Advogado ou pessoa com conhecimentos jurídicos disposto a dar um concelho? | A Nossa Vida

Advogado ou pessoa com conhecimentos jurídicos disposto a dar um concelho?

Retrato de Idri luna
14.12.2013 | 20:31
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Desde já agradeço a sua disponibilidade e peço desculpa, no caso provável de expor aqui pormenores em excesso.

Tenho 17 anos. Os meus pais estão divorciados à bastante tempo. Vivo com a minha mãe, desempregada há muito tempo pois nunca arranjou trabalho depois de deixar de trabalhar para cuidar de mim quando nasci (eu tinha um problema de saúde). Custumava ir a casa do meu pai nos fim-de-semanas, de duas em duas semanas, e um dia a meio da semana - como estabelecido na regulação do poder paternal. Esse esquema foi mudando, há vários anos que não vou durante a semana visto que vivo em casa da minha mãe em Lisboa e que o meu pai vive em cascais e não é muito prático. Mais recentemente tenho mesmo deixado de ir lá, mantendo algum contacto com ele indo lá almoçar às vezes. Ele está muito descontente com tudo isto, dizendo que se eu não cumpro o que está legalmente estabelecido ele também nao o fará é neste momento paga ainda à minha mãe a minha pensão de alimentos mas não paga as restantes coisas estabelecidas, como questões de saúde.

A questão é mais complexa. Eu parei um ano de estudar aos 15 anos devido a um quadro depressivo grave e não fui à escola durante um mês no ano passado pelas mesmas razões tendo no entanto passado de ano com uma média de 18 em 20. Em junho fui apanhada pela polícia com cerca de 7gr de haxixe, não ficarei com cadastro, o registo no ministério público será eliminado em menos de um ano se eu cumprir 80 horas de serviço comunitário. Eles sabem há muito que consumo cannabinoides, tentando sempre impedir.me e atribuindo as minhas depressões a esse consumo. Depois de ser detida começaram a fazer-me Análises regulares à urina e eu deixei de consumir até à pouco tempo, parei durante 4 meses, mas tendo as últimas análises vindo positivas ameaçam internar.me e mudar.me de escola, num ato incalculado de saturação sai de casa sem dizer nada, mandando uma mensagem apenas à noite a dizer que ligava no dia seguinte, no dia seguinte localizaram-me e foram buscar-me antes de eu lhes ligar. Estão neste momento a impedir.me de frequentar as aulas pois afirmam que tenho problemas de adição. A minha mãe afirma que ou vou para casa do meu pai ou sou internada e o meu pai, sem se declarar claramente acerca do assunto, não quer que eu vá para sua casa viver.
O meu pai tem alguns problemas com álcool que originaram o abandono do lar conjugal por parte da minha mãe, é um homem com tendências violentas apesar de nunca me ter agredido fisicamente. Acho que já agrediu a minha mãe, não podendo ter a certeza disso pois nada é claro na minha família. A minha mãe viveu numa depressão profunda depois da separação e não é, pelo menos ao meus olhos uma pessoa estruturada. Visto que também o seu próprio pai tinha problemas com álcool e acabou por se suicidar pouco antes do divórcio a questão das adições é um tema que faz com que dramatize todas as situações relacionadas com consumos. Vê-me como uma toxicodependente e nunca meu deu liberdade, nunca sai a noite, não me deixa andar sozinha, apenas este ano andei de transportes regularmente com a sua autorização. Bateu-me várias vezes e disse coisas piores do que isso, disse que fui a culpada do divórcio, do seu desemprego entre muitas outras coisas. Tive uma infância na minha opinião nao muito fácil, posso perceber que muita gente veja isto como uma revolta estúpida adolescente mas a verdade é que estou saturada de controlo constante e desta destruturaçao que põe em risco o meu desenvolvimento normal e quero sair de casa o mais rápido possível nao querendo no entanto comprometer os meus estudos, que tenciono continuar para faculdade e mestrado integrado.
O meu pai, apesar de ninguém saber ao certo o seu rendimento (sei que já foi em tempos 8 mil) é presidente da holding de uma empresa e tem poder económico. A minha mãe não recebe pensão de alimentos do meu pai para si, recebe 750€ relativamente a mim e o mesmo montante relativo ao meu irmão mais novo, perfazendo um total de 1500€.
Estive a informar-me mas a questão ainda me parece pouco clara e por isso peço a sua opinião. Ao perfazer os 18 anos penso que se continuar a estudar, mesmo saindo de casa, ele terá de me dar uma pensão diretamente a mim. Mas não sei como funciona, quais são as probabilidades e tenho medo que devido ao seu poder económico consiga não me pagar nada ou ainda declarar-me incapaz para tomar conta de mim mesma. Neste momento também não sei até que ponto é que me podem manter afastada da escola, estando eu dentro da escolaridade obrigatória.

