem. Essas 200 horas deveriam ser pagas como extraordinárias, ou melhor ainda, deveriam ser realizadas por um dos 5mil enfermeiros que actualmente não tem emprego. No meu serviço devem-se mais de 2000h. No meu hospital há umas dezenas de serviços e a média é nalguns casos superior. Devem-se no país, talvez um milhão de horas de cuidados. O que daria trabalho a mais 7000 Enfermeiros. E já nem estou a falar no aumento do numero de enfermeiros por cada turno, senão o número teria de ser ainda maior. No meu serviço, para 32 doentes, podem estar apenas 2 enfermeiros de serviço. E ao contrário do que por vezes pensamos (os enfermeiros pensam) só temos 2 mãos, 2 olhos, 2 pernas e 1 cabeça. E não somos omnipresentes.

Sou contratado há mais de 4 anos, trabalhando um pouco à margem da lei com contratos de 6 meses 'miraculosamente' renovados. Mas será que algum dia deixarão de precisar realmente dos enfermeiros para termos um contrato tipo 'hipermercado' ou pior? Depois, nestes 4 anos vi o meu ordenado ser aumentado pouco mais de 40€, ou seja 10€ ano. Não subi nenhum escalão, grau, etc, porque simplesmente não há carreira de enfermagem definida, e como contratado a coisa complica-se. Qual é o meu estímulo todos os dias? Apesar de ainda adorar o que faço, trabalho porque preciso do €€€€. É frustrante pensar que todos os anos ao contrário do que deveria ser, ganharei menos. Deveria ganhar como licenciado e ganhar horas extras se me fossem exigidas. Eu que ganho 6,5€ à hora, bem menos que alguns funcionárias da limpeza (sem desprimor para o seu trabalho), não me pagam horas extra. Mas pagar 2500€ por 24h de um médico, já é moralmente e legalmente aceite. Deixemos de ser hipócritas. Sou mal pago. Sinto todos os dias na pele, o peso e o risco desta profissão, que não é dar injecções e medir tensões. Está redondamente enganado quem dessa forma pensa. Somos um elo central nas relações clínicas, um peça chave. Quem esteve internado e já precisou de nós saberá a que me refiro. Formação adicional é sempre condicionada pelos serviços e instituições, num país que quer ter miúdos com computadores por todo o lado, num país em que se não formos doutores não somos ninguém, mas apelar a uma formação contínua, tendencialmente gratuita, é só para outras classes. A qualidade afinal é para outros verem. O doente que se trame.

Se tenho um curso de suporte básico de vida, devo-o a mim. 200€ e tem de ser renovado em 2-3 anos.
Se tenho um curso de suporte avançado de vida, devo-o a mim. 400€ e renovado em 2-3anos.
Se quero ser especialista, terei de ter pelo menos mais 6000€ de propinas para pagar. E depois, esperar que me aceitem numa instituição, que abram concursos, que se desbloqueiem verbas, etc. Um médico depois de médico torna-se especialista praticamente sem ir à escola em 6 anos. A prática é quase tudo. Nós seremos muito diferentes? Se quero tirar uma pós-graduação ou mestrado, arrisco-me a queimar as pestanas e tirar tempo à família, não esquecendo mais 3000€ ou 6000€ de propinas. Em troca recebo mais 0€ ao fim do mês. É isto um estímulo ao desenvolvimento? É assim que a profissão está. É assim que nos sentimos.

http://o-meu-pensamento.blogs.sapo.pt/67595.html

No entanto, se este é o teu sonho, se, ponderando os prós e contras, queres tentar a tua sorte, se achas que serás uma pessoa realizada, e porque "o saber não ocupa lugar", acho que deves tentar!

Boa sorte!

aqui vai a opinião de uma enfermeira já com alguns anos de carreira.
eu sou enfermeira por opção, por gosto, por vocação.

nem sequer me vejo a fazer outra coisa... adoro!! Ganhamos pouco? talvez, mas qd tiramos o curso nunca ninguem nos disse que iamos ganhar milhares..

em relação a sermos paus mandados dos médicos (como já referiram aqui), acho muito triste alguns colegas deixarem q isso aconteça. cmg isso n é assim, ambos temos valor e na area que eu trabalho o lema é "faz quem sabe!!" pk o importante é salvar vidas. eu sei que parece tudo muito utópico e parece umaresposta só para parecer bem, mas já alguma vez sentiram alguem agradecer por lhe ter salvo a vida? é fantastico. Se tivermos salmo uma vida, então já valeu a pena.

