Agressão psicológica
Boa tarde a todos.
A minha história continua a ser a mesma desde que me registei neste forum. Estou com o meu companheiro há mais de cinco anos e temos uma filha pequena. Desde que viemos morar para a casa que pertence à mãe dele, a minha vida nunca mais foi igual.
A mãe não vive aqui, pois tem mais duas casas. No entanto, está sempre enfiada nesta casa e senta-se no sofá uma tarde inteira e está basicamente à espera que eu cozinhe para jantar cá. Quando a mãe vem para Lisboa, onde tem o seu apartamento, ele muda completamente de comportamento, tornando-se agressivo comigo. Almoça com ela, vai com ela fazer-lhe as compras, vai levá-la e pô-la a casa. Esta situação arrasta-se há uns 3 anos.
Os meus pais não vivem perto, vou vê-los uma vez por semana e sinto que tenho de vir para casa a correr. Ele raramente vai connosco e quando vai faz cara de frete e nem fala com eles.
Há duas semanas, ele esteve de férias e a minha filha disse que queria ver a tia (a minha irmã) que também vive longe.Ele zangou-se muito, disse que não tinha de gastar as suas férias a ver pessoas da minha família. Obviamente que isto deu origem a uma zanga que se prolongou por vários dias. Dias de mau ambiente, com ele sempre furioso a gritar comigo, a bater com os pés pelo chão e a agredir-me verbalmente.
Até que num dia à noite disse que tínhamos de ter uma conversa séria e pediu a separação porque as nossas diferenças eram irreconciliáveis. Sugeri terapia de casal, mas ele respondeu que para ele esta relação estva acabada.
Como a casa é dele, e não é a primeira nem a segunda vez, ameaçou que me punha fora e que eu me desenrascasse. Sempre que há uma zanga acaba neste tipo de ameaças,além de ameaçar que fica com a minha filha. Desta vez, não ameaçou que ficava com a guarda dela mas que iria recorrer à guarda conjunta.
Mesmo com um ambiente destes, a mãe dele continuava a vir para aqui, sentava-se na sala e ficavam lá os dois a falar baixinho em segredo.
Estou a omitir uma série de factos, tais como ele desautorizar-me em relação à pequena, ser ele a adormecê-la e dormir com ela a noite toda, comprar-lhe todos os brinquedos que quer, dar-lhe happy meal quando ela quer mesmo que eu diga que não.
A situação está insuportável. Eu admito que tenho medo dele e raramente lhe fiz frente com medo das consequências. Pois sempre que eu digo algo que o irrita é uma gritaria (da parte dele) abominável e um amuo agressivo que dura oito ou quinze dias.
Estou desgastada, exausta emocionalmente e continuo com medo.
Ele não bate, por isso não tenho provas das agressões. Mas as agressões psicológicas e emocionais estão cá bem presentes e ninguém as vê.
Gostava de saber se alguém já passou por este tipo de situação e o que fez.
Obrigada a quem ler este desabafo.
Trabalhas? Os teus pais nao te podem valer? Explicando-lhes a situação com calma de certeza que eles não te fechariam a porta...
E não tenhas medo de ficar sem a menina, nenhum juiz tira os filhos à mãe assim tão facilmente.
Eu no teu lugar já tinha ido para casa dos meus pais ha muito, não é nada bom para a tua filha crescer num ambiente desses...
Beijinhos e força!
Na minha opinião, baseada no que li, entre vocês há muito que o respeito se foi. E isso é um ingrediente essencial para uma relação funcionar bem.
Não acho que esteja a fazer bem rebaixares-se a ele pois estará a dar-lhe ainda mais "asas" para a humilhar. Tem uma filha e uma vida pela frente porque não deixá-lo? Sei que quem está de fora fica complicado dar este tipo de palpite mas também acho que se deveria valorizar mais enquanto mãe e mulher. Está visto que ele só vê a mãe dele à frente, não gosta da sua família e muito menos está disposto a dar uma 2ª oportunidade à relação.
Depois isto torna-se num ciclo vicioso igual a tantos outros que se vê por aí em que acaba com o marido a agredir fisicamente a mulher. Fuja disso. Ele não é e não será o ultimo homem na terra.