Obrigada desde já pela sua disponibilidade, não tenho qualquer outro modo de receber uma opinião jurídica. Desculpe o texto gigante, espero que não seja inapropriado. Desejo-lhe as maiores felicidades.

Ps: desculpem estar escrita no singular, agradeço a todos qualquer ajuda


Retrato de Bxuxas
Seg, 16/12/2013 - 10:02
Bxuxas:
Membro desde: 30.04.2012

Antes de tudo. Drogas não é solução.

18 anos, não é a idade de maturidade. A maturidade, possivelmente já a tens, passas é a ter reconhecimento jurídico para determinadas acções.
A partir deste momento, podes reclamar o valor que a tua mãe recebe para ti e gerir da melhor forma, enquanto estudares.
Pelo que descreves, viver sozinha não me parece a melhor solução, viver com o pai, talvez.
Conheço um caso pessoal, em que foi uma boa alternativa.

Não tenho uma solução para ti, mas partindo do meu exemplo, filho de pais separados, sim porque para divorciados era necessário terem casado, segui uma vida "normal".
Foi também necessário saber escolher as companhias.

Junta-te aos bons e és um deles, junta-te aos maus que és pior do que eles.

Retrato de Idri luna
Ter, 17/12/2013 - 22:58
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Obrigada João.. Estou neste momento a tentar
mudar-me para casa do meu pai, espero de facto que
resulte mas com uma madrasta que não me quer
lá dúvido que a casa vá ter um bom ambiente.
Drogas não é solução não... Mas, não tentando legitimar,
Erva não é o mesmo que coca. Obrigada mesmo pela
resposta. Vou refletir sobre esse provérbio, nunca o
conpreendi totalmente..

Retrato de Bxuxas
Qua, 18/12/2013 - 09:56
Bxuxas:
Membro desde: 30.04.2012
Idri luna wrote:

Obrigada João.. Estou neste momento a tentar
mudar-me para casa do meu pai, espero de facto que
resulte mas com uma madrasta que não me quer
lá dúvido que a casa vá ter um bom ambiente.
Drogas não é solução não... Mas, não tentando legitimar,
Erva não é o mesmo que coca. Obrigada mesmo pela
resposta. Vou refletir sobre esse provérbio, nunca o
conpreendi totalmente..

Tens razão no que referes às drogas.
Grave mesmo, é a dependência das mesmas.

Boa sorte. A vida não está fácil, mas és jovem e o mundo está cheio de oportunidades.

Retrato de Idri luna
Qui, 19/12/2013 - 02:44
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Smile obrigada, sinceramente

Retrato de csofia_
Qui, 19/12/2013 - 03:28
csofia_:
Membro desde: 19.12.2012

Olá,

No meio de um ambiente familiar tão destruturado, causou-me algum espanto saber que passaste de ano com média de 18.
Sinceramente? Se fosses viver sozinha, sem a influencia da tua mãe, talvez te sentisses melhor, e tomasses melhor conta de ti, porque ambição para a tua vida tu já tens. Acredito que saíres desse ambiente negativo também te ajudasse a largar a erva (que sim, nao é grave, eu própria ja fumei, mas não querendo parecer chata, acho que todas as drogas têm influencia permanente negativa na nossa cabeça).

Mencionaste no texto que deixaste de visitar regularmente a casa do teu pai, e suponho que haja uma razão emocional para isso.

A faculdade exige bastante e sinceramente, não me arriscava a tentar tirar um curso quer na casa da tua mãe, quer em casa do teu pai, porque duvido que vás ter paz interior para isso. O ideal seria nessa fase da tua vida estares afastada de ambos.

Atenção que muito provavelmente terias bolsa na faculdade, e alojamento.