Boa sorte nas escolhas.

cristiana Oliveira wrote:

aqui vai a opinião de uma enfermeira já com alguns anos de carreira.
eu sou enfermeira por opção, por gosto, por vocação.

nem sequer me vejo a fazer outra coisa... adoro!! Ganhamos pouco? talvez, mas qd tiramos o curso nunca ninguem nos disse que iamos ganhar milhares..

em relação a sermos paus mandados dos médicos (como já referiram aqui), acho muito triste alguns colegas deixarem q isso aconteça. cmg isso n é assim, ambos temos valor e na area que eu trabalho o lema é "faz quem sabe!!" pk o importante é salvar vidas. eu sei que parece tudo muito utópico e parece umaresposta só para parecer bem, mas já alguma vez sentiram alguem agradecer por lhe ter salvo a vida? é fantastico. Se tivermos salmo uma vida, então já valeu a pena.

Boa sorte nas escolhas.

Quanto à questao de sermos os tais "paus mandados dos médicos", permitam-me que vos diga só um exemplo: eu exerço funções em cuidados de saúde primários num centro de saúde onde NINGUÉM tem médico de família atribuído. Eu faço consultas de ENFERMAGEM de Saúde Infantil, Diabetes, Hipertensão... A pedido dos utentes e de acordo com as necessidades dos utentes. Lol
Acham mesmo que eu sou pau mandado de um médico?! Não há medico de família na minha população, eu é que a conheço! Aos colegas que dizem tal coisa, por favor, respeitem-se um pouco mais a vós mesmos e sobretudo, valorizem-se, pois se exercerem com assertividade a nossa actividade estes comentários por parte das pessoas nunca existiriam!

Boa sorte e boas escolhas para a criadora do tópico
*

Se queres tirar o curso, força nisso. Está difícil arranjar trabalho em todo o lado, não é só enfermagem ou o noutro curso especificamente. Além disso, hoje está mau, amanhã pode estar melhor. Se é isso realmente que gostas de fazer, tira o curso e quando te aparecer uma oportunidade, aproveita. Se ficas à espera da oportunidade para tirares o curso, nunca mais fazes nada. Pode ser um investimento com poucas perspectivas de futuro, mas o saber não ocupa lugar e tens sempre esse curso como valorização pessoal.

Quanto ao facto de tirares o curso enquanto estás a trabalhar, é difícil, tens de assistir a práticas e conciliar as duas coisas sai-te da pele e do osso, mas costuma-se dizer na minha terra que quem corre por gosto não cansa; se tens condições no teu trabalho actual para ter alguma flexibilidade de compensares horas noutras alturas, aproveita e segue o teu sonho (com os pés bem assentes na terra). Boa sorte!

Ora bem...
A falta de autonomia não é ser "pau mandado". A falta de autonomia é saber que se podia fazer determinada coisa em prol do doente mas que por vezes sem o "aval" médico é que isso é possível.
A autonomia é variável conforme os serviços onde se trabalha, quer pelas particularidades de cada local de trabalho, quer pelas pessoas que lá trabalham.
O enfermeiro não se limita a cumprir ordens, o enfermeiro analisa as indicações dadas e, se necessário, dialoga com o médico para se melhorar em prol do doente, mas isso não significa que tenha sucesso por mais razão que tenha.
E esta e outras "discussões" poderão ser encontras e discutidas no site forumenfermagem.

Relativamente ao ordenado e à afirmação "ok, 2€ por hora é pouco. Mas nada de exagero. Para início de carreira não é catastrófico de todo", não se esqueçam que estamos a falar de vidas humanas, de responsabilidade e não do dinheiro que se ganha por se fazer mais ou menos tarefas/exames (como os 0,03€ por exemplo, que não percebi se seria ordenado base ou comissões...). Um exame bem realizado é importante, mas uma terapeutica correctamente administrada ou a detecção atempada de alterações nos doentes pode alterar a vida dos doentes... Agora, que vai haver muitas vezes injustiças no ordenado (em qualquer profissão), isso vai...

caty_leira wrote:

Um exame bem realizado é importante, mas uma terapeutica correctamente administrada ou a detecção atempada de alterações nos doentes pode alterar a vida dos doentes...