Pelo que entendi, tem receio dele e é refém do poder económico dele também. Mas pense na sua filha e no mal que este ambiente familiar lhe poderá provocar. Procure ajuda, um familiar, um amigo mas não se acomode à situação porque está visto que não melhora.
Força e boa sorte.
A minha opinião é igual às anteriores - sair dessa relação o mais depressa possível, embora tomando precauções. Pode contactar a APAV e pedir conselhos, eles estão habituados a este tipo de situação e podem ajudar a definir os passos a seguir para melhor a proteger e à sua filha. Para evitar a guarda conjunta terá de provar que ele não tem idoneidade moral para ficar com a menina a meio tempo, mas isso já é outra questão. O facto de expressar medo de o deixar já revela como a sua situação é grave. Não se acanhe e comece por desabafar com alguém da família ou com um amigo, isso não é vida.
Olá Miranda,
Infelizmente passei por isso e um bocadinho mais...
Compreendo bem quando dizes que as agressões psicológicas estão bem presentes …
A seguir às agressões psicológicas vem as físicas. Arrasam-nos com a autoestima e segurança!
Sê corajosa!
O que fiz foi reunir condições para sair de casa com os meus filhos (ainda bebes), falei com os meus pais (que nem imaginavam) e sinceramente não foi necessário muita logística, agarrei em três sacos de viagem e coloquei o essencial. Estive 4 meses em casa dos meus pais até alugar um apartamento pertinho deles. O que me faltou depois fui comprando aos poucos.
Logicamente que pensei que o mundo tinha acabado, sentia-me como se estivesse sozinha no mundo. Acima de tudo sentia-me muito, muito assustada, traumatizada e insegura.
Com muito medo das ameaças ... enfim, imaginas...
Mas aquela sensação de adormecer com paz com os meus anjos 
fez com que me sentisse cada vez melhor, mais forte e destemida. Com a certeza que estava no caminho certo, pensava muitas vezes e ainda hoje penso, como demorei tanto tempo a tomar a decisão?
Resumindo muito, para dar espaço à história feliz... Embora me sentisse cada vez melhor, durante meses não saí de casa a não ser para trabalhar e coisas essenciais.
Dizia eu que homens não entravam na minha vida! As minhas portas e janelas estavam fechadas!
E não é que entrou?
Agora, dois anos depois, estou a 1 mês de casar novamente, feliz, a ser tratada como todas nós merecemos, com respeito! Compreensão! Com Amor e Admiração.
Tenho uma vida comum, como tantas outras raparigas têm… eu é que não sabia que a vida comum era assim…
Qualquer coisa que precises avisa ...
beijos e boa sorte!
Sou daqueles que penso que as agressões psicológicas deixam marcas mais profundas que as físicas. Parece-me que existe aí uma situação de dependência económica o que complica ainda mais as coisas.
O que é certo é que essa relação já está acabada e acho que o melhor é arriscares e ires embora. Entendo que isto pode ser fácil de dizer para quem está de fora, mas acho que é preferível viver com um pouco de dificuldades mas livre e dono do seu destino.
Deves encontrar uma maneira de te veres livre disso, tipo sair de casa, pedir o divórcio e estabelecer um acordo em tribunal na questão da filha.
Mas não sei, desejo-te sorte e que possas daqui a uns tempos ser feliz sozinha ou com alguém que te ame de verdade.
Filhinho da mamã, e só se consegue emancipar, quando descarrega as suas frustrações na mulher... tipico ~X(;
E depois há mães que não sabem respeitar o espaço dos filhos, e que os filhos têm que fazer as suas vidas com as mulheres e não com elas...
nunca vivi uma situação dessas, não consigo entender como alguem se consegue sujeitar a semelhante vida, eu preferia viver nem que fosse debaixo da ponte ao ter de suportar tal cruz, principalmente por causa da minha filha, jamais sujeitaria um filho meu a essa humilhação, guerra e violência... ainda sugeriste terapia de casal???? estás a precisar mesmo de ajuda rapariga, sai dessa casa e segue a tua vida com a tua filha
A minha opinião é a mesma que todos já deram. Essa vossa relação está desgastada e mais, ele não te merece, porque quem faz isso a uma mulher ou vice-versa, não tem carácter nenhum.
Lembra-te de uma coisa, tu não te podes anular como mulher, tens que ser mais forte do que isso erguer a cabeça e olhar por ti e pela tua filha, tu és superior a ele a à mãe dele (está visto que ela tb não tem o minimo de carater).