Retrato de Idri luna
Dom, 22/12/2013 - 09:18
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Pois, de facto a questão da média é um aspeto que surpreende
muita gente, foi à custa de muito... Dias sem dormir e bastante
Trabalho e nisso de facto eu recorria à erva para me manter
Acordada e focada (pode parecer estranho mas tem esses efeitos
Em mim, entre outros).
E estou de acordo no ponto de que a erva e todas as drogas fazem
Mal, não sou o tipo de pessoa que não aceita esse facto.
Deixei de ir para casa do meu pai porque ele vive longe e porque
Nunca foi um pai muito presente, para além de eu não me entender
Com a nova mulher dele e de ser complicado andar sempre de um lado
Para o outro. Também não considero que viver com qualquer um deles
Seja estruturante e positivo mas neste momento não tenho outra hipótese.
Neste momento irei provavelmente para casa do meu pai e estou com alguma
Esperança que corra bem. E se me aguentar durante mais dois anos e ganhar
alguma confiança da parte dele e conseguir manter as notas é provável, com a
Ajuda monetária maioritariamente do meu avô paterno e eventualmente alguma
Do meu pai, que consiga ir estudar para fora.
Talvez conseguisse uma bolsa, mas para além de não ser muito fácil nao poderia
De maneira nenhum ter acesso ao mesmo tipo de ensino. E em relação à pensão
Eventual de alimentos que ele teria de me pagar, pelo que tenho investigado, não é
Clara e eu nunca conseguiria que me desse uma quantia que desse para me sustentar

Obrigada pela sua resposta, honestamente Smile

Retrato de csofia_
Dom, 22/12/2013 - 11:28
csofia_:
Membro desde: 19.12.2012

Olá outra vez,

também tive uma média alta no secundário, mas um ambiente familiar sossegado foi determinante para isso. Daí alertar para a necessidade de haver paz quando chegar a faculdade, porque será ainda mais mais desafiante.
A ideia de ir estudar para fora, sinceramente, é excelente. Smile

Retrato de Idri luna
Seg, 23/12/2013 - 15:20
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Eu percebo, um bom ambiente familiar deve
Ser uma grande ajuda. A verdade é que estou
Habituada a não o ter e para mim não é determinante
Para um bom rendimento escolar. Há também que
Notar que passo no mínimo dez horas por dia fora de
Casa, a maior parte desse tempo estou na escola.
Gostava de facto imenso de estudar fora, em Londres,
Mas isso depende do apoio econômico da minha família
E eu ainda estou no 11o ano.

Retrato de dedinho
Qui, 26/12/2013 - 17:16
dedinho:
Membro desde: 27.01.2009

ATENÇÃO, que anexaste o documento errado!

Retrato de Idri luna
Sex, 27/12/2013 - 03:29
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Olá Maria. Agradeço a sua resposta.

Eu acredito que consigo parar, fi.lo durante quatro meses sem grande dificuldade. Durante esses quatro meses ou mais as análises vieram limpas e a confiança que me deram foi jantar fora duas vezes e ter um passe para transportes(para ir casa-Escola escola-Casa)
eu voltei a fumar como modo de escape. Pode parecer mimado mas sabe, é insuportável nao ter um segundo de espaço, de privacidade, revistam-me as coisas, localizam o meu telemóvel e lêm as minhas mensagens, o pouco dinheiro que me dão tenho de apresentar talões de tudo o que compro

Sei que há muitas coisas que tenho de mudar em mim .. Sei que Nao sou so eu a vitima. Mas preciso de algum tipo de estrutura aceitavel à minha volta e Nao estou a consegui-la

Esta mensagem esta pouco estrutura Porque a sua mensagem merecia mais tempo para pensar acerca dela e por isso peço desculpa. Mas obrigada por me fazer essas perguntas

Ps: enganou-se a anexar o decreto e se conseguisso pô-lo agradecia muito

Retrato de simplesmentemaria
Sex, 27/12/2013 - 09:52
simplesmentemaria:
Membro desde: 31.01.2012

Idri luna wrote: Desde já agradeço a sua disponibilidade e peço desculpa, no caso provável de expor aqui pormenores em excesso.