Parte-se do princípio básico e totalmente lógico de que se há a necessidade de administrar terapêutica é porque já foram realizados exames que levaram a que se planifique um plano terapêutico... E as "alterações nos doentes" referidas só são confirmadas pelos exames. Os exames complementares de diagnóstico, aqueles que eu referi. Uma panóplia de exames que existem e que permitem o diagnóstico de certeza para tratar correctamente um paciente. Exames que até servem como prova legal devendo, portanto, ser realizados com o máximo de conhecimento e responsabilidade.

E até digo mais: exames que os próprios médicos (alguns, atenção) não fazem patavina de ideia de como se fazem e quais os valores de referência. Portanto, mais importante de que uma atitude terapêutica correcta é o exame de diagnostico correcto pois sem este, a primeira nunca poderá prevalecer.

E sim, estava a referir-me a um salário de 0,03€ por cada exame realizado. Fui explícita, acho. Se, hipoteticamente, o técnico em questão realizasse 2 exames num mês o seu salário nesse mês totalizaria 0,06€. O caríssimo médico que fez essa proposta achava mais do que justo aquilo que propôs. Porque para ele é mais valiosa a sua simples assinatura do que todo o trabalho que o técnico tem (muito resumidamente: fazer o exame, elaborar relatório mediante os resultados obtidos, endereçar o relatório a quem de direito, etc etc etc).

Boa tarde a todos

Maria Indie wrote:

E sim, estava a referir-me a um salário de 0,03€ por cada exame realizado. Fui explícita, acho. Se, hipoteticamente, o técnico em questão realizasse 2 exames num mês o seu salário nesse mês totalizaria 0,06€. O caríssimo médico que fez essa proposta achava mais do que justo aquilo que propôs. Porque para ele é mais valiosa a sua simples assinatura do que todo o trabalho que o técnico tem (muito resumidamente: fazer o exame, elaborar relatório mediante os resultados obtidos, endereçar o relatório a quem de direito, etc etc etc).

... não estou a pôr em causa a sua palavra, mas esse valor parece-me algo irreal...

Não sei quais são os exames a que se refere, mas tomarei como exemplo um electrocardiograma, que mesmo a ser realizado por alguém especializado ainda é capaz de demorar, no mínimo, cinco minutos (colocação de eléctrodos, leitura pelo electrocardiógrafo, análise rápida do traçado). Se o exame demorar cinco minutos, temos um total de 12 exames por hora; se se trabalhar 10 horas por dia, são 120 exames realizados por dia; se se trabalhar 6 dias por semana, e tendo como exemplo um mês com quatro semanas, isso dá um total de 2880 exames por mês, que multiplicando pelo valor que nos disse (0,03€) resulta num ordenado de 86,40€. Que é claramente abaixo do ordenado mínimo nacional, e trabalhando mais horas do que o geralmente estabelecido.
Bem sei que as coisas estão mal, e que ao menos se está a trabalhar na área de estudo, e não se está a perder experiência, mas por este valor, na minha opinião, outros trabalhos não tão qualificados seriam uma opção tentadora, nomeadamente limpezas, uma vez que hoje não se encontra uma "mulher-a-dias" por menos de 5€/hora...

Boa noite e felicidades!

Beauty and the Beast wrote:

Maria Indie wrote:

E sim, estava a referir-me a um salário de 0,03€ por cada exame realizado. Fui explícita, acho. Se, hipoteticamente, o técnico em questão realizasse 2 exames num mês o seu salário nesse mês totalizaria 0,06€. O caríssimo médico que fez essa proposta achava mais do que justo aquilo que propôs. Porque para ele é mais valiosa a sua simples assinatura do que todo o trabalho que o técnico tem (muito resumidamente: fazer o exame, elaborar relatório mediante os resultados obtidos, endereçar o relatório a quem de direito, etc etc etc).

... não estou a pôr em causa a sua palavra, mas esse valor parece-me algo irreal...

Não sei quais são os exames a que se refere, mas tomarei como exemplo um electrocardiograma, que mesmo a ser realizado por alguém especializado ainda é capaz de demorar, no mínimo, cinco minutos (colocação de eléctrodos, leitura pelo electrocardiógrafo, análise rápida do traçado). Se o exame demorar cinco minutos, temos um total de 12 exames por hora; se se trabalhar 10 horas por dia, são 120 exames realizados por dia; se se trabalhar 6 dias por semana, e tendo como exemplo um mês com quatro semanas, isso dá um total de 2880 exames por mês, que multiplicando pelo valor que nos disse (0,03€) resulta num ordenado de 86,40€. Que é claramente abaixo do ordenado mínimo nacional, e trabalhando mais horas do que o geralmente estabelecido.
Bem sei que as coisas estão mal, e que ao menos se está a trabalhar na área de estudo, e não se está a perder experiência, mas por este valor, na minha opinião, outros trabalhos não tão qualificados seriam uma opção tentadora, nomeadamente limpezas, uma vez que hoje não se encontra uma "mulher-a-dias" por menos de 5€/hora...