Para o teu bem estar e da tua filha, fala com os teus pais e pede-lhes ajuda, nunca é tarde para recomeçar a vida e acredita que ainda podes vir a ser muito feliz. Eu também fui deixada pelo meu ex marido, no final da gravidez, quando mais precisava dele, chorei muito, sofri e custou bastante. Mas um dia olhei-me ao espelho e prometi a mim mesma que me ia erguer, pelo bem dos meus 2 filhos. Peguei em tudo o que tinha dele em casa e entreguei na casa da mãe dele, avisei-o via mail (ele está em frança). A mãe dele ficou a olhar para mim com cara de estúpida e ainda me perguntou se eu tinha a certeza de que queria o divórcio! A minha resposta foi: "Não sou um boneco que se usa, deita-se fora e depois recicla-se. Sou eu e para mim ou é pão ou é queijo".
Conclusão, sou muito feliz neste momento (já passou um ano desde todos os acontecimentos) e ele está na merda. Mais, descobri que a mãe dele para mim fazia uma cara e depois era outra. Ele contava tudo sobre o nosso casamento e o mais grave é que ela tenta pôr o meu filho mais velho contra mim. Infelizmente o tiro sai-lhe pela culatra.
Miranda Silva, segue em frente, ama-te a ti própria, para que possas estar bem com a tua menina. Não te submetas a ele, porque ele sabe que tu vais andar a mendigar segundas oportunidades e tu não podes ser assim. Vai em frente, se ele quer o divórcio dá-lho na boa e não mostres medo. Se ele te gritar novamente, despreza-o. Tu és superior a eles e às vezes o nosso silêncio perante reações como a dele é a nossa melhor arma!
Olá Miranda,
Infelizmente passei por isso e um bocadinho mais...
Compreendo bem quando dizes que as agressões psicológicas estão bem presentes …
A seguir às agressões psicológicas vem as físicas. Arrasam-nos com a autoestima e segurança!
Sê corajosa!
O que fiz foi reunir condições para sair de casa com os meus filhos (ainda bebes), falei com os meus pais (que nem imaginavam) e sinceramente não foi necessário muita logística, agarrei em três sacos de viagem e coloquei o essencial. Estive 4 meses em casa dos meus pais até alugar um apartamento pertinho deles. O que me faltou depois fui comprando aos poucos.
Logicamente que pensei que o mundo tinha acabado, sentia-me como se estivesse sozinha no mundo. Acima de tudo sentia-me muito, muito assustada, traumatizada e insegura.
Com muito medo das ameaças ... enfim, imaginas...
Mas aquela sensação de adormecer com paz com os meus anjos
Resumindo muito, para dar espaço à história feliz... Embora me sentisse cada vez melhor, durante meses não saí de casa a não ser para trabalhar e coisas essenciais.
Dizia eu que homens não entravam na minha vida! As minhas portas e janelas estavam fechadas!
E não é que entrou?
Agora, dois anos depois, estou a 1 mês de casar novamente, feliz, a ser tratada como todas nós merecemos, com respeito! Compreensão! Com Amor e Admiração.
Tenho uma vida comum, como tantas outras raparigas têm… eu é que não sabia que a vida comum era assim…
Qualquer coisa que precises avisa ...
beijos e boa sorte!
Passei exactamente pelo mesmo que a Nectar.
O meu ex-marido fez-me a vida num inferno e o que fiz foi arranjar força e coragem, empacotei o essencial(enquanto ele estava no trabalho) e fui para casa dos meus pais.
Dizia que nunca mais deixaria que um homem se aproximasse de mim, mas a verdade é que conheci o meu actual marido e hoje sou muito respeitada.
Quanto aos traumas é um processo longo, ainda hoje passados 7 anos tenho traumas que continuam presentes.
Muita força, coragem.
Não sei de onde és mas se precisares de algo que eu possa ajudar, contacta-me.
Beijinho *
Se queres que te diga, isso não vai melhorar. A partir do momento que ele perde o respeito, esquece. Por mais que oportunidades, por mais que tentes, ele vai voltar à faceta mais agressiva dele, mesmo que sejam uns palavrões, não interessa!! Vai sempre acontecer e sei bem do que falo, porque eu também perdooei muito e nada mudou.. E toda a gente é assim.. O mal é admitir uma vez e pensar que as pessoas não voltam a fazer. Se tiveres hipotese, sai desse ambiente que só tem tendência a piorar. E o resto, já todos disseram tudo aqui!!