Tenho 17 anos. Os meus pais estão divorciados à bastante tempo. Vivo com a minha mãe, desempregada há muito tempo pois nunca arranjou trabalho depois de deixar de trabalhar para cuidar de mim quando nasci (eu tinha um problema de saúde). Custumava ir a casa do meu pai nos fim-de-semanas, de duas em duas semanas, e um dia a meio da semana - como estabelecido na regulação do poder paternal. Esse esquema foi mudando, há vários anos que não vou durante a semana visto que vivo em casa da minha mãe em Lisboa e que o meu pai vive em cascais e não é muito prático. Mais recentemente tenho mesmo deixado de ir lá, mantendo algum contacto com ele indo lá almoçar às vezes. Ele está muito descontente com tudo isto, dizendo que se eu não cumpro o que está legalmente estabelecido ele também nao o fará é neste momento paga ainda à minha mãe a minha pensão de alimentos mas não paga as restantes coisas estabelecidas, como questões de saúde.

A questão é mais complexa. Eu parei um ano de estudar aos 15 anos devido a um quadro depressivo grave e não fui à escola durante um mês no ano passado pelas mesmas razões tendo no entanto passado de ano com uma média de 18 em 20. Em junho fui apanhada pela polícia com cerca de 7gr de haxixe, não ficarei com cadastro, o registo no ministério público será eliminado em menos de um ano se eu cumprir 80 horas de serviço comunitário. Eles sabem há muito que consumo cannabinoides, tentando sempre impedir.me e atribuindo as minhas depressões a esse consumo. Depois de ser detida começaram a fazer-me Análises regulares à urina e eu deixei de consumir até à pouco tempo, parei durante 4 meses, mas tendo as últimas análises vindo positivas ameaçam internar.me e mudar.me de escola, num ato incalculado de saturação sai de casa sem dizer nada, mandando uma mensagem apenas à noite a dizer que ligava no dia seguinte, no dia seguinte localizaram-me e foram buscar-me antes de eu lhes ligar. Estão neste momento a impedir.me de frequentar as aulas pois afirmam que tenho problemas de adição. A minha mãe afirma que ou vou para casa do meu pai ou sou internada e o meu pai, sem se declarar claramente acerca do assunto, não quer que eu vá para sua casa viver.
O meu pai tem alguns problemas com álcool que originaram o abandono do lar conjugal por parte da minha mãe, é um homem com tendências violentas apesar de nunca me ter agredido fisicamente. Acho que já agrediu a minha mãe, não podendo ter a certeza disso pois nada é claro na minha família. A minha mãe viveu numa depressão profunda depois da separação e não é, pelo menos ao meus olhos uma pessoa estruturada. Visto que também o seu próprio pai tinha problemas com álcool e acabou por se suicidar pouco antes do divórcio a questão das adições é um tema que faz com que dramatize todas as situações relacionadas com consumos. Vê-me como uma toxicodependente e nunca meu deu liberdade, nunca sai a noite, não me deixa andar sozinha, apenas este ano andei de transportes regularmente com a sua autorização. Bateu-me várias vezes e disse coisas piores do que isso, disse que fui a culpada do divórcio, do seu desemprego entre muitas outras coisas. Tive uma infância na minha opinião nao muito fácil, posso perceber que muita gente veja isto como uma revolta estúpida adolescente mas a verdade é que estou saturada de controlo constante e desta destruturaçao que põe em risco o meu desenvolvimento normal e quero sair de casa o mais rápido possível nao querendo no entanto comprometer os meus estudos, que tenciono continuar para faculdade e mestrado integrado.
O meu pai, apesar de ninguém saber ao certo o seu rendimento (sei que já foi em tempos 8 mil) é presidente da holding de uma empresa e tem poder económico. A minha mãe não recebe pensão de alimentos do meu pai para si, recebe 750€ relativamente a mim e o mesmo montante relativo ao meu irmão mais novo, perfazendo um total de 1500€.
Estive a informar-me mas a questão ainda me parece pouco clara e por isso peço a sua opinião. Ao perfazer os 18 anos penso que se continuar a estudar, mesmo saindo de casa, ele terá de me dar uma pensão diretamente a mim. Mas não sei como funciona, quais são as probabilidades e tenho medo que devido ao seu poder económico consiga não me pagar nada ou ainda declarar-me incapaz para tomar conta de mim mesma. Neste momento também não sei até que ponto é que me podem manter afastada da escola, estando eu dentro da escolaridade obrigatória.

Obrigada desde já pela sua disponibilidade, não tenho qualquer outro modo de receber uma opinião jurídica. Desculpe o texto gigante, espero que não seja inapropriado. Desejo-lhe as maiores felicidades.