Boa noite e felicidades!

Maria Indie wrote:

... Estás a par daquilo a que um técnico de saúde como, por exemplo, na área de cardio, está sujeito?

Área de Cardiopneumologia. Já tinha mencionado

Quanto à questão de ser uma proposta surreal isso ninguém dúvida. Tanto que nem foi aceite.

Quanto à questão que aborda do electrocardiograma, exactamente esta parte, leva-me a discordar:

Beauty and the Beast wrote:

análise rápida do traçado

Todos nós sabemos que a pressa é inimiga da perfeição. Não estamos a falar de um exame totalmente vital ou esclarecedor. É apenas, digamos, um ponto de partida. No entanto, não é por isso que deve ser menosprezado. Estará em jogo a saúde de alguém e toda a responsabilidade que daí advém deve ser tida em conta. (Mas sim, infelizmente, não é o que se verifica pois a negligência nesta área aumenta a olhos vistos.Tendo eu própria já sido vítima disso).

Quanto às suas contas, à partida, parecem bem feitas. No entanto é preciso que correspondam à realidade. Porque, actualmente, muito poucos são aqueles laboratórios, quer de função respiratória ou de cardio, que estão interessados em contratar técnicos em full-time. Além de que é preciso que esse número de exames que refere sejam feitos. Porque nem todos os laboratórios têm o mesmo tipo de afluência.

Para ter uma ideia, um técnico em part-time (3 tardes por semana) no mês passado auferiu nem mais nem menos do que 52,50€.

E a questão dos recibos verdes pagarem mais à segurança social do que aquilo que ganham efectivamente.... De gritos!

É uma realidade bastante preocupante, definitivamente.

Olá a todos! xD
Tenho 21 anos, e sou auxiliar de acção médica há cerca um ano. Desde que entrei para área da saúde comecei a interessar-me bastante pela área de enfermagem. Apesar de gostar daquilo que faço não me sinto realizado pessoalmente, ou seja, acho que tenho capacidades de aprender muito mais e de enfrentar novos desafios. Estou a pensar concorrer este ano para o curso de enfermagem, embora esteja muito receoso. Apesar de ter uma boa média do secundário, o meu curso é de Humanidades ... escusado será dizer que não tenho bases a biologia/geologia, nem a fisico-quimica. Será uma boa opcão arriscar ??? Eis a questão! Já pesquisei bastante, e em algumas faculdades privadas é possivel entrar com exame a Português ... Mas será que consigo cumprir os objectivos do curso, já que é bastante exigente?. Confesso que estou "à deriva"... P.f, Dêem-me uma opinião!!
Beijos e abraços

Como enfermeira, digo-te NÃO, NÃO E NÃO!!!

É vergonhoso, mas infelizmente Portugal é o país errado para ser enfermeiro. Ninguém nos respeita ou dá valor. Uma salário de m#### e condições de trabalho ainda piores.

Adoro o que faço, mas apenas e só porque o exerço num país que me paga e me dá direitos, estabilidade e muitas oportunidades.

Ainda perguntas???? A empregabilidade é péssima, a maior parte está a sair do país ou então aceita trabalhar em condições precárias.
Neste momento está instalada a desmotivação na classe resultado de uma Ordem que nada faz, Um Sindicato que vê passar as oportunidades, um Governo pouco democrático e que não nos respeita, conselhos de administração que só vêm lucros à frente, utentes que cada vez reivindicam mais direitos mas que não assumem os seus deveres e um serviço de saúde que ainda não afundou porque nós nadamos contra a corrente para que tudo funcione na perfeição mas no fim o reconhecimento é ZERO!!!
Eu estou na situação contrária, Enfermeira a tirar outro curso superior e a tentar ao máximo fugir desta profissão desgastante e nada respeitada!!!!!

Quem se quer sujeitar a receber 2€/hora força, mas para isso prefiro ir ganhar 6€/hora a limpar escadas e sem pagar impostos.

LI_MA wrote:

Quem se quer sujeitar a receber 2€/hora força, mas para isso prefiro ir ganhar 6€/hora a limpar escadas e sem pagar impostos.

2€ hora ?
Isso é literalmente impossível, é abaixo do mínimo nacional.