Eu tbm estou numa situação mais ou menos assim pois acho k o m companheiro esta comigo só pk do sexo regular e k cuido da casa e ajudo a pagar as contas ... De resto a primeira hipótese deita me a baixo tudo o k esta mal a culpa é minha.
Ex ele exige k a casa esteja limpa mas tira a roupa e deixa no xao quando come não sabe limpar o prato etc etc mas se eu m distraio é literalmente o fim do mundo pois são berros a traz de berros k fico com medo até de me bater. Ta smp a controlar tudo pk diz k não sei fazer nada só sabe mandar mas quando as coisas aparecem feiras fui eu que as fiz mas ele por mandar pensa k é ele o mais responsável. É tão picuinhas que tidas as x que utilizo o carro vai ver se o risquei quanto gastei de gasolina a k velocidade média andei para dps xatiar me a dizer k ando rápido demais etc etc até disse k eu risco o manípulo da porta com as unhas!!! Eu sinceramnte tenho medo dele pois por qualquer coisa ele passa se e muito e quando vem cansado do trabalho desconta em mim e na nossa filha até ela tem bastante medo do pai . Não sei como fazer não queria viver assim mas não consigo sair dessa vida é k ja nem gosto del mas não sei porque não consigo sair deste ciclo. 
Eu tbm estou numa situação mais ou menos assim pois acho k o m companheiro esta comigo só pk do sexo regular e k cuido da casa e ajudo a pagar as contas ... De resto a primeira hipótese deita me a baixo tudo o k esta mal a culpa é minha.
Ex ele exige k a casa esteja limpa mas tira a roupa e deixa no xao quando come não sabe limpar o prato etc etc mas se eu m distraio é literalmente o fim do mundo pois são berros a traz de berros k fico com medo até de me bater. Ta smp a controlar tudo pk diz k não sei fazer nada só sabe mandar mas quando as coisas aparecem feiras fui eu que as fiz mas ele por mandar pensa k é ele o mais responsável. É tão picuinhas que tidas as x que utilizo o carro vai ver se o risquei quanto gastei de gasolina a k velocidade média andei para dps xatiar me a dizer k ando rápido demais etc etc até disse k eu risco o manípulo da porta com as unhas!!! Eu sinceramnte tenho medo dele pois por qualquer coisa ele passa se e muito e quando vem cansado do trabalho desconta em mim e na nossa filha até ela tem bastante medo do pai . Não sei como fazer não queria viver assim mas não consigo sair dessa vida é k ja nem gosto del mas não sei porque não consigo sair deste ciclo.
Sílvia, por si e pela sua filha procure ajuda! Não tem alguém de confiança - família, uma amiga? Contacte a APAV, eles podem ajudá-la a sair dessse inferno. Se não tem força suficiente para o fazer por si, faça pela sua filha - ela merece crescer de forma diferente e o sofrimento por que passa hoje vai deixar marcas para toda a vida. Tudo tem solução, mesmo que agora a vida sem ele pareça impossível.
boa tarde, a minha situação é um pouco diferente das historias relatadas neste topico mas tambem considero uma "agressão psicológica".Namoro com a mae da minha filha a cerca de 10 anos,tudo era lindo como e de esperar no inicio.mas desde que tivemos a nossa filha a relação ja nao é a mesma,ela pouco fala(tambem nunca foi de falar muito), diz que eu nao faço nada em casa ,que so refilo entre outras coisas.a meu ver muitas destas discussões que temos sao originadas por mentiras, umas pequenas outras grandes ,nao interessa sao mentiras que acabo por descobrir a verdade,a desculpa dela e que mente para nao criar mais discussões( LOL).ou seja vai criar um clima de instabilidade e de desconfiança .conclusao e normal que eu pergunte varias vezes a mesma coisa, por ela mostrar que esqueçe facilmente de coisas basicas que tem para fazer .eu nao quero ser o dono da razao ,mas tambem nao quero ser eu a dar o 1 passo em tudo coisa que ele nc provou saber dar.apenas um desabafo para os mais atentos.