Ps: desculpem estar escrita no singular, agradeço a todos qualquer ajuda

independentemente do ano em que estiveres (tens o decreto em anexo). Sei que depois dos 18 anos podes pedir directamente no tribunal a pensão de alimentos ao teu pais mas como não sou advogada não sei em que moldes o teu pai é obrigado a tal. Compreendo quando dizes que és boa aluna e que gostarias de continuar a estudar mas também compreendo o ponto de vista dos teus pais quando dizem que és viciada e como tal esse facto poderá limitar-te o direito a receber uma pensão de alimentos.

Sim, é apenas haxixe como dizes mas eu já tive a tua idade e tive vários amigos que também começaram por dizer que era só haxixe e hoje já não são vivos.

Pelo que percebi és uma miúda inteligente ou pelo menos esforçada nos estudos, achas que não és capaz de deixar de fumar haxixe? Se não fores, achas que os teus pais não têm razão?

Se não lhes dás motivo de confiança é natural que eles não confiem, não achas?

Maria

Retrato de simplesmentemaria
Sex, 27/12/2013 - 09:52
simplesmentemaria:
Membro desde: 31.01.2012
dedinho wrote:

ATENÇÃO, que anexaste o documento errado!

Maria

Retrato de simplesmentemaria
Sex, 27/12/2013 - 10:04
simplesmentemaria:
Membro desde: 31.01.2012
Idri luna wrote:

Olá Maria. Agradeço a sua resposta.

Eu acredito que consigo parar, fi.lo durante quatro meses sem grande dificuldade. Durante esses quatro meses ou mais as análises vieram limpas e a confiança que me deram foi jantar fora duas vezes e ter um passe para transportes(para ir casa-Escola escola-Casa)
eu voltei a fumar como modo de escape. Pode parecer mimado mas sabe, é insuportável nao ter um segundo de espaço, de privacidade, revistam-me as coisas, localizam o meu telemóvel e lêm as minhas mensagens, o pouco dinheiro que me dão tenho de apresentar talões de tudo o que compro

Sei que há muitas coisas que tenho de mudar em mim .. Sei que Nao sou so eu a vitima. Mas preciso de algum tipo de estrutura aceitavel à minha volta e Nao estou a consegui-la

Esta mensagem esta pouco estrutura Porque a sua mensagem merecia mais tempo para pensar acerca dela e por isso peço desculpa. Mas obrigada por me fazer essas perguntas

Ps: enganou-se a anexar o decreto e se conseguisse pô-lo agradecia muito

Já pus o documento correcto. Compreendo o que queres dizer com o facto de teres a tua privacidade invadida mas os teus pais quando o fazem, fazem-no para o teu bem (pelo menos é o que eles pensam e o que parece). O problema é que quando se perde a confiança, depois é difícil recuperá-la e até agora não mostraste provas de a merecer.

Tens de fazer um esforço não pelos teus pais mas por ti! Fumares haxixe não é de todo saudável e o mais correcto. Parece uma saída fácil e quando se está sob o efeito dele o mundo é maravilhoso mas é momentâneo. Quando passa o efeito os problemas voltam e é como uma bola de neve, pois não se resolvem e só se agravam.

Compreendo que seja difícil para uma miúda (não leves a mal mas tenho idade para ser tua mãe) de 17 anos estar tão dependente dos pais mas sabes como é, dependes deles tens que te sujeitar.

Acho excelente a ideia de ires estudar para Londres mas lá está, só poderás ir se o teu pai te pagar a pensão. Não podes tentar obter um bolsa de estudo como já te sugeriram?

Maria

Retrato de Idri luna
Sex, 27/12/2013 - 19:26
Idri luna:
Membro desde: 14.12.2013

Tem razao.. Em tudo o que diz..

A questao é que duvido que a confiança deles Possa algum dia voltar a existir.. Estou cansada é essa a unica questao, estou exausta de estar no meio disto...

Sem conseguisse este ano manter a media do ano passaso talvez conseguisse uma bolsa Mas eles estao Neste momento a querer que eu seja internada Durante varios Meses e Apesar de passar de ano seria com notas mais baixas do que as que preciso.

Sei que isso nao existe propriamente, mas só queria ser uma miúda normal e feliz...
Já só estou a dizer coisas que não são nada, desculpe..

Obrigada e bom ano

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