#EU ACREDITEI EM TANTAS MENTIRAS,QUE HOJE ATÉ DESCONFIO DA VERDADE!
Pois realmente na parte das mentiras tens razão pk uma mentira é uma mentira mas aposto que ela não deve tar nada orgulhosa disso . Mas tbm já paras t para pensar o pk de ela estar menos comunicativa? Será que lhe das espaço e confiança suficiente para ela se abrir mais contigo se calhar ela precisa que sejas o melhor amigo dela k a oiças sem a julgar k a ajudes
quando tiver triste . Ela pode estar a sentir se sozinha ao teu lado.
Tbm já paras t para pensar se ela era assim antes de te conhecer ou se simplesmente por causa da tua personalidade forte demais ela se tenha anulado e adoptado essa postura contigo e se tornado uma pessoa mais fechada e desconhecida para ela mesma ela pode estar infeliz por não conseguir ser contigo aquilo que ela era antes ( mais faladora por ex).
Ja experimentas t ser menos exigente com el a e dar lhe realmente espaço para ela provar as coisas ? É k se calhar das mas ao mm tempo estas a espera com sete pedras na mão k ela falhe e ela devido a pressão k sente acabe por falhar as vezes.
Experimenta ser amigo de verdade dela perguntar como foi o dia dela o k lhe faz sentir triste , ouve , dá o teu ombro, compreender mais, aceitar mais as x é isso k é necessário para ela voltar a apaixonar se por ti . Mas tens k fazer isso smp sempre independentemente de discutirem as x mas fa-la perceber k pode contar mais contigo como o melhor amigo.
Em primeiro lugar, obrigada a todos por responderem ao meu desabafo.
Saí de casa em Agosto, fiz tudo sozinha, arrumei e empacotei as minhas coisas, contratei uma empresa de mudanças e saí daquele inferno.
Adoro o meu apartamento, adoro estar lá e finalmente sentir PAZ.
Tenho a custódia partilhada da minha criança. Custa-me, obviamente, mas estou LIVRE.
O terrorismo emocional ainda continua, desta vez por causa da criança. Quando algo lhe desagrada, envia sms ameaçadoras e agressivas.
Aos poucos, vou aprendendo a lidar com isto, com o medo que ainda tenho e que vai desaparecer, espero eu, com o tempo.
Tenho muita ajuda, família e amigos.
Agora posso falar com a minha mãe à vontade, dantes tinha que ir para a varanda. Vejo os meus pais diariamente e a minha criança, pela primeira vez em cinco anos, dormiu na casa dos avós maternos.
Mais uma vez obrigada pelas vossas respostas. O medo é uma prisão, e quanto mais medo tinha mais encarcerada ficava. Espero que tudo corra bem agora.
Miranda
Em primeiro lugar, obrigada a todos por responderem ao meu desabafo.
Saí de casa em Agosto, fiz tudo sozinha, arrumei e empacotei as minhas coisas, contratei uma empresa de mudanças e saí daquele inferno.
Adoro o meu apartamento, adoro estar lá e finalmente sentir PAZ.
Tenho a custódia partilhada da minha criança. Custa-me, obviamente, mas estou LIVRE.O terrorismo emocional ainda continua, desta vez por causa da criança. Quando algo lhe desagrada, envia sms ameaçadoras e agressivas.
Aos poucos, vou aprendendo a lidar com isto, com o medo que ainda tenho e que vai desaparecer, espero eu, com o tempo.
Tenho muita ajuda, família e amigos.
Agora posso falar com a minha mãe à vontade, dantes tinha que ir para a varanda. Vejo os meus pais diariamente e a minha criança, pela primeira vez em cinco anos, dormiu na casa dos avós maternos.Mais uma vez obrigada pelas vossas respostas. O medo é uma prisão, e quanto mais medo tinha mais encarcerada ficava. Espero que tudo corra bem agora.
Miranda
Belo exemplo!! 
os parabéns! Acho que foi a melhor decisão que tomaste tendo em conta todo o historial. Muitas felicidades e acima de tudo, não te deixes ir abaixo por causa de eventuais ameaças, ou humilhações. Há pessoas que só conseguem ser felizes assim, com base na humilhação, mas na realidade, essas pessoas são frustradas e infelizes.
Membro desde: 25.10.